sábado, 1 de outubro de 2011

ENDSTILLE - Infektion 1813 (2011)

Marco esta revolução de inspiração com um registo lindo e poderosamente espantoso. De certa forma, duvido que reconheçam o nome destes alemães, mas seja com for, apresento-vos um lançamento bastante esperado dentro mundo do Black Metal. O pessoal que estiver dentro do género, mais provavelmente, deve de reconhecer a sonoridade característica da banda e com isso dito (salientando) Endstille para mim são as lendas consagradas do Black Metal em termos de peso e ambiente e apesar de pouco (re)conhecidos, são características como a tal sonoridade puramente pesada que raramente se encontra no Black Metal, que os define. E vamos ser realistas, quando se fala de peso dentro do Black Metal, maior partes dos ouvintes relaciona logo o termo ''pesado'' com elementos um pouco entediantes como a guitarra distorcida, o pedal duplo constante, e o vocal (tipicamente) Fry que maior parte das vezes trazem nomes como Shaggrath, Abbath e Emperor Caligula à cabeça. Peso não é isso tudo... muito menos ''isso tudo'' completamente misturado. Peso no Black Metal é, normalmente representado pelo ambiente, seja deprimido, frio ou intenso como se verificou neste registo. E sim este álbum tem pedal duplo, guitarras distorcidas e vocais que podem lembrar Immortal, Gorgoroth e Dark Funeral... no entanto Endstille conseguiram ir muito mais além do que somente essas características conseguiam dar. Usaram-nas e com elas fizeram um álbum bastante pesado e mórbido. O conceito de peso nesta banda, é de longe, diferente do que se vê nas bandas mais reconhecidas. Dá para ver o talento e o esforço que foi incutido na produção deste álbum. É na minha opinião uma malha, e um clássico para futuras gerações. (8.7/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=no5YmG1wyZo
Link de download: https://rapidshare.com/files/933047319/E-I1813-2011.zip

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LÖBO - Älma (2009)

Boas pessoal, não tenho escrito há uma mão cheia de tempo, mas agora com estes novos reforços ao blog e ao ouvir este magnífico EP de uma banda setubalense, deram-me inspiração e vontade de continuar a contribuir para este blog que ajudei a criar.
Os Löbo não são deste mundo. Vivem noutro lugar e têm a capacidade de nos fazer uma visita guiada ao seu mundo, porém esse lugar está em cada um de nós, todos o sentimos mas não o vemos e esta banda é especial ao ponto de enriquecer o nosso interior. Paisagens negras, escuras como o bréu brotam da alta distorção e baixíssima afinação da guitarra, cada watt que sai dos amplificadores vai nos embrenhando num ambiente denso e nebuloso, deixando-nos a ouvir somente a música, somente o que ela representa e nos quer dar. É épico em "Aqui em baixo as almas medem-se com mãos cheias de pedras", explodindo na ponta final da música em grandiosas melodias quase sinfónicas e estabelece uma ligação com a música seguinte, "Carne e Sombra", a melodia continua pela música, minimalista como o Drone pede, sendo a guitarra habilmente usada para texturas e criação de ambientes, enquanto o sintetizador oferece a harmonia épica minimalista. O facto de não apresentar vocalista, ou seja, não apresenta sinais humanos na sua música torna a ainda mais deslumbrante como apenas com instrumentos se pode chegar ao mais profundo elemento da natureza humana e soar como algo espacial e abstracto. Saber que isto veio da cidade onde vivo e de onde tenho orgulho em viver faz-me sentir bem, temos talento e do bom! Aconselho vivamente aos amantes de Pós-Rock espacial e de Drone altamente minimalista. (9/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=CeiSmo54EIk
Link de download: http://www.mediafire.com/?gxn3mzwmlwy

quinta-feira, 28 de julho de 2011

RED FANG - Murder The Mountains (2011)

Hails pessoal do Rock N Roll... hoje com o ritmo de inspiração de música acompanhado com um pessoal do norte, trago-vos Red Fang. Uma grande promessa imergente do Stoner. E admito que é a banda que mais curiosidade me trouxe aos ouvidos nestes últimos tempos. Red Fang, americanos puramente Rockers da bebida e da corrida. Por outras palavras American And Proud. Já tendo lançado dois EP's juntamente com este registo de originais mais recente salientando, estão ascendendo cada vez mais na cena Stoner do underground. Guitarras distorcidas, e baixo puro.... difícil caracterizar com palavras compreensíveis... tem uma sonoridade difícil de aceitar mas ainda mais difícil de largar ou esquecer. Com rock n roll nas veias, quando vem a ritmo e a diversidade de riffs juntamente com uma distorção e incomunicabilidade de Stoner. Apesar disso, o álbum possui riffs originais, voz roca e limpa, bateria bem acentuada, baixo limpo e extremamente perceptível...... sem fim mesmo. Desde o principio ao fim que a completa desorganização e confusão mental....  se mistura com uma perfeição idealista musical. Aconselho fortemente aos fanáticos do Rock N Roll e dos Sludge/Stoner. Gostei muito! Vale a pena tirarem uma hora do vosso tempo, para ouvir e reflectir. (7.8/10)

AMON AMARTH - Surtur Rising (2011)

Boas metaladas. Desta vez decidi dobrar-me sobre aquela que é sem dúvida a minha banda de eleição. Falo dos Amon Amarth, que recentemente lançaram um novo álbum -  “Surtur Rising” e que já estão de data marcada ao nosso pais. Bem para ser mais preciso 2 datas sendo elas 1 de Novembro no Incrível Almadense e dia 2 de Novembro no Hard Club. Escusado será dizer que estes serão dois concertos imperdíveis. Quando ao novo álbum, 8º na contagem da banda que já soma 19 anos de existência, é de louvar, mais uma vez, o factor melodia, aliado à brutalidade, que estes senhores suecos já nos tem habituado ao longo dos tempos faz tornar pouco a quantidade de vezes que repetimos as musicas deste CD. Numa linha que junta o Death Metal Melódico, a mitologia nórdica, os Amon Amarth sabem precisamente o que fazer, juntando solos que ficam na cabeça, uma voz que assusta um baixo sempre presente e uma bateria que faz tremer tudo o que num raio indeterminável se encontra. Passando por temas como “Live Without Regrets” ou “A Beast I Am”, é notável um elevar de fasquia que este quinteto tem vindo a fazer. (9.5/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

MAEL MÓRDHA - Manannan (2011)

Boas metaladas. No segmento do que fiz, venho aqui mostrar uma banda cujo nome é estranho a grande parte dos ouvintes, mas que não é por isso que devem ser esquecidos. Mais uma vez falo de uma banda Irlandesa, compatriotas dos Primordial, os Mael Mórdha não deixa nada a desejar no que diz respeito a cena Folk/Doom metal. Embora um subgénero que à primeira vista nos encaminha para um oposto tão grande como a água e o fogo, eles aliam a melodia alegre e poderosa do Folk ao pesado e sentimentalista do Doom. Feitas as apresentações gerais, vou falar do último álbum desta banda. De seu nome “Manannan”, sucessor do” Gealtacht Mael Mórdha”, este álbum leva-nos através de uma viagem alucinante entre estados de espírito melancólicos, mas ritmados. Sem dúvida, um álbum que deve ser explorado, embora custe a primeira audição, tem pormenores interessantíssimos, que, quando o ouvido se habitua, facilmente chama por ele. Estão bem presentes os elementos Folk como a flauta, e um ritmo meio nórdico, e uma voz que embora pareça estranha se encaixa perfeitamente no panorama, assim como toda a enchente doom, leve mas agressiva. Mais um álbum, que feitas as apresentações e devidas caracterizações e observações certamente não passara despercebido. Também e de frisar que estiveram recentemente em Portugal, também em Outubro, também no Bracara Extreme Fest, onde qualidade e bom som foi palavra de ordem. (8.4/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

PRIMORDIAL - Redemption At The Puritan’s Hand (2011)

Boas pessoal da pesada… Recentemente integrado neste grupo de trabalho, que tem por base espalhar o terror e as metaladas a boa gente, venho aqui iniciar-me com um som um pouco fora do que se esta habituado a ouvir por terras lusas. Refiro-me aos grandes e já não muito novos Primordial. Eles que passaram por solo português em Outubro no “Bracara extreme Fest”,lançam agora um álbum digno do top dos álbuns lançados este ano, “Redemption At The Puritan’s Hand” chega e arrepia do primeiro ao último minuto. Começando na “No Grave Deep Enough”, que mostra o inicio de umas boas horas que, quem gosta, vai ficar a ouvir este novo álbum, até”Death Of The Gods”, temos um segmento daquilo que já era de esperar, qualidade, perfeição e Primordial, se é que este último não resume tudo o resto. Quatro anos após o lançamento do álbum To “The Nameless Dead” e dezoito após o seu surgimento, ainda hoje estão visíveis, numa escala planetária, o conjugado entre Black Metal, o celta e o Folk, que muito contribuem para este género tão especial, e ainda os temas chave, que desde os primórdios até agora tão bem conseguidos como a História, a Mitologia e o Paganismo. Um álbum digno de ter junto da nossa biblioteca, não só virtual, mas táctil. (9.3/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BOAAAAS!!!!

Meu pessoalzinho do Metal, como vai? Já há um tempo que não falo convosco a este nível.

Passo por aqui, para abrir INSCRIÇÕES para quem estiver interessado em pertencer aos The Rednecks Horizon. 

E estou-me a referir a divulgação de bandas locais e reviews de álbuns. Nada de mais!

Requerimentos:
-Vocabulário minimamente equipado
-Gosto muito variado dentro do Metal
-Sentido de respeito musical desenvolvido

Quem estiver interessado que comente esta postagem a notificar-nos. Digam porque é que acham que merecem e porque é que querem entrar  :)

FORÇA NISSO pessoal. Peço a vossa colaboração e divulgação do Blog :D 


Abraços João Faritas \m/

sábado, 16 de julho de 2011

ALL SHALL PERISH - This Is Where It Ends (2011)

Bem pessoal, já há muito que tenho esperado e rezado pela chegada deste álbum. E deixem-me que vos diga... vou arriscar mas não me vou arrepender: O MELHOR DE 2011!! Tem basicamente tudo que se encontra no Metal de hoje em dia. Aproveito e deixo aqui salientado... que devo de aproveitar esta tarde para fazer umas reviews. Por isso estejam de olhos abertos. Muitos conhecem perfeitamente esta banda, tal como aqueles que desconhecem-na. All Shall Perish, californianos. Imediatamente rotulados como Deathcore puro a partir do primeiro registo, Hate War Revenge. Uns anos depois lançam The Price Of Existence, o álbum que mais marcou a presença e existência da banda. Puramente melódico possuindo uma estrutura instrumental muito intrínseca. Um álbum cujo rótulo se mostrava Melodic Deathcore. Um ano depois, após fortes e acentuadas digressões por volta do mundo.... uma delas (e isto é muito interessante até) sendo na Sibéria. E foram, pelo que pesquisei, a primeira banda Americana a fazer digressão na Sibéria. Não tenho a certeza se essa digressão se realizou depois do The Price Of Existence ou depois do Awaken The Dreamers. Seja como for, Awaken The Dreamers foi o álbum que fez a banda ganhar MUITAS oportunidades, novos contractos, novos sítios onde tocar... etc. Foi um álbum que para além de ter aberto várias portas à banda foi um álbum que presenciou muita técnica, talento e agressividade. E tudo que esteve no passado da banda, elementos que se presenciaram no Hate, Malice, Revenge, The Price Of Existence e Awaken The Dreamers encontram-se muito densos neste álbum. E é isso que adorei deste álbum. 

Com um line-up de músicos ligeiramente diferente... mas ainda muito bem equipado. (ordem de esquerda para a direita): Mike Tiner- Basssssssss; Hernan ''Eddie'' Hermida- Vocals; Francesco Artusato (Hiss Of Atrocities)- Solo Guitar; Adam Pierce (Sea Of Treachery)- Drums; Ben Orum (Antagony)- Rythm Guitar. Apesar do line-up diferente... a sonoridade do álbum está tal e qual como a dos álbuns anteriores. Está simplesmente incrível. Os vocais agressivos do Eddie predominam-se em quase TUDO! Seja em High-Pitch Scream, Growl, Deep Growl, Cleans.... incrível. Até na linguagem varia. As letras também se demonstram bastante poderosas sinceramente. As guitarras criam a sonoridade característica da banda. Ben Orum executa os ritmos mais melódicos e rastejantes nas suas 8 cordas. Francesco, o shredder italiano da banda, domina e cria a melodia total do álbum. Os solos do italiano, faz me pensar que ele é o Super Mário da guitarra. Sendo ele um dos dois novos membros da banda. A bateria, conduzida por Adam Pierce também membro dos melódicos Sea Of Treachery. Foi um das aquisições poderosas da banda. Conseguiu sem dúvida comprovar muitos fãs da banda errados. Conseguiu e muito bem, superar-se ou igualar-se na velocidade, diversidade e originalidade que Matt (o antigo baterista da banda) possuía. Mike... reconhecido como o ''palhaço'' ou bêbado da bandas, um dos baixistas mais talentosos e marcantes no Deathcore de hoje. Consegue executar tão bem os ritmos, melodias e até solos no seu baixo de 5/6 cordas. Um line-up explosivo. Que mais posso dizer... eu pessoalmente adorei o álbum. Aconselho fortemente ao pessoa do Death Metal, Deathcore, Melodic Death Metal, Technical Death Metal a ouvir este agressivo e poderoso álbum. (9.3/10)

sábado, 18 de junho de 2011

WHITECHAPEL - A New Era Of Corruption (2010)

A era profetizada finalmente se ascende, o mundo corrupto que nós conhecemos irá conquistar tudo... e enquanto estamos vivos, teremos todos que gastar o nosso ar nas rezas para a nossa sobrevivência. Foi nisso que este álbum monstruoso se baseou. Violência, evolução corrupta, morte, políticos... compreendi isto tudo numa frase, provavelmente a minha estrofe favorita deste álbum todo: The most worthless creation of all, has finally devolved to something beautiful, nothing. E na minha opinião o conceito humano de corrupção/Apocalipse não vai mais longe do que Whitechapel conseguiram levar. No meu ponto de vista, esta banda está num nível de  austeridade musical muito difícil de superar também. O peso deste álbum consegue transmitir muito isso. É extremamente perceptível, salivante e acessível, as três guitarras ajudaram imenso para essa característica na sonoridade. Possui tantos belos, lindos e feios esta definição desumana do mundo e dos seu futuro. Produzido por um génio do Metal Extremo, Jason Suecof (Mutiny Within, The Black Dahlia Murder, Job For A Cowboy, Devildriver, The Autumn Offering....), tendo um par de pernas sem funcionar, mas com uma mente pesada de ideais na produção extrema. E conseguem adivinhar quem participou como special guests? Eu não conseguia.... Chino dos Deftones e Vincent dos The Acacia Strain. Dois vocalistas da sua própria culpa, com um talento incrível. Onze faixas de pura agressividade, peso e beleza. A bateria coexistiu-se de uma maneira muito monstruosa e cristal. Dá para ouvir cada um dos pratos e peles com o tom forte dos impactos das baquetas. As três guitarras tão bem tocadas e  controladas....... foram também um dos elementos que mais se destacaram. E admito com todo o orgulho...... não houve nem um Breakdown GENÉRICO, que se vê no Deathcore de hoje, e adorei essa ausência. O baixo destacou-se imenso na sonoridade, mais do que pensei até. Cinco cordas cavernosas sincronizadas com as guitarras num ritmo ligeiramente independente. E agora um Deus na minha vida: Phil Bozeman, um dos melhores (se não o melhor) vocalista dentro do Deathcore. Transmite Growls incrivelmente poderosos. E isso é sem mencionar a pronúncia incrível deste jovem. Tem um controlo de respiração brutal. O tom, o tempo..... simplesmente incrível  Pessoal não digo mais nada. oiçam o álbum pois, é uma besta de álbum. Vale a pena ouvir. WHITECHAPEL!! (9.3/10)

domingo, 12 de junho de 2011

MAN MUST DIE - No Tolerance For Imperfection (2009)

Como é que é pessoal, hoje estou aqui para vos mostrar uma banda EXTREMA no ponto máximo da definição extrema. Não são lá muito famosos, o que contradiz um pouco a qualidade e nível de produção do álbum em si. E isso foi uma das cenas que mais me impressionou. São pouquíssimo famosos, com relativamente pouco tempo de carreira, e conseguiram gravar um álbum com uma produção equivalente a bandas como Dimmu Borgir, Samael, Amon Amarth, In Flames.... Obviamente que adorei a qualidade, quer dizer, só há uma coisa no Metal que é ainda melhor do que o peso, a qualidade. E devo de salientar que a qualidade deste álbum fez-me acreditar na possibilidade de coexistir no futuro uma nova vertente no Metal denominada Death Metal|HD.  Um detalhe simplesmente lindo e poderosos, o facto de que não houve nem uma paragem de ritmo desde o principio ao fim. As guitarras predominaram-se na distorção mais que dura e forte. Distribuíram-se um pouco sobre todos os géneros no Metal extremo, dando um nível de variação instrumental mais sólido. A bateria foi o instrumento, que provavelmente, mais se salientou no álbum. Dá para ouvir os pratos e as peles, duma maneira tão cristal e transparente, parece que estamos mesmo no estúdio a ouvir a bateria. Obviamente que o que predominou foram os Blast Beats, de vez em quando, mudavam de tempo, mas a agressividade nunca mudava. Acompanhou perfeitamente a velocidade das guitarras. Os vocais para mim foram dos melhores que já ouvi no Metal, sem dúvida. Growls com um tom muito Low.... nunca na minha vida tinha ouvido cautelosamente um gutural tão poderoso como este. Também variou em certos momentos para High-Pitch, muito rasgado até, e com isso dito, começo a pôr o Corpsegrinder à parte.... isto sim é que é um gutural do diafragma. Ok pessoal, por agora.... aconselho fortemente ao pessoa forte do Death/Grind. MAN MUST DIE!! (7.9/10)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

DESTRAGE - The King Is Fat 'n' Old (2010)

Bem pessoal, apresento-vos outra maravilha rara do Metal. Uma das bandas com sonoridade mais weird e pesada (ao mesmo tempo) que já ouvi até agora. Primeiro que conseguisse encontrar um género que definisse a banda... ui ui. Infelizmente não consegui encontrar The Right One.  Mas vou simplificar um pouco a explicação da sonoridade instrumental. Tem uma bateria incrivelmente rápida, sobrevoando um pouco no território do Death Metal, mas com um ritmo mais ''Thrashado''. As guitarras conduziram o álbum todo sem qualquer vidro para partir. É claro que houve solos, semi-breakdowns, squeals, metalcore riffs, sweep picking... ATÉ dedilho na acústica. Impressionante. Acho que já perceberam porque é que é muito difícil de definir o género da banda. O vocal foi o que mais me impressionou, e eu próprio sendo um vocalista, dou grande valor às pessoas que conseguem manter um nível de variação e tempo incrível. Vocais limpos predominavam-se no falado, cantado e rock n roll. Os vocais agressivos espalhavam-se pelo High/Mid/Low Pitch Growls/Screams. Respeito muitíssimo este vocalista. Bem, não referi o tempo, nos tipos de vocais. Oiçam o álbum e reparem no tempo que ele põe nos vocais. Eu pessoalmente adorei o álbum. É certamente algo de raro. Adorei os vocais, as guitarras, a bateria, o baixo, o instrumental em conjunto, as variadas influências que se notaram ao longo do álbum. Aconselho a todos!! (8.3/10)

SHADE EMPIRE - Zero Nexus (2008)

Bem pessoal, hoje em dia ouve-se muito Melodic Death Metal. Bandas como In Flames, Dark Tranquility, Amon Amarth, Insomnium... (a lista continua) salientam esse género. E venho hoje introduzir uma nova vertente do Metal Extremo do futuro ao Blog. Apresento-vos Shade Empire, uma das bandas que introduziram esta vertente no Metal. Não são lá muito conhecidos, e por isso mesmo estou a falar-vos deles hoje. Este foi o ultimo registo lançado da banda, tendo já lançado cerca de 3 álbuns desde a sua formação. Tem uma sonoridade incrivelmente bem composta que até se torna mais atraente do que Melodeath. Como o género sugere, Shade Empire tocam uma variação intermitente de Melodic Death Metal sincronizante com Black Metal. A melodia raramente se encontra ausente na sonoridade. Há que salientar, também, a qualidade e produção do álbum: gigantesca. Os vocais predominam-se no ritmo Thrash com certos tons e pronuncias de Black Metal e de vez em quando dá para identificar uns vocais limpos ou cantados aqui e ali. As guitarras traçadas de Melodeath trazem então a fácil perceptibilidade da melodia, acompanhada com o ritmo da bateria bem assente na música. Bem pessoal, não sei que mais dizer. Adorei o álbum. Vocês devem de gostar. Aconselho perfeitamente ao pessoal fanático por Metal raro de encontrar. Apreciem!! SHADE EMPIRE!! (8.7/10)

domingo, 8 de maio de 2011

Bleed From Within + Hills Have Eyes + Before The Torn + Blame The Skies @Capricho Setubalense 29 de Abril/11 (Part2)

Bem pessoal, cá vai a continuação. Uma meia hora depois, já Blame The Skies tinham tocado. E estávamos todos preparados para sacrificar minimamente os nossos corpos pela música que amamos. Entro no recinto de novo, com o pessoal todo, e de repente oiço Dubstep... obviamente que fiquei histérico... e mal a distorção chutou.... a brutalidade física predominou a capricho. Estávamos todos juntos, a sentir os berros do Guilherme, a ouvir a distorção melódica das guitarras e a testemunhar o melhor Crabcore que alguma vez tínhamos visto. Obviamente que era contagiante, e depois de uma acordo com os amigos, Crabcore por parte do publico começava a ser obrigatório. A Last Nights Nightmare foi, é claro, a faixa que mais se salientou no concerto todo. Bem sem dúvida que foi dos melhores dos Before The Torn na Capricho até agora. O trabalho dos Before The Torn acabou então. Depois desta performance poderosa, todos descem e o divertimento social começa. Todos juntos como se fosse uma irmandade, a discutir, o que fizeram ou o que deviam de ter feito no moche. No segundo andar, ao pé do bar, só conseguia ver pessoal a hidratar-se fosse com cerveja, coca-cola ou água, estavam TODOS desidratados. Obviamente que eu lá tive que ir comprar logo duas garrafas de água de seguida.
Já depois de uns 10/15 minutos, já conseguia pressentir o vibe da agressividade e divertimento que ainda estava para vir. Subi mais uma vez lá para cima, e estava o pessoal todo pronto para os setubalenses Hills Have Eyes, incrivelmente a tocar exactamente antes dos Bleed From Within. Sendo os HHE a banda principal da cidade, o pessoal ia, obviamente, juntar-se todo, só para sincronizar o espírito todo de irmandade, amizade e música. Começa então o concerto... peso predominou por completo... sendo eu um grande fã dos HHE o sing-along tornou-se o principal motivo da performance. Para além dos HHE conseguia ouvir outra coisa...... as letras das músicas.... perfeitamente cantadas pelo público setubalense. Foi de facto um sentimento incrível. Todos abraçados, sempre com o fist-bump, High five, chest-bump, palmadas nas costas, pura amizade e fraternidade. Foi o que testemunhei. O concerto acaba com a Those Birds Won't Bother Us Anymore, um clássico na minha opinião, e sem dúvida a minha favorita deles. Três quartos da noite já tinham passado e estava toda a gente literalmente partida, e a banda mais agressiva ainda não tinha tocado. Mal desci para o segundo andar da capricho raparei que o pessoal estava todo sentado... e atenção, eu também estava obviamente, e nem sequer tinha participado tanto no moche. Sinal que tem sido uma noite brutal, cheia de two-step, amizade, fraternidade, música, peso e divertimento. Já há muito que a Capricho não recebia algo assim. Decido subir, novamente, já hidratado, cansado, e com pica de ver finalmente uma banda estrangeira no palco setubalense. Mal chego ao recinto, reparo nas gigantes bandeiras que tinham no palco, uma da cada lado, e a bateria gigantesca no meio. Começa então o peso. Difícil de caracterizar. Senti que nem metade de Setúbal estava na Capricho (por essa razão culpo a data que  tinha sido adicionada recentemente para Lisboa o que afastou minimamente muito pessoal de Setúbal. Mas pronto. Quem estava lá, era quem queria viver aquele sentimento, aquela agressividade, aquele peso... poderoso. Depois dos Blame The Skies, dos Before The Torn e Hills Have Eyes, dos quais tinham fornecido um concerto tão brutal, tinham somente nos preparado para aquilo que ia explodir no fim. Começou tal como concerto todo seria.... agressivo. E não consigo caracterizar lá muito bem a performance deles. Foi algo que nunca tinha testemunhado. Pah pessoal simples: vocal agressivo + guitarras distorcidas + bateria grande + volume alto = Capricho partida. Os vocais do Scott foram um High-Point para mim, sendo eu um vocalista reconheço a agressividade que o Scott tem dentro de si. As guitarras, típicas dos BFW extremamente melódicas, técnicas e muito distorcidas. Podendo ouvi-las até no meio da cidade de Setúbal. A bateria, foi sem dúvida O High-Point da noite. E sendo o n00b que sou, ouvi o meu primeiro Blast Beat ao vivo. Até porque não vou a muitos concertos deste escalão. Foi simplesmente brutal. Chega ao fim, e despeço-me do pessoal todo... acabo por me encontrar com Cláudio Da Silva, um bom amigo nosso do Porto, que (aproveito e deixo aqui já dito) em breve vai começar a ''trabalhar'' para os The Rednecks Horizon, e Scott juntamente com Martyn desceram para fumar o cigarro da noite, tivemos o grandesissimo prazer da falar um pouco com eles. Chegámos a tirar uma fotografia com o pessoal todo e tudo. E mais acima estão os autógrafos da banda inteira. Foi de facto uma noite para lembrar.

FIREWIND - The Premonition (2008)

Ora pessoal, hoje falo-vos de algo que raramente se vê neste Blog. E certamente que esta vai ser a primeira review de um álbum de Power Metal.... todo o Metal é bom, por isso vamos tentar abranger mais a variedade aqui por estas zonas. Para estrear o Power Metal aqui no blog, escolhi Firewind obviamente uma banda muito famosa, não sendo essa a razão pela qual escolhi este álbum, e extremamente talentosa. São bem reconhecidos pela melodia poderosa que criam, juntamente com aquele serenidade transmitida em forma de distorção por parte das guitarras. Bem pessoal tenho que admitir que estava mesmo a precisar de ouvir um álbum que tivesse somente vocais cantados. E vou ser sincero......... a voz de Apollo é simplesmente épica. Cantou com um timbre grave e uma amplificação tão limpa que até me levou a um certo estado mente, acompanhou muito bem as guitarras, sem dúvida. Outro membro a salientar, será obviamente, Gus G, nunca gostei muito da pessoa dele, não sei porquê, se calhar por causa do nome, mas não há como contrariar, ele é uma besta de guitarrista. Não há como negar, ele é sem uma ponta de dúvida, dos melhores guitarrista que estão por aí. E bem pode haver pessoal que pense que ele não merecia entrar na banda do Ozzy, mas na minha opinião Gus é de escalão mais que forte para isso. A bateria teve um ritmo extremamente acentuado no álbum, podendo incrivelmente, ouvir TUDO no Drum Set, seja pratos de choque, crash, ride, china, as peles então ouviam-se ainda melhor. O nível de Produção deste álbum é sem dúvida muito grande. O baixo esteve com uma medium-performance... quer dizer no power metal, esse detalhe é sempre o mesmo. Acho que já encontrei a palavra perfeita para ''classificar'' este álbum: Nostalgicamente Épico. Bem pessoal, que mais terei para dizer? Estes gregos são puras bestas no Power Metal... será que isso é sexy? Não sei, algumas das fãs femininas do Power Metal acham esta banda extremamente HOT, não que seja algo de relevante para a review mas achei importante partilhar-vos isto. Bem pessoal, oiçam, apreciem, até porque vale muito a pena. FIREWIND!! (8.3/10)

sábado, 7 de maio de 2011

STREET SWEEPER SOCIAL CLUB - Street Sweeper Social Club (2009)

Ora pessoal, hoje vos irei mostrar algo de tão poderoso, não no sentido de agressividade mas no sentido de respeito humano. Palavras tão significantes e revolucionárias. Para quem não conhece, Street Sweeper Social Club é um projecto paralelo de Tom Morello (RATM) e Boots Riley (The Coup). Há que abrir a mente para este tipo de cena. Não tenham nenhum preconceito em relação à parte do Hip Hop deste projecto. Quem ouvir activamente RATM vai sem dúvida nenhuma adorar este álbum. A base do instrumental é muito baseado nas raízes dos RATM mas o ritmo, a influência mais pesada de Rap e Funk, a calma mais notável fizeram deste, um registo incrível. Não lendário, mas algo para lembrar. Está repleto de malhas. À medida que uma malha acaba....... aparece outra. É simplesmente non-stop. Gosto muito, não por ser malhoso mas também algo extremamente ritmo e único. Pessoal imaginem esta combinação única: Guitar Skills do Tom Morello + Rap/Vocal Skills do Boots Riley + Jazz Drum Skills de vários bateristas + Smooth Basslines = puras malhas daquilo que se denomina Rap Metal. A guitarra distorcida de Tom conseguiu estabelecer uma incrível sonoridade de Parteeeh e de revolução.... obviamente aquilo que ele é conhecido por fazer. Totalmente sincronizado com o Bass forte e Deep do instrumental. O rap do Boots é incrível de facto. Tendo o tema predominante de revolução, anti-políticos e variantes. Por acaso as letras também ficam muito no ouvido, apesar de serem transmitidas rapidamente... sendo esse o ritmo ideal para as malhas no álbum. Levando a cena um pouco para a brincadeira, testemunha-se uns poucos Gang Shouts ao longo do álbum. A bateria foi sem dúvida um Ponto Alto para mim. Não houve nenhum baterista titular no álbum, até porque houve vários bateristas diferentes que participaram na gravação. Tendo quase todos uma forte influência e Background de jazz. Bem pessoal 'nuff said. Oiçam, escutem com atenção, e apreciem. É um álbum e pêras. É um projecto sem dúvida muito único. Let's FIGHT! Let's SMASH! Let's WIN! (7.9/10)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bleed From Within + Hills Have Eyes + Before The Torn + Blame The Skies @Capricho Setubalense 29 de Abril/11 (Part1)

Irei-vos contar uma história, de um dia que foi marcado como um dos maiores dias da Capricho Setubalense. O dia em que Bleed From Within invadiram o palco juntamente com bandas portuguesas e conseguiram dividir o recinto em meio. Esse dia foi dia 29 de Abril de dois mil e onze. Foi sem dúvida dos concertos mais intensos que alguma vez vivi. E hoje estreio-me nas reviews de concertos, a ver se consigo ter uma hipótese com sucesso em reanimar o Blog pela milionésima vez. Vou fazer disto algo de especial. Isto é a história do dia 29 de Abril. Tinha acabado de chegar da explicação e fui imediatamente mudar-me de calças para algo mais confortável e flexível, tomando em conta que teria que eventualmente me mexer mais tarde. Entrei no carro do meu pai, e ele incrivelmente lá me levou com o Luís aka Fóssil, para o MacDonalds, chegámos com a expectativa de o restaurante de Fast Food estar cheio de pessoal do Hardcore e do Deathcore... mas por acaso não estava. Aliás o vazio predominava o restaurante. No momento o tempo era a ultima coisa em que pensar. Decidimos esperar um bocado pelo Daniel aka Hertzel para que pudéssemos começar a jantar. Mal chegou, fomos imediatamente lá para dentro enquanto se falava da banda e das bandas da noite. Acabamos e encontra-mo-nos com um pessoal amigo mais consideravelmente o Ruben Carvalho e Alex Narciso juntamente com pessoal do grupo de amigos deles. Obviamente que o ''conviver com o pessoal'' foi o que mais predominou durante a noite toda. Seja para quem for. Fomos para a Capricho com uma ligeira chuva às costas e chegámos à porta no momento exacto em que os Bleed From Within estavam a descarregar a carrinha, eu obviamente que não perco outro segundo, perguntei imediatamente ''Hey guys, is it possible for me to Interview you guys?'' a resposta foi mais animadora do que pensei: ''Yeah sure, just not right now, we're gonna eat somethin' right now, but we can do it when we come back'' afirmou Scott com uma ligeira preocupação. Isso para mim foi o momento em que testemunhei uma vitória enquanto membro dos The Rednecks Horizon. Felicidade já englobava a noite, enquanto que o Daniel e o Luís estavam a trabalhar para a Capricho de maneira a terem um bilhete grátis, eu estava à espera do Miguel (RSI) para que fosse possível filmar a entrevista da melhor maneira possível, tomando em conta que Miguel tem uns certos dotes com a câmara, acho que ele foi a melhor escolha que eu podia ter feito para um trabalho deste. Encontrei-me com o Miguel então e falamos levemente sobre a entrevista, o volume da voz, o ângulo da imagem, a posição corporal... mais alguma coisa. Fui ter com a Ana Raquel, imediatamente 15 minutos depois João Medley aparece, todo ensopado, juntamente com Rafael (um grande amigo meu da minha escola) e daí fomos ter com os escoceses e rapidamente lhes entrevistei. É claro que o meu inglês estava longe do deles, mas creio que ficou bem no fim: http://youtu.be/-trv-IJsFIs?hd=1 Finalmente, o nervosismo ligeiro já tinha passado. Oiço a distorção das guitarras, e o instinto torna-se óbvio e instantâneo. A apressar a compra do bilhete, ando com um passo acelerado para o ultimo andar do edifício. Os Blame The Skies estavam somente a ''aquecer'' e entretanto o pequeno detalhe do convívio torna-se um Ponto Alto para o Concerto. Só vejo amizades aqui, cumprimentos ali, e puro divertimento. O concerto começa então. O pessoal ainda não estava totalmente motivado para se mexer. Estavam somente com vontade de apreciar uma banda de pequena escala quando comparada à cabeça de cartaz. Os Blame The Skies conseguiram executar as faixas todas, lindamente, há que salientar o instrumental extremamente sincronizado e muito bem treinado. Bem acho que por agora chega. Está na hora de me deitar. Pessoal, a inspiração está de volta. Por isso estejam atentos para a Part2 da review deste concerto. 

sábado, 23 de abril de 2011

BETWEEN THE BURIED AND ME - The Parallax: Hypersleep Dialogues (2011)

Bem pessoal, outra tentativa, esperemos não em vão, para reactivar este blog mais uma vez. E hoje tenho aqui algo, que simplesmente adorei. E até agora tem recebido um incrível feedback da media e dos fãs da banda. Estive provavelmente a ultima semana com o meu ouvido neste EP gigantesco em termos de estrutura, que me atraiu tanto. Não conheço muito as cenas antigas dos BTBAM mas pelo que sei este EP marcou uma grande mudança na sonoridade da banda, levando a cena Math mais para os campos de Progressive Death, mantendo ainda vestígios das suas raízes de Metalcore. O EP está incrivelmente bem produzido, construído e estruturado. Tenho então salientar que o EP tem somente três faixas, com o tempo de reprodução total de meia hora. Por isso não perdem nada em ouvir este EP simplesmente genial. O vocalista Thomas Giles, foi provavelmente o condutor desta genialidade toda neste álbum. Já vi criticas a algumas criações dele, inclusive o seu projecto a solo, que estão constantemente a caracterizá-lo como um génio musica. E depois de ouvir isto, tenho medo de dizer isto mas afirmo com todo o orgulho, Dream Theater ficou no seu canto. Tem tudo que implica para ser denominado genial. Tem guitarras distorcidas, melodia, agressividade, tem guitarras limpas, serenidade, tem tudo. E está tudinho tão bem colocado. E é por isso que a banda é famosa. Tem aquela capacidade de saber onde fica melhor o quê. O vocal também varia lindamente de agressivo para cleans. E quando digo cleans, não digo aqueles cleans típicos que se vêem no Metalcore, digo cleans daqueles muito bem cantados. Cada uma das faixas fala por si, seja em termos de agressividade ou de serenidade. Em todas testemunhei essas duas características, bem dividas e bem distinguíveis. Bem é tudo que tenho para dizer deste EP. Vou ver se ainda tenho mais alguma palavras para outra review depois desta. BETWEEN THE BURIED AND ME!! (9.1/10)

p.s. Para fãs de Gojira, Dream Theater, Protest The Hero, Opeth, Intronaut, Atheist, Augury, Becoming The Archetype..... 

Link de download: http://www.filesonic.com/file/r000216945/819029141/Between (carreguem no botão que diz Slow Download, mais abaixo na página)

sexta-feira, 15 de abril de 2011

INSOMNIUM - Across The Dark (2009)

Bem pessoal, espero que desta seja de vez. Quem não conhece apresento-vos, a minha favorita do Melodic Death Metal. E pelo que me veio a comprovar errado, eles são finlandeses. Apesar de terem uma sonoridade muito relativa ao Melodeath Sueco, Insomnium consegue retornar uma sonoridade inteiramente original e longe de ser genérica. Tem muitos riffs raçados do Melodeath mas coloca isso como base na sonoridade. Pegam em várias ideias e vão muito mais além de opiniões e ideologias na sonoridade. Cada música lá tem a sua melodia, harmonia e peso. Apesar do peso não se identificar muito bem, creio que a distorção das guitarras, os guturais poderosos, a bateria bem acentuada consegue trazer o que for preciso de agressividade e peso. Eles estão juntos desde 1997, relativamente tarde a todas as outras bandas de Melodeath, mas na minha opinião são uma das pioneiras do Melodic Death Metal actual. As letras predominam os temas de natureza, escuridão, dor, perda e muitos mais. Podemos dizer que executam-se a um nível natural humano. Bem pessoal há que salientar que cada música tem a sua serenidade respectiva. Na minha opinião este álbum teve um Vibe tão perceptível que apartir da primeira faixa comecei a sentir o humano dentro de mim. A agressividade também estava presente nos vocais, tomando em conta que foram maioritariamente guturais cavernosos que de vez em quando variavam para High-Pitch Screams ou para Low-Pitch Growls. Não ouvem nada como isto em outro lado do Metal. De vez em quando ouve-se uns cleans para estabelecer a harmonia, e creio que conseguem mesmo trazer uma calma mais natural à música do que o simples preconceito de genérico pode levar a pensar. Bem pessoal, que mais posso dizer, creio que vocês podem curtir deles. Quem ouvir muito Melodeath, de certeza que vai adorar estes gajos. INSOMNIUM!! (8.8/10)

domingo, 3 de abril de 2011

FOUR YEAR STRONG - Enemy Of The World (2010)

Bem vindos de volta pessoal, cá vou eu tentar acordar o interesse pelo blog mais uma vez, vou ver se consigo escrever mais umas poucas reviews neste momento. Ah e já agora a review do Moita Metal Fest será brevemente postada no Blog, por isso estejam atentos. Marco esta review com algo consideravelmente leve quando comparado às reviews que quase sempre se falam aqui. Na minha opinião, apesar de não ser um género pesado, este álbum transmitiu uma quantidade muito notável de peso e de hardcore, que para ser sincero foi o suficiente para me persuadir. E ainda bem que foi o que fez. Há quem utilize o termo Pop/Punk, mas durante o tempo que estarei nisto, nunca irei utilizar esse termo para estas bandas. Isso justifica-se pelo facto de eu não ser um grande ''fã'' de Pop. Porque não utilizar o termo easycore? Hm? Parece-me uma boa ideia. Bem para aqueles que não sabem literalmente nada dos Four Year Strong, eles são uma das bandas ascendentes do underground neste género de música. Tendo já conquistado vários fãs, estes jovens barbudos     
salientam um grande talento quando vêm a cantar, tocar, concertos, e até a fazer álbuns como estes. Estão juntos desde 2001 e já lançaram três álbuns desde aí. Este foi o último. Muitos consideram-no o melhor que já fizeram até agora. Bem há que salientar e salientar que os vocais são quase na sua totalidade cantados, e bem persuasivos para o sing-a-long também, e quando vem a vocal agressivos, o Tecladista consegue fornecer o necessário só para virar o bom humor para algo de explosivo. Qualquer faixa deste álbum se pronúncia como malha. Mas há uma que sobressaiu, pelo menos para mim, e foi logo a primeira faixa do álbum. As guitarras encontravam-se extremamente distorcidas, dando uma característica mais pesada ao Easycore (Pop/Punk). Fez-me repensar na possibilidade de o álbum ser de Metalcore. Mas nah! Apesar de não estar cheio de peso no conjunto, acho que as guitarras e os vocais agressivos conseguiram fornecer essa agressividade. A melodia, obviamente que predomina a sonoridade. Bem pessoal, aconselho fortemente esta banda. Quem for fã de hardcore tradicional, fraternal, melódico e ''Easy''então irá com todas as certezas, adorar esta banda e este álbum. OIÇAM! Vale a pena. (8.8/10)

domingo, 27 de março de 2011

CRUSHING SUN - Tao (2010)

Esta banda de Vila Do Conde está a receber os louros pelos 8 anos de trabalho que têm vindo a fazer. Começaram como Defuze em 2003, pelo que mudaram para Crushing Sun em 2004 e tem vindo a progredir para uma veia mais Death Metal com laivos progressivos. Este álbum, "Tao", é um álbum conceptual que remete para as sensações humanas. Esperamos portanto um álbum profundo, coeso, sentimental e muito fácil de ser apreciado. Grandes descargas de peso, melodia, experimentalismo e groove é o que se ouve nestes 11 temas, apenas tocados por 4 indivíduos (apenas um guitarrista, o que ao longo do álbum se vai estranhar, tal é a quantidade de pistas de guitarra que foram gravadas) que provam o seu bom background musical, com polirritmos e tempos estranhos reunidos em estruturas complexas e pouco ortodoxas a pender para uns Gojira (um dos riffs de "37+ Celsius" dá mesmo a impressão de ter vindo do "Flying Whales") , e a espaços a remeter para os Meshuggah (sem o minimalismo industrial dos últimos trabalhos destes). Considerado o álbum do ano de 2010 para muita gente, "Tao" promete dar que falar nos próximos tempos, e os Crushing Sun irão de certeza brindar-nos com muito boa qualidade num futuro próximo. Que venha o próximo álbum! (8.9/10)

domingo, 20 de março de 2011

DEEDS OF FLESH - Of What's To Come (2008)

Bem acho que já está na altura de renascer aqui as reviews e o The Rednecks Horizon. Peço mais uma vez desculpa pela grande quantidade de desinteresse que tem havido. Vou fazer o máximo para aumentar a actividade neste blog. E já que vou ter teste de português amanhã, desconhecendo a matéria que sai, mais vale aplicar a minha língua e vocabulário em algo que adoro, aqui está um bom exemplo disso. Bem cá vai... Deeds Of Flesh quem é que conhece estas lendas? Uau acho que a pergunta seria mais apropriada desta maneira: Quem é que não conhece Deeds Of Flesh não é? Quer dizer vamos ser sinceros, esta banda foi uma das grandes pioneiras na criação do Death Metal mais pesado da sua altura. Fundados em 1993 tendo desde a sua formação criado constantemente material pesado e pesado. Lançaram o primeiro EP em 1995 tendo a partir daí divulgado cerca de 7 álbuns de pura agressividade. Há que salientar o facto de ainda não terem parado. Bem vou-vos falar sobre Of What's To Come, o último lançamento de originais destas Lendas Brutais. O álbum tem na sua totalidade uma bateria, como hei de dizer? Rápida, difícil de acompanhar, agressiva e bem acentuada. As guitarras, tiverem na sua parte uma boa quantidade de solos, shredding e riffs completamente fora deste mundo. Como se agressividade por parte dos instrumentos não bastasse, a velocidade e poder dos vocais chegou. Um Low-Pitch Growl com um prioridade de pronuncia incrível, quase percebendo tudo, mesmo assim é raro perceber sequer metade do que um vocalista diz numa musica de Brutal Death Metal. O álbum está bem produzido e com uma quantidade de boas criticas em cima dele. O baixo lá acabou por entrar arrebentando tudo. E saliento ''arrebentando''. Bem que mais posso dizer. É um álbum pesado. Aqueles que conhecem bem a sonoridade desta banda sabem que Deeds Of Flesh são capazes de satisfazer qualquer necessidade de peso. Tomando em conta que são provavelmente a banda dentro do Brutal Death Metal mais original. Apreciem pessoal, oiçam e apoiem a banda! DEEDS OF FLESH!! (7.6/10)

quarta-feira, 16 de março de 2011

BEFORE THE TORN - THE SERPENT SMILE (2011)

Bem pessoal, para matar as saudades vou falar do álbum que mais deu que falar nos últimos meses no povo português! The Serpent Smile, eis está como todos nós sabemos Before the Torn, já estavam a trabalhar neste album há alguns tempos e sempre nós surpreenderam com as apresentações ao vivo de algumas das suas novas malhas.
Aqui fica um álbum definitivamente, definido por, MALHAS, são 10 faixas com riffs avassaladores, são 10 faixas com vocais tão bem conjugados quanto o ritmo da bateria.
Before the Torn, até como já foi referido na review do último album é uma das bandas mais conhecidas entre o nosso publico, tipicamente metálico com umas introduções à velocidade da luz. Sem dúvida este álbum irá marcar uma "geração". Confesso que ao início não me caia muito bem, até porque só conhecia uma das música "Fall Of Hope" e era engraçada mas nunca me chegou a bater no coração mas agora, com este novo álbum, todas as melodias batem e rebatem nos meus ouvidos, e seguem corpo dentro!
Banda que conseguiu subir a fasquia! Vou dar um exemplo de uma malha deste álbum "Last Night's Nightmare" com um início espantoso, raios partam os rapazes.
Bem, acho que por hoje é tudo. Aqui fica a minha proposta!
Vamos levar o METAL ao outro nivel. (9,2/10)

Link Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4hbFnsVi3hM
Link Download: http://www.mediafire.com/?23awyee1h4y02nd

domingo, 13 de março de 2011

EMIGRATE - Emigrate (2007)

RETURN!! Já não era sem tempo de uma review não é pessoal? Primeiro de tudo queria dar um pedido de desculpas por parte do pessoal TODO do Blog, por ultimamente ter coexistido uma certa quantidade de desinteresse e inactividade. Seja como for, vou fazer o meu máximo para haver mais actividade nesta página (na minha opinião) maravilhosa. E hoje tenho algo de bom, e provavelmente pouco conhecido, para vos mostrar. Quem tem Rammstein como banda favorita, tal é o meu caso, sabe que o guitarrista Richard Kruspe no intervalo dos Rammstein nos anos 2006/2007 forma um projecto paralelo denominado por Emigrate. Juntamente com membros de Clawfinger. E qualquer fã de Rammstein sabe um facto universal da vida... se um membro dos Rammstein criar outro projecto paralelo, obviamente que vai levar a sua parte da sonoridade    das músicas de Rammstein para o projecto. Foi o que aconteceu aqui. E mesmo tendo uma sonoridade bastante semelhante a dos Rammstein, admite-se que a originalidade na composição total é incrível. É um Metal notavelmente Industrial, com umas influências Alternativas. A sonoridade estava mais que bem composta. Aliás estava excelente. A guitarra maioritariamente distorcida e agressiva, dividindo os riffs Industriais com melodias mais Alternativas por vezes pisando muito do que se pode considerar ''roubado'' Rammsteinado. As guitarras para além dessas etiquetas também chamaram muito o nome de Rock N Roll nas cordas. O baixo acompanhou quase sempre a bateria, mas com uma ligeira semelhança da sonoridade e acordes das guitarras. A bateria salientou-se completamente rítmica. Dando então o toque extremamente Industrial, sem os exageros da bateria mecânica que se vê nas vertentes mais pesadas do Industrial. O vocal devo de admitir que não me lembrou nada de Rammstein. Se calhar só nas partes rasgadas. Mas mesmo assim. Epa que posso dizer, é um Industrial Metal muito único. Com um toque bem notável de Metal Alternativo. Aconselho aos fãs de Rammstein, Clawfinger, ANew Revolution, Alter Bridge, Disturbed..... Oiçam, vale a pena! EMIGRATE!!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

DYSCORD - Tirades (2010)

Muitos não devem de reconhecer esta banda, e quem não conhecer.... acho que está na hora de se preparar para um exímio Eargasm. Das bandas mais peculiares que já ouvi, e incrivelmente a sonoridade deles não é assim tão estranha quanto isso. Bem primeiro de tudo há que salientar que são australianos de Perth, e estão juntos já desde 2003. Desde lá já lançaram um EP e dois álbuns. Este sendo, então, o último que lançaram. A qualidade e nível de produção é extremamente incrível, tomando em conta a fama que a banda tem, e o futuro que se prevê nela. Algo de curioso que descobri foi o facto de haver dois irmãos na banda. Tal e qual como os Psycroptic. E são ambas, as banda, australianas. Pronto, já conhecem os Dyscord, agora reconheçam a sonoridade. Quando ouvi o primeiro riff julguei logo que fosse um álbum de Metalcore bem melódico... mas não, aliás longe disso. O álbum de facto estava bastante melódico mas a distorção das guitarras e a dupla pedaleira da bateria persuadiam mais Death Metal do que propriamente Metalcore. Mas mesmo com a distorção e a sonoridade pesada, houve melodias bem perceptíveis. Já que salientei a parte melódica do álbum, sinto-me com obrigação de denominar Dyscord os Lamb Of God do Death Metal. Cheio de Groove e Thrash. O vocal então. As guitarras lá chamavam a ''dança'' que normalmente se dá nos concertos, com melodia ou não. Completamente distorcida. O baixo acompanhou vigorosamente cada instrumento na banda, dando até um próprio ''flavor'' no conjunto todo. O vocal foi espantoso. Executaram-se Low-Pitch Growls, High-Pitch Screams, e muitas variações de Pitch. A bateria........ speechless.Extremamente bem executada. Com um controlo incrível no Double Bass e uma originalidade bem notável nos ritmos e tempos. Bem pessoal, que mais posso dizer, se não conhecem, saquem o álbum e dêem-me a vossa opinião sobre ele, se já conhecem é favor de espalharem o nome Dyscord e comprar uns lançamentos deles. Merecem a atenção que têm e muita mais! DYSCORD!! (8.6/10)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

NONPOINT - To The Pain (2005)


Sendo uma banda que será algo necessário apresentar a quem não esteja muito dentro do domínio do nu-metal, os Nonpoint fizeram nome por si mesmos através de bandas sonoras de jogos e filmes, um meio de publicidade muito utilizado dentro deste domínio do metal levando de boca em boca o nome de bandas com fama considerável hoje em dia como Drowning Pool, Zebrahead (mais dentro do álbum “MFZB” que os restantes estarão mais dentro do domínio punk), e esta mesmo: Nonpoint. Falando do álbum em si, estaremos a falar de um cd que pode ser comparável a um desfile de exitos da banda como “To The Pain”, “Bullet With A Name”, “Alive and Kicking” (respondendo já à pergunta que não me refiro a uma cover da música de Simple Minds) faltando talvez para ser um Best Of da banda a sua cover de “In The Air Tonight”, originalmente do ex-baterista de Genesis, Phil Collins. Para quem não conhece a banda, esta tem como elementos uma voz agressiva, um baixo que apesar de simples consegue ser algo cativante, umas guitarras que usam e abusam da distorção, mas não de uma maneira enjoativa, e uma bateria sempre adequada à tonalidade que os restantes instrumentos dão à música, tornando os Nonpoint, uma banda que mesmo os mais aficcionados aos panoramas extremos do metal, não resistirão a abanar a cabeça ao ritmo. Resumindo este disco tem tudo para ser considerado original num estilo que muitas vezes peca por tentar copiar os estilos dos seus percursores. (8,1/10)

Keep on rockin’, don’t quit rollin’
Alves


Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=ZViUnOW3hSM
Link de download: http://www.mediafire.com/?nyjbyeijgim

A DREAM OF POE - Lady Of Shalott (2010)

Para apresentar a banda, acho que não há nada mais resumível que dizer que é uma banda açoreana com um inglês extraordinário considerando o sotaque aguerrado da região, com um registo com toques muito sombrios, e com algumas semelhanças a Opeth, e com umas letras inspiradas no mestre das histórias de terror Edgar Allen Poe. Em termos técnicos podemos ver esta banda como uma que apresenta algumas dissonâncias (algo que não deve ser confundido com desafinação) próprias que implica um registo sombrio total, que acaba por ser no que a banda peca um bocado por ser tão utilizado ao longo do álbum. A voz é algo épico, não chegando ao exagero de Manowar (isto como exemplo, não como ataque pessoal à banda ou aos seus fãs) utilizando um growl com um efeito propositadamente harmónico o que provavelmente faria mudar a visão sobre esse efeito vocal em alguém que não estivesse habituado a ouvi-lo e a apreciá-lo. Lady Of Shalott é um EP com conteúdo literário, sendo algo curioso ouvi-lo, repetindo talvez o efeito de “Opium” a música de Fernando Ribeiro em que este declama “Opiário”, um poema de Fernando Pessoa de primeira fase, sendo uma maneira fácil e algo atractiva de aprender poesia, aumentando a cultura através de músicas de aproximadamente 6 minutos. È sem dúvida uma gravação a considerar para aqueles que gostam de música com conteúdo profundo. (7,2/10)

Keep on rockin’ dont quit rollin’
Alves

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=Zoakb4-WG_0
Link de download: http://www.mediafire.com/?5jxxjjnhnnr

APOSTATE - Seaborne (2010)

Bem pessoal, a reacção estrondosa dos ouvintes desta banda tem sido extremamente notável. E a minha reacção vai pertencer a esse grupo. O talento que se prevê nesta banda é sem dúvida incrível. Acorda um bocado uma mistura de August Burns Red com Parkway Drive. E quem olha para a capa vai naturalmente pensar que esta banda é australiana mesmo só por causa da temática litoral. Mas não. Algo que me impressionou foi o facto de Apostate ser uma banda europeia. E vou fazer o máximo dos máximos para que esta banda seja conhecida pelo menos nesta cidade. Apostate provêm da República Checa e têm ganho cada vez mais fãs dentro do seu país e fora, com este incrível lançamento. Há que destacar a ausência de ''genérico'' neste álbum. Aliás o que eu encontro nesta banda não encontro noutra. A qualidade e nível de produção é incrível quando se re-pensa no estrato musica em que se encontram. Bem pessoal o brutal atributo desta banda começa bem calmamente com uma guitarra acústica tocando uns acordes extremamente melódicos, sobressaindo muito o sentimento de que algo de grande vai acontecer. E de facto, algo de grandioso se desenvolveu nos conseguentes 20 minutos. A agressividade das guitarras, o ritmo da bateria complementou tão, mas tão bem o vocal agressivo. Estava impressionado com o que este lançamento ainda tinha dentro de si. Óbvio que quando oiço algo que gosto que continuo a ouvir. Mas isto pessoal...... é diferente. Não estava a ouvir algo que gosto mas sim que aprendi a amar. Epah pessoal a sério. Quando lerem a review toda tirem uns 20 minutos do vosso tempo e oiçam tranquilamente este álbum. E a pesquisa que fiz desta banda demonstrou-me que é uma banda que se constitui por músicos extremamente talentosos. Quer dizer nota-se bem isso logo nas músicas. Bem pessoal, não posso dizer mais do que já disse. É agressivo, é muito melódico, é pesado. Tal como vocês gostam. Oiçam..... vale mesmo a pena. (8.7/10)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

KING CONQUER - Decomposing Normality (2009)

Ora pessoalzinho, já há muito que não publico algo no Blog. Está na hora de recomeçar o que tem que ser feito. Bem pessoal, quem conhece o Underground puro e pesado de certeza que reconhece este nome. King Conquer provêm de Florida, EUA. Têm ganho cada vez mais fama. Depois do lançamento deste EP, King Conquer começa a ser convidado para variadíssimas digressões de bandas como Suffocate, Shadows Fall, Winds Of Plague, As Blood Runs Black, Molotov Solution, Thick As Blood, a lista continua. Mas pronto. Têm feito lançamentos extremamente pesados. É se calhar a banda mais pesada dentro do Deathcore. Tomando em conta a agressividade e técnica que colocam nos álbuns são mais que capazes de ser a banda com mais peso e ideologia dentro do Deathcore. Sem contar com a originalidade monstruosa que têm. Comecemos. As guitarras extremamente distorcidas conseguem transmitir melhor a monstruosidade apocalíptica do que propriamente as letras. Ouviram-se vários solos bem executados, e Breakdowns muito únicos. A bateria como é habitual foi rápida e bem técnica. A pedaleira dupla foi mais que notável no ritmo das músicas.O baixo não foi tão notável como as guitarras, mas mesmo assim creio que foi um factor crucial para a atmosfera bem pesada nas músicas. O vocal......... Blew My Mind. Extremamente brutal. Low-Pitch a caminho de Deep Growl. Muito Low de facto. E para complementar, como se vê muito no Deathcore de hoje em dia, o High-Pitch bem rasgado. Bem que mais posso dizer. Adorei este EP. Cada uma das faixas é uma malha. E há que salientar cada. Quem for um fã pelo Deathcore pesado repleto de Growls, vai sem dúvida adorar esta banda. Eu cá amei. KING CONQUER!!!! (7.8/10)

domingo, 13 de fevereiro de 2011

BRING ME THE HORIZON - There Is A Hell Believe Me I've Seen It, There Is A Heaven Let's Keep It A Secret (2010)

Eu vou ser sincero, sempre achei BMTH uma banda algo vaga, sem grande revelação de emoções, baseando-se na rapidez da bateria e dos riffs de guitarra, na voz sofrida de Oli Sykes, e em letras cheias de ódio, sangue e morte. Mas consigo admitir: este álbum, mudou a minha visão sobre esta banda. Este álbum não é bom ao ponto de mudar a vida a uma geração inteira, desses aparecem uma vez numa vida, e é se não tivermos a contar com uma vida activa musicalmente só na segunda parte da década de 90, mas qualidade não lhe falta. Os BMTH evoluíram, e isso consegue-se ver ao reparar em baladas cheias de emoção como “Don’t Go”, ao reparar no ritmo mais pausado mas mais sentido da pista “The Fox And The Wolf”, ou mesmo na inovação que pode ser bem notada na “It Never Ends” com a utilização de sintetizadores mais num contexto de pseudo-balada (desculpem a falta de termos técnicos, mas acho que ninguém consideria uma balada qualquer música em que Oli Sykes faça scream e haja breakdowns tão agressivos).
“TIABMIST, TIAHLKID” é um álbum mais maturo, que não decepciona a evolução já começada pelo álbum “Suicide Season”, não só pela inovação no estilo e na utilização de músicas mais baladadas, mas também pelo reconhecimento da banda dentro de diferentes estilos, contando este álbum com o vocalista de You Me At Six, de Architects, de Chariot e de Lights em várias músicas ao longo do LP. (8,8/10)

keep on rockin
don't quit rollin
Alves

sábado, 5 de fevereiro de 2011

ILLDISPOSED - To Those Who Walk Behind Us (2009)

Muitos de vocês devem de conhecer estes senhores. Eu por acaso descobri umas malhas deles acidentalmente. Há quem diga que as melhores coisas no Metal encontram-se sem querer. E este é apenas outro caso que se exemplifica pela seguinte situação: Estar no youtube, random picking, encontra um video de uma banda que tem um nome muito fixe, carrega no video, vê.... dois segundos depois está-se a sacar a discografia ou o último/primeiro álbum que a banda lançou. Foi exactamente isso que me aconteceu. Seja como for, a banda já coexiste desde 91, tendo lançado a primeira demo um ano depois da sua formação. E pelo que se vê hoje nesta banda, essa demo levou muito talento e promessa nela incutida. Lançaram o seu primeiro álbum em 1993 denominado Four Depressive Seasons, já com o logo icónico da banda. Deste então tem havido cada vez mais caminhos abertos para o desenvolvimento da banda. Tendo lançado no total cerca de 9 álbuns. To Those Who Walk Behind Us foi o último. E por agora é o  meu favorito. O álbum em geral é pesadote. Tem uma atmosfera mais ou menos pesada. Na minha opinião o que melhor definiu o seu peso foi a distorção das guitarras, sem dúvida. Extremamente Low-Tuned. O Low-Tuning misturou-se com a melodia recriando algo muito Groove e sentimental. A bateria esteve muito perceptível, definindo seja qual for a direcção que o álbum levou a cada música. Agora que comparo um bocado, IllDisposed é uma versão alemã mais melódica dos Kataklysm. Gosto muito. O vocal de Bo contribui mais para a sua personagem na banda do que propriamente a sua presença em palco, sendo ela imensa. O baixo sincronizou-se por completo com o ritmo e sonoridade das guitarras. Contribuindo, por sua  vez, uma sonoridade de fundo mais sólida. Bem eu pessoalmente adorei este álbum. Misturou Thrash, Death, Groove, Melodic, Industrial e mais alguma coisa. E eu adorei. Pessoal, quem puder que oiça a malha que deixei mais abaixo da review. ILLDISPOSED!! (8.5/10)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

CATHARSIS - Passion (2000)

Banda de Chapel Hill, Carolina do Norte formada em 1994 e desmantelada em 2002 com dois álbuns, sendo este o segundo e último. É (des)conhecida por ter tido influência em grande parte do metalcore feito no início desta presente década e também por ter integrado uma vaga de hardcore metálico com contornos mais obscuros chamada "Holy Terror". Com este "Passion", a banda atinge níveis de maturidade, técnica e know-how impressionantes, comparados com o primeiro álbum, bastando a primeira faixa com aquele feeling de "hardcore anos 90" para percebermos que eles não andam aqui a brincar. Já com as cartas postas na mesa, por assim dizer, presenteiam-nos com uma "Obsession" caótica com tempos complexos e intensidade urgente roçando o mathcore, para de seguida nos partir a cara (cada vez mais) com "Panoptikon", com letras como "We'll dance in the shadow of the great guillotine/ That does it's rythmic work/ On each and every unbowed head/ One by one, by one" fazendo uma breve crítica à sociedade e à Humanidade. A maturidade e capacidade da banda é nos divulgada em faixas como: "Into The Eyeless Sockets Of The Night ", uma faixa instrumental com o baixo literalmente palpitante e com uma intensidade raramente vista, com a guitarra a exibir um reverb inovador; "Witch's Heart", grande riff de entrada que se vai prolongando de várias formas, para depois explodir em riffs harmónicos próprios do hardcore, com uma parte clean incluída, juntamente com profecias de Brian D (vocalista); "Duende" é uma colossal descarga esquizofrénica e complexa com ritmo arábico na cauda final do tema, explodindo com uma parte mais noise, já com o cunho pessoal da banda, cortesia do guitarrista Matt Miller, que neste álbum demonstra grande capacidade técnica; "Desert Without Mirages" apresenta influências reggae de Peter Tosh, pelo qual Brian D diz demonstrar grande respeito, conseguindo a banda integrar essa influência naturalmente na sua sonoridade sem desvirtuar nenhum dos dois, sendo que ainda integram um riff inicial orelhudo como se nada fosse, levando-nos para um caminho hipnotizante e catárquico. O tema final... pessoalmente, acho o tema melhor integrado num álbum que alguma vez ouvi. É mágico, poderoso, intenso, pesadão, melódico, étnico e com óbvias influências black metal, que fará corar qualquer um que menospreze qualquer vestígio de metalcore. Este "Passion" ficará guardado na história e na minha mente para sempre, é dificil é levar pérolas como esta a serem inteiramente reconhecidas, devido à incompreensão por parte das massas. Mas qual é a obra de arte que é compreendida?

INEVITABLE END - The Severed Inception (2009)

Maior parte do talento prometido que vejo hoje em dia provém-se da Suécia. É sem dúvida um país muito grande. E nele coexiste muito Metal. E quando digo Metal digo: Melodeath, Melodic Death Metal, Death Metal melódico e Arch Enemy. A ironia é muito notável. Mas poucas bandas como Dark Funeral, Marduk, Opeth, Bloodbath, Dismember, Meshuggah (e muito mais) até agora têm ascendido por cima do muito genérico Melodic Death Metal que se encontra hoje em dia vindo da Suécia. E já que só se vê bandas influenciadas por vertentes do Death Metal na Suécia... porque não vos apresentar outra promessa jovem e muito boa de Grindcore? Inevitable End, juntos apenas desde 2003, e já conquistaram mais fãs com este álbum do que qualquer outra banda com o seu respectivo primeiro lançamento. A sonoridade é sem dúvida bem pesada, para além de ter um sentido de Grindcore muito parecido ao dos Napalm Death tem de facto muita promessa original no instrumental. Algo que me impressionou foi o facto de este álbum ter sido lançado pela Relapse!! Com apenas 2 demos lançadas, uma em 2004 e outra em 2006, a Relapse decide apostar no talento garantido da banda e fornecer o estúdio e capacidades à banda para gravar este álbum completamente agressivo. Falemos da sonoridade sim pessoal?? Bem, na minha opinião o instrumental está bem estruturado, só que a certo ponto do álbum fico a desejar uma organização menos confusa da guitarra, que se manteve distorcida durante a reprodução contínua do álbum. Independentemente disso estava como qualquer fanático de Grindcore gostaria. Já que tenho a oportunidade, deixo aqui salientado, quem não estiver ''treinado'' em ouvir Grindcore, óbvio que não devia de ouvir este álbum. A bateria teve vários momentos épicos de Blast Beats e de dupla pedaleira. Esteve muito rápida em geral. O baixo sincronizou-se perfeitamente com as guitarras. E acreditem ou não é extremamente difícil de acompanhar o ritmo da bateria e das guitarras neste álbum. Os vocais........ que posso dizer dos vocais? Simplesmente brutais. Está tudo dito. Variando de High-Pitch Scream que se vêem muito no Grindcore, juntamente com Mid/Low-Pitched Growls. Eu pessoalmente gostei muito deste álbum. É algo original no meio deste Swedish Melodeath. Grindcore no seu melhor!! (7.2/10)