terça-feira, 30 de novembro de 2010

DOPE - Life (2001)

Ora bem pessoal, hoje vim para falarmos um pouco sobre Dope. Há uma granda variedade deste estilo um bocado para o nu-metal/industrial metal . Esta banda americana, tem vindo a desenvolver um projecto bastante agressivo desde 1997 com todos os trabalhos que até hoje realizaram mas vou-vos falar especialmente deste; Life gravado em 2001. Como hoje o meu estado de espírito não está grande merda, apetece-me escrever. Como sabem, ou deviam saber Dope tem uma mistura de nu-metal com industrial basicamente pelo simples facto de todos os efeitos sonoros que conseguimos ouvir/distinguir. Uma guitarra bastante embalada, bastante agressiva e bastante modificada, com acordes bastante metálicos, com solos bastante bem produzidos e assim podíamos falar até chegar ao baixo, como até à bateria, mas principalmente, os vocais super arranjados que conseguimos por e simplesmente sentir prazer em ouvi-los. Vocais limpos como bons riffs que temos nesta banda, faz com que ela seja mais uma banda especial, mais uma com muito potencial. Podemos também dizer que as suas influências vieram do Hard Rock, que com o passar do tempo surgiu o grande Industrial Metal que todos nós apreciamos, uns mais que outros, eu pessoalmente, é dos que mais ouço. Posso dizer-vos que se há boas bandas, esta é uma delas. Na minha opinião acho que este álbum está bastante bem organizado, começando com "Take Your Best Shot" começando a descer até ao meio do álbum com "What About..." até acabarmos com "Slipping Away", seria muito má onda não falar do seu GRANDIOSO teclado, sem este, muita da musicalidade desta banda desaparecia, grande baixo em todas elas. Pessoalmente, adoro completamente a 2ª faixa "Now Or Never". Aconselho-vos mesmo, a ouvi-lo com ouvidos de gente pelas letras que querem passar uma mensagem de paz, amor e alguma tranquilidade, faz-nos pensar e faz-nos querer agir de outra maneira. E é como eles dizem, "It's Now Or Never..." Vamos levar o Metal para o outro nível(9,6/10)

Link Video: http://www.youtube.com/watch?v=csP2nuC0ABs
Download: http://www.mediafire.com/?jxitngyyjhe

THE FACELESS - Akeldama (2006)

Muita gente de certeza que já ouviu este nome nas revistas, ou nos sites de noticias dentro do Heavy Metal. É conhecida como uma das melhores bandas novas e depois de ouvir este álbum, uma das minhas favoritas dentro do Technical Death Metal. É considerada por muitos os herdeiros de Necrophagist e Decapitated. Há muito gente que não gosta de The Faceless, mas são por razões mais que propriamente estúpidas. Foi o primeiro álbum lançado pela banda e foi lançado pela muito cobiçada Sumerian Records. Teve muitas influências do Hardcore e de Jazz, se calhar a principal razão por muitos Metaleiros não os respeitar muito. Admito não é o melhor que Technical Death tem para oferecer, mas é muito, muito, MUITO bom. O álbum desenvolveu-se muito bem ao longo das musicas, para além disso tinha um instrumental BRUTAL no mínimo. Com isso tudo dito, creio que seria indispensável um alto nível de produção. As guitarras estiveram excepcionalmente distorcidas, criando novas melodias a cada desenrolar de uma musica. As guitarras utilizaram sweep picking, blasty riffs, shredding. Tudo isso para criar algo que em faixas passadas ainda não tinham sido encontradas ou improvisadas. O baixo, quase o mesmo se aplicou no baixo. Sweep picking, shredding, e essa técnica toda numa distorção muito perceptível. A bateria teve igualmente impressionante. Todos os Blast Beats estiveram impecáveis sem qualquer imperfeição e com toda a perfeição. Mas com isso dito, houve exactamente 4 bateristas que gravaram faixas diferentes, o meu favorito diria que foi Brad Batdorf que gravou a bateria para as músicas An Autopsy, All Dark Graves, Leica e The Ghost Of A Stranger. É difícil diferenciar os bateristas, mas de certo modo, todos eles são igualmente brutais. Os vocais, amei muito, foram dos mais brutais que já ouvi dentro do Technical Death Metal. Maioritariamente eram Low-Pitch Growls, de vez em quando lá se mudava para High-Pitch ou para Screamt Growl. Na minha opinião é um bom álbum, aliás um óptimo álbum de Technical Death. Não é, de longe, o melhor álbum de Technical Death mas é dos meus favoritos dentro do género. Oiçam pessoal, vale mesmo a pena. THE FACELESS!!!!(9.2\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=-b4_ZD7MHAI
Link de download: http://www.mediafire.com/?umjcyzyeyqr

domingo, 28 de novembro de 2010

ALL THAT REMAINS - The Fall Of Ideals (2006)

Ora, para a minha segunda review escolhi falar sobre os grandiosos do mais puro metalcore, All That Remains . Com uma grande influência no povo em relação ao metal, esta banda apresenta-nos um grande talento. A banda norte-americana apresenta um estilo muito próprio, a sua guitarrada e a sua bateria muito específica. Formada em 1998 um dos melhores álbuns foi sem dúvida este de que vos vou falar .The fall of Ideals do ano 2006 foi até à data dado como um dos melhores albuns de metalcore corrênte. Na minha opinião a banda conta com riffs avassaladores, músicas criativas e vocais limpos bem posicionados com o instrumental formam músicas que poderiam ser músicas de grande sucesso. Toda este conjunto toma a posição de uma grande banda de MetalCore, ao bom gosto dos nossos ouvidos, muito poderoso em termos instrumentais, muito poderoso também em termos vocais. Um album a aconselhar, sendo um dos melhores. Irão ser imortais porque conheço esta banda desde há uns anos e sinceramente, não me canso de ouvir. Posso citar que uma das minhas músicas preferidas é a “Not Alone”, bom de se ouvir. Um ritmo contagiante, que nos leva a bater com a cabeça na parede, os grande All that Remains, gostam por sinal de músicas bastante fluídas, bastante rítmicas e pesadas. Tem uma mistura muito própria de estilos o que leva a banda e ser “especial”, com as primeiras músicas deste album sendo mais calminhas até atingirem um lado mais pesado e mais rápido. Bem pessoal, acho que há muito mais para dizer sobre estes meninos mas numa próxima dou-vos uma review ainda mais produzida, está na hora de jantar e tenho fomeca . Eheh. Vamos levar o Metal para outro nível, fica o meu lema.
Nota de album (9,5/10)

KILLSWITCH ENGAGE - The End Of The Heartache (2004)

Achei obrigatória a minha colaboração no blog, principalmente este sendo sobre Heavy-Metal, com uma crítica a um cd de uma das bandas do coração: Killswitch Engage. Descobrindo-a através de um vício meu quando tinha os meus 13, 14 anos (WWE), esta banda tem tudo, na minha opinião, que uma banda de Metalcore deveria ter: um instrumental rítmico técnico e contagiante sempre com o mais que usual Drop D (ou Drop C em alguns casos, dando o efeito de instrumentais mais graves), uns quantos solos de guitarra e breaks de bateria e o que acho ser o mais marcante nesta banda, a voz que consegue safar-se tão bem nos growls, nos freight-screamings e surpreendentemente bem na voz melódica. Já feita a introdução a esta banda, falemos então do álbum deles: The End Of The Heartache. Constituído por 12 músicas sensivelmente (se ignorarmos as versões especiais), este álbum é constituído por um bom número de êxitos da banda como por exemplo “When Darkness Falls” (começando logo a abrir com um “berro” de Howard Jones e uma pedaleira dupla estonteante) e “The End Of Heartache” (a melhor música do grupo americano dentro da secção das baladas?). Usando sempre a mesma fórmula para a construção das suas músicas, e mesmo assim (principalmente dentro do metalcore, tão criticado pela falta de originalidade entre músicas e por vezes entre artistas) conseguindo apresentar uma personalidade única de música para música e mostrando aos mais fanáticos de música que ainda é possível impor alma em música no século XXI, mesmo que coberta por efeitos vocais e pedais de distorção. (8,8/10)

Keep rockin’ don’t quit rollin’
Alves

Link de download: http://www.mediafire.com/?sptcyaamqdd

BLACK SABBATH - Paranoid (1970)

Bem sendo a minha primeira crítica no redneck’s horizon, acho que me devo apresentar minimamente: sou o Alves, e tenho mutio prazer em colaborar aqui, contribuindo para um projecto que sempre respeitei as suas intenções e que me tem surpreendido tanto pela organização como pela evolução, espero que não baixe as expectativas. Agora então iremos ao que interessa. Black Sabbath lançou no ano de 1970, um álbum que poderia passar muito bem como um best-of da banda, o lendário Paranoid. Para quem não esteja dentro do assunto, falamos aqui da banda que “quase” sozinha originou um estilo: o heavy metal tendo como componentes membros tão lendários como Ozzy Osbourne (também conhecido como Prince Of Darkness), ou mesmo Tony Iommi (ex-membro de Jethro Tull). Lançado em 1970, o quádruplo platina inclui músicas de referência (não só para a banda como para o próprio estilo) como “Paranoid”,“Iron Man”, ou mesmo “War Pigs”. Sendo de uma qualidade técnica mediana, (se repararmos os solos de hoje em dia têm mais notas, os tempos são mais complexos, as vozes atingem amplitudes muito mais invejáveis que a de Ozzy) conseguiu definir uma geração e inspirar a criação de milhares de bandas directamente e indirectamente através de instrumentais mirabolizantes, letras fanatsiosas (embora a música “War Pigs” seja uma crítica directa à guerra do Vietname) e efeitos de guitarra alucinados (temos como exemplo o início da “Iron Man”). Tendo cerca de 49 minutos de duração “Paranoid” é um disco cheio de “qualidade por metro”e de história musical, ajudando a considerar Black Sabbath uma das melhores bandas de heavy-metal a nível mundial (foi considerada “A” melhor banda de heavy-metal de sempre pela MTV e entrou na tabela da VH1 dos “100 melhores artistas/bandas de hard-rock” em 2º lugar) além de uma das bandas que mais influenciou a nova geração de “metal-heads”. Paranoid!! (9,4/10)

Keep rockin’ don’t quit rollin’
Alves

sábado, 27 de novembro de 2010

4 DEZEMBRO.................................. TWO STEP!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Esta foi a melhor prenda antecedente que já recebi no Natal. Vai ser de facto um noite Linda. Vai ser o ultimo concerto de More Than A Thousand. Soube ontem que More Than A Thousand foram escolhidos como banda de abertura para os 30 Seconds To Mars nas datas de Portugal e de Espanha. Queremos apenas desejar uns grandes parabéns à banda e um bom concerto nessas datas. E para além dessa grande prenda, também vamos ter o grande prazer de ter os More em casa. Vamos ter também os Before The Torn, os setubalenses Ella Palmer e os Shivers. Já tivemos a confirmação de More Than A Thousand, Ella Palmer e Before The Torn para a entrevista do Blog. Depois do concerto o Blog vai fazer uma special review (track-by-track) do The Longest Journey dos Ella Palmer. Tambem descobri que Before The Torn irá fazer digressão de lançamento do novo album ''The Serpent Smile''. Eu estou a planear algo de especial para a banda na altura do concerto de lançamento. Quem puder que acompanhe a banda. Obviamente que o pessoal do blog vai estar a cobrir no evento de 4 de Dezembro e para alem de tentar filmar as entrevistas vou também fazer o máximo que puder para filmar os concertos e a diversão da noite. Keep On Headbanging!! \m/

HATE ETERNAL - I, Monarch (2005)

Já fiz review de certos álbuns a que a definição de ''Pesado'' se aplica bem. Mas este álbum redefiniu esse termo no género. Teve um peso ridiculamente omnipotente. Seja nas guitarras, nos vocais, no baixo ou na bateria, a velocidade sempre esteve bem notável e presente na sonoridade. A composição, as letras, a estrutura, estiveram igualmente bem investidas. Foi produzido pelo próprio vocalista, o lendário, Eric Rutan. Foi o terceiro e o ultimo album que a banda lançou pela Earache, depois de terem sido assinados na muito famosa Metal Blade. O álbum foi muito bem feito e organizado. Foi apenas um dos muitos considerados álbuns clássicos do Death Metal desde milénio. O pessoal que não tiver com o ouvido treinado para este escalão de Death Metal vai ouvir isto e vai achar a sonoridade e instrumental muito confuso. Justifica-se. A produção foi altamente bem investida. As guitarras estiveram imperceptivelmente distorcidas, justificando o escalão de Death Metal. Dando até uma nova definição ao Low-Tuning do Death Metal. Maior parte das vezes notava-se um solo sinistramente e obscuramente melódico, complementando então a distorção extremamente reconhecida na sonoridade. O baixo esteve igualmente brutal, sempre rápido, com o seu Feel tipicamente Death Metal, muito rápido. Acompanhando sempre a sonoridade das guitarras mas com o seu próprio ritmo, de vez em quando sincronizando com a bateria. A bateria então foi conduzida por uma lenda na cena do Death Metal, Derek Roddy, quem for baterista, aconselho plenamente a pesquisar ele. Os Blast Beats constantes de Derek deixou-me boquiaberto. Dos mais impressionantes Drum Lines que já ouvi. E deixo aqui sublinhado: Quem não respeitar Derek Roddy, é um POSER!! Quem o conhecer sabe perfeitamente que o nível de bateria é muito superior ao de que se encontra no mainstream. Os Blast Beats de Derek estabeleceram maior parte da agressividade no álbum, fornecendo uma Veemente violência ao som do álbum. Os vocais, simplesmente venero, de Eric Rutan. O primeiro Growl que ouvi simplesmente dizia apenas '' I am duality''. Lindas as letras neste álbum. Os vocais maioritariamente eram Low-Pitch Growls, de vez em quando mudando para High-Pitch e Screamt Growl, ''Metendo Respeito''. Pessoal do Death Metal, oiçam este álbum, até porque é um Must para vocês. HATE ETERNAL!! (8.3\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=bKvPoC3UUgM
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

KATAKLYSM - Prevail (2008)

A agressividade estava muito presente neste álbum. Apesar de Canada ser um país extremamente criticado, admito isto. EU GOSTO DO CANADA. Só pela simples razão de The Agonist, Despised Icon, Cryptopsy, Neuraxis, Into Eternity, Threat Signal, Beneath The Massacre e Quo Vadis serem todos naturais de Canada. Essas são todas bandas respeitadoras e merecedoras de tal crédito, mas no Canada só há uma banda que supera todas as outras e essa banda é Kataklysm. Cá está outra incondicional prova de que Kataklysm nunca deixaram de ser tão bons como sempre foram. Nota-se muito a agressividade e melodia na atmosfera. As guitarras, a bateria, o vocal, o baixo. Cada instrumento neste álbum fica tão bem um com o outro. E agora que me apercebi, este álbum teve outra justificação pelo qual é tão bom. Foi produzido por JASON SUECOF!! Apesar deste álbum não ser muito apelativo, saliento nestas linhas que este é dos meus favoritos dos Kataklysm. Os vocais de Maurizio neste álbum foram, na minha opinião, os mais poderosos dessa década. Uns vocais mais bem designados por guturais (Growl) marcando mais o Mid-Pitch e o Low-Pitch. Algo que felizmente nunca mudou nos Kataklysm. As guitarras estiveram muito boa, não muito distorcidas, mas por acaso muito melódicas. De vez em quando notava um solo muito melódico que por um lado relembrava o Rock 'n' Roll e por outro relembrava a pura essência do Death Metal. O baixo teve muito sincronizado com a sonoridade das guitarras acompanhando então o ritmo da bateria, seja ele rápido ou relativamente lento. Max executou uns lindos e rápidos Blast Beats que durante o a progressão do álbum deixa sempre uma marca de agressividade e velocidade. Tipicamente Kataklysm, não fiquei a desejar. Aliás quero é mais. Paciência. Pessoal a sério quem puder que oiça este álbum atenção, vale mesmo a pena. Apoiem a banda. KATAKLYSM!!!!(8.3\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=EE0qd6rxTOc
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quarta-feira, 24 de novembro de 2010

DESPISED ICON - The Healing Process (2005)

Decidi fazer algo não muito recente de uma banda muito boa e muito recente. De certeza que há pessoal que pensa que este álbum tem uma sonoridade de baixa produção. Mas ficam já a saber que a produção deste álbum é tão alta como a do ultimo álbum deles. Acho que este até foi mais técnica e menos melódico. Um pouco mais Hardcore mas muito pouco genérico. Tem muito ritmo de facto e deixo já aqui notificado (apenas para os apreciadores do Hardcore) deu-me vontade de fazer 2Step no meio do meu quarto. Tem 9 faixas da mais pura agressividade que há dentro do Deathcore. Antes que oiçam uma faixa de últimos álbuns deles, oiçam uma deste. Até porque têm a sua essência pura aqui. As guitarras começaram extremamente distorcida como é tradicionalmente conhecido nos Despised Icon. Fizeram uns riffs muito, como é designado no Hardcore, br00tal. As guitarras, é claro, foram o instrumento que conduzia sempre o Breakdown, seja tão tradicional e único que fosse. O baixo também teve um trabalho muito crucial e de facto conseguiu executá-lo com toda a tranquilidade. Maior parte do tempo encontrava-se sincronizado com as guitarras e a bateria, noutros momentos até criando uma sonoridade de fundo muito própria. Os vocais estiveram muito bons. Até porque Despised Icon tem dois vocalistas. Um comanda a vocalização mais falado e mais gritada (Hardcore) designando-se por Mid-Pitch Scream e High-Pitch Scream, outro comanda a parte mais Death Metal, dando uma vocalização mais Brutal (Brutal Death) variando então de Low-Pitch Growl e Deep Growl, ouvindo muitas vezes vários Pig Squeals. A bateria teve tambem muito boa, Alex Grind faz sempre um óptimo trabalho no ritmo, Blast Beats e Breakdowns. Na minha opinião todas estas caracteristicas fazem Despised Icon, Despised Icon. Respeito muito esta banda. Acho que hoje eles já se encontram separados, infelizmente. Eram e são uma boa banda. Dando satisfação a todos os Metaleiros e Hardcore do mundo. Aconselho aos mais habituados a ouvir Deathcore. RIP DESPISED ICON!!! (8.5\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=OPTq-UC-brU
Link de download: http://www.mediafire.com/?ddbxtqtnl12

terça-feira, 23 de novembro de 2010

KVELERTAK - Kvelertak (2010)

Maior parte de vocês não conhece esta banda muito boa e se eu fosse a vocês lia esta review até ao link de download e video. Antes que critiquem o nome, eles são da Noruega. E todas as pessoas que conheço que já ouviram Kvelertak acharam, aliás, defendem o facto de eles serem muito talentosos. Eu sendo uma das pessoas que defende esse facto. A banda mistura Black Metal e Punk. Há quem pense que isso pode ser uma péssima mistura, mas este álbum fez com que Punk e Black fosse algo muito mais desejado pela parte dos fãs Metaleiros. Ainda eram pouqissimo conhecidos quando lançaram a primeira Demo em 2007. Têm subido imenso na sua fama desde que lançaram este álbum. Em tão pouco tempo ganharam imensos fãs, seja nacionalmente ou internacionalmente. Antes de começar, aviso já, este álbum é muito muito bom. Sendo esta banda do Norte da Europa, acho que eles trouxeram um grande feeling do Southern United States Of America, onde se encontram todas as pessoas que inspiraram o nome deste Blog. Eu gosto de designar os Kvelertak por Northern European Rednecks. Vocês irão concordar comigo. A influencia do Punk é muito notável neste álbum. Desde as guitarras, à bateria e inclusive o baixo. Os vocais foram o que mais deu sonoridade de Black Metal. É difícil encontrar algo como Kvelertak, é por isso que dou muito valor a esta banda e ao seu talento mais que omnipotente. Têm umas guitarras que comparadas a distorção habitual são
pouco distorcidas, algo que deu um bom gosto à mistura do Black Metal e do Punk. A bateria definiu muito a sonoridade meio-Southern Metal. Testemunhou-se uns bons ritmos de Punk e, apesar de raramente, também se ouviu uns poucos Blast Beats de Black Metal. O baixo foi o que mais contribuiu um sabor de Punk à sonoridade do álbum o que ajudou imenso na mistura dos géneros no álbum. Os vocais foram muito bons para dizer o mínimo. Eram basicamente uma mistura de High-Pitch Scream e Fry. Se uma pessoa não fizer o vocal da maneira correcta, então dentro de dois dias tem a garganta sangrenta. Uma outra coisa que este álbum tem de bom é a quantidade de Malhas!! Aserio pessoal, vale muito a pena ouvir este álbum. Aqueles que puderem que apoiem a banda comprando este CD. Oiçam por favor. Apoiem!! KVELERTAK!!! (8.7\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=5o4SMlL6-s8
Link de download: http://www.mediafire.com/?1420jdyj2it

MISERY INDEX - Heirs To Thievery (2010)

Certamente que vocês conhecem esta banda. Sendo ela uma das principais do Deathgrind (Death Metal e Grindcore) e das bandas mais animadas dentro Metal. Este foi o primeiro álbum que ouvi da banda e devo de dizer que não foi nada como pensei.......... foi ainda melhor. Foi o quarto álbum de originais da banda e foi o terceiro lançado pela Relapse. O primeiro tendo sido lançado pela Nuclear Blast. Foi muito bem recebido pelos fãs e em geral recebeu óptimas criticas. E com este álbum, Misery Index entrou na minha lista de favoritos. Com um ritmo tão viciante e uma sonoridade muito deliciosa. Antes de começar a caracterização do instrumental e sonoridade, aconselho fortemente a ouvirem, seja qual for o álbum dos Misery Index que tenham lançado, é sempre muito aconselhável ouvirem. Uma das coisas que reparei logo desde o principio foi a produção ligeiramente acima da média, que por acaso pensei que fosse mais alta, mas mesmo assim creio que acentuou bem com os instrumentais e vocais. Seja qual for a tua preferência dentro do Heavy Metal, queiras ou não, vais acabar por adorar este álbum. É muito pesado e muito rápido. As guitarras tiveram muito distorcidas apesar de se encontrarem na parte mais de fundo da sonoridade deixando o baixo e a bateria comandar mais a direcção sonora e rítmica, independentemente desse facto, continuaram brutais como o caraças. Os vocais foram sem sombra de dúvida o que melhor se ouviu. Os vocais variavam em certas partes das músicas, principalmente nos refrões, ou nos versos mais primários. A vocalização principal foi principalmente de Mid-Pitch Growl, com as variações para Low-Pitch e High-Pitch. A bateria foi de muito longe o que mais me impressionou neste álbum. Primeira coisa que quero que vocês façam: Procurem e pesquisem Adam Jarvis. Ele é dos mais talentosos bateristas de Death Metal que não se define por Technical ou Brutal. A bateria como quero que vocês entendam foi o que mais adorei neste álbum. Foi extremamente rápida teve uns certos Thrash Beats e teve em massa muitos Blast Beats. Aconselho fortemente a pesquisarem este baterista. O baixo foi o que melhor acompanhou e liderou este álbum, até porque se ouvia melhor do que as guitarras. Foi um baixo certamente muito pulsativo. Pessoal asério oiçam este album, até porque estão a fazer um favor a vocês próprio. (9.2\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=DWYyyJdIfYk
Link de download: http://www.mediafire.com/?mmvyyomm2dw (All rights reserved to Misery Index)

sábado, 20 de novembro de 2010

SAVAGE MESSIAH - Insurrection Rising (2009)

O verdadeiro espírito de Rock 'N' Roll e Heavy Metal nunca teve tão vivido como está neste álbum. Impressionante a sonoridade e composição deste álbum. Um Thrash tão merecedor da palavra Talento. Torna-se tão raro encontrar um Thrash tão bom como este. Vindo de Inglaterra Savage Messiah tem estado a conquistar cada vez mais fãs com o seu Thrash da influencia dos anos 90. Com apenas dois álbuns lançados, sendo este o segundo e o único lançado através da Candlelight. Depois deste álbum a banda foi assinada na Earache. De certo modo faz lembrar uma versão menos comercial de Megadeth e uma versão mais leve de Evile. Este álbum teve uma ampla ideologia em cada um dos elementos sonoros. Nos meus olhos é um dos melhores álbuns de Thrash do milénio. Também teve uma óptima produção na gravação e na sonoridade. As guitarras desde o principio que se destacaram como o elemento do álbum que traz a maior quantidade de sonoridade Thrash, com os riffs cheios de Axes e solos extremamente melódicos. Teve de facto uma óptima prestação e um bom investimento na sonoridade. Acompanharam tão bem a bateria na sua própria sonoridade. Sonoridade que estabeleceu a incrível estrutura do álbum. Não houve nenhum momento de calma nas guitarras. Sempre rápidas, sempre agressivas e distorcidas e uns solos muito únicos para complementar essa agressividade. O baixo foi igualmente típico do Thrash. Com a técnica de palheta constante, com um ritmo muito próprio mas sempre a acompanhar a sonoridade das guitarras, criando até uma sonoridade diferente durante os solos. A bateria também teve uma boa prestação instrumental. Não teve tempos MUITO exageradamente rápidos. Mas teve um ritmo muito certo para a sonoridade. Obviamente que houve Drum Fills que implicava a boa velocidade e técnica do Bass Drum e foi exactamente isso que estabeleceu e boa velocidade da bateria. A vocalização foi provavelmente o único elemento que deu uma sonoridade mais Progressive ao álbum. Foram utilizados vários tipos de vocalização. Ouviram-se Falsetto(Power\Glam) Scream, Thrashy Vocals, Talked Singing e Screamt Thrash Scream. Os vocais Falsetto estavam muito lindos. Deram uma grande impressão de anos 80. Pessoal asério, vale muito a pensa ouvir este album. APOIEM!! SAVAGE MESSIAH!! (9.3\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=QkaB1y8Ufmk
Link de download: http://www.mediafire.com/?xlowaby1me1

ANNOTATIONS OF AN AUTOPSY - Before The Throne Of Infection (2008)

Para quem não conhece Annotations Of An Autopsy, fica a conhece-los a partir de agora. Eles têm conseguido conquistar cada vez mais fãs dentro do Death Metal Scene. Este álbum, não contribuiu muito para esse reconhecimento, devido à sua classificação de Deathcore pelos Media. Mas ignorando todas as criticas e maus-ditados deste álbum, este é de facto um bom álbum. Tem tudo que qualquer metaleiro ou hardcore gostaria num álbum. Tem peso, tem velocidade, tem agressividade, tem vocais muito poderosos e mais que omnipotentes na sonoridade. A sincronização é tão genial que os instrumentos tornam-se dependentes um dos outros. Tem também uma excepcional distorção nas guitarras e uma bateria muito sincronizante com essa distorção. Ambas juntas criaram vários Breakdwons muito inovadores. Admito que na altura que tinha ouvido estes gajos pela primeira vez, achei que este álbum tivesse um peso certamente incomparável a todos os outros que ouvi no passado. Este álbum como já devem de ter percebido tinha muitas partes agressivas e para alem disso tinha também partes de pura serenidade. Mas essa serenidade deu a transmitir uma certa obscuridão que simplificava o Apocalipse mais próximo. O vocal foi o que, na minha opinião, mais se destacou no álbum. Variaram imenso os estilos de vocais agressivos. No álbum ouviam-se High Pitch Screams, Low-Pitch Growls, Deep Growls, Pig Squeals e também Mi-Pitch Growls. Quase todos da mesma origem. Ouve-se com maior frequência Low-Pitch Growls. Outra coisa que gostei imenso foi o baixo. Com a sua capacidade de nunca se perder no meio da musica. Teve quase as exactas sonoridades das guitarras. Acompanhava-as muito bem quase sempre conduzido pelo ritmo da bateria. A velocidade era razoável mas boa na mesma. E obviamente que se sincronizava com todos os instrumentos num Breakdown. Acreditem pessoal, quem for fã de: letras extremamente obscenas e sádicas, non-emo Deathcore, instrumentais muitos técnicos, hardcore; vai adorar este álbum, prometo!!! Apoiem. ANNOTATIONS OF AN AUTOPSY (8.6\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=xejbVgsOqU0
Link de download: http://www.mediafire.com/?wxechzytnbf

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NEWS!!!!!!!!!!! Motherfuckers!!!!!!!!

Oi pessoalzinho do Metal, que tanto amo duma maneira não homosexual. Está tudo bem com vocês? Se sim ainda bem, se não: Pah é assim, oiçam Metal, isso já passa. Vim aqui para vos dar umas poucas e grandes novidades.

1: O blog em breve irá fazer a sua 100ª postagem e para celebrar eu irei adicionar um pessoalzinho (de necessaria cultura geral dentro do Metal) para se disponibilizar a fazer reviews de albuns (para que seja possivel fazer postagens de reviews durante a semana). Para quem estiver a ler e estiver interessado, é favor de me contactar, ou então contactar João Medley ou Bruno Ramalho. E baseado na Review(curriculo) do interessado em entrar, nós os três decidimos se é perfeito ou não para o trabalho. O Blog irá fazer uma espécie de praxe à(s) pessoa(s) que forem escolhidas. A praxe consiste em fazer review de um album diguemos ''clássico'' que seja considerado um grande pilar para o genero do Heavy Metal de hoje.

2: Como muitos devem já de saber, os More Than A Thousand vão dar um concerto na Capricho Setubalense em que vão contar com a presença de bandas como Before The Torn, Ella Palmer e Shivers. As portas abrem ás 21h30, mais provavelmente irá começar às 22h e o preço de entrada é de 10euros. Obviamente que o Blog irá estar presente e irá entrevistar as bandas todas presentes. Para evitar certos erros cometidos no dia 15 De Outubro, eu irei levar dois cartões de memoria e mais do que uma camara de filmar. Ainda não foi decidido quem entrevista quem, mas em breve serà anunciado.

3. O pessoal do blog e eu gostaríamos de agradecer a todos que têm visitado e comentado as reviews do Blog. Queria tambem agradecer a todas as bandas que se disponibilizaram a uma interview. Sendo elas até agora Devil In Me, Hills Have Eyes, Mothership, Blame The Skies, Ella Palmer e Before The Torn. Esperemos ter muitas mais entrevistas com bandas tão boas como estas. Quero agradecer a Bruno Ramalho, João Medley (por estarem onde estão neste blog), João Ribeiro (por ter feito review do concerto dos The Agonist) e a cada uma das pessoas que comentaram (tenha sido pelo blog ou pelo facebook) a sua opinião dos albuns que o blog publica.

4. Apartir da 100ª postagem o blog vai mudar um pouco, seja no staff ou no vizual. Vai evoluir pessoal. Continuem a comentar e a apreciar. \m/

sábado, 13 de novembro de 2010

FLESHGOD APOCALYPSE - Oracles (2009)

Eu nunca ouvi nada como isto. São como os irmãos de Hour Of Penance. Juntos comandam o Brutal Death Metal italiano. Este é o primeiro Full-Length lançado pela banda e ainda por cima lançado através pela lendária Willowtip Records. Uma optima maneira de começar a carreira. Quando o pessoal ouvir este album, vai notar algo muito peculiar na musica, que irei mencionar no fim da review. Primeira coisa a salientar: a produção é tremendamente alta, provavelmente a mais alta dentro do Brutal Death Metal, empatando com Aborted e Hour Of Penance. A bateria está, em qualquer parte do album, ridiculamente rápida. Blast Beats para Fleshgod Apocalypse é o mesmo que Distorção para Guitarra Electrica. A velocidade da bateria contribuiu imenso para a sonoridade muito agressiva do album e tambem o uso em massa dos pratos e timbalões. O baixo tal como o nome da banda dá a etender, muito rápido, veloz, tecnico. Acompanha a melodia das guitarras, quando não estão num solo, ao ritmo do Bass Drum da bateria. Mas sempre incrivelmente rápido. As guitarras estavam mais que possivelmente distorcidas. De vez em quando notava-se um lindo e tecnico solo, equipadissimo com melodia e beleza obscura. Sendo então o intrumento principal para a sonoridade neste album. Os vocais foram provavelmente a parte que mais me chamou à atenção. E tambem outro elemento sonoro que me fez, outra vez, comparar a bandas de Brutal Death Metal italiano como Vomit The Soul e Hour Of Penance. Variando de Low-Pitch Growls, Deep-Growls e, pouco se ouvia, High-Pitch Screams. Para quem não conhece, que oiça, para quem conhece, continue a apoiar a banda. Pessoal Fleshgod Apocalypse vale muito a pena ouvir. Ah e a ultima coisa. Uma grande influencia de sonoridade que se notou muito neste album foi de Symphonic. Ouvia-se muito intrumentos como violoncelo, violino, orgão e piano. Piano principalmente e com esta mistura muito bem feita, digo-vos que saiu um dos melhores albuns de Brutal  Death Metal que já ouvi até agora. FLESHGOD APOCALYPSE!! (9.5\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=yWVvQ9zLh0M
Link de download: http://www.mediafire.com/?gjkn4zyyyny

THE EYES OF A TRAITOR - A Clear Perception (2009)

Algo como isto é raro encontrar. The Eyes Of A Traitor é uma banda inglesa, que se formou em 2006. Tendo lançado um EP um ano depois da formação. Em 2009 foram assinados na Listenable Records, onde depois de terem lançado A Clear Perception, foram escolhidos como banda de abertura para as datas de Grã Bretanha. Este foi um dos unicos albuns de Deathcore a que se designa por: Non-Generic. Teve uma sonoridade muito progressiva nos instrumentais e o album em si é algo que é necessário ouvir para conhecer bem o Deathcore. Conheço esta banda já à um tempinho, e sempre adorei a ideia deste album e a sonoridade bem expressada nele. Os vocais extremamente agressivos e muito bem controlados, não têm nada a ver aquilo que pensamos quando olhamos para o vocalista. Os vocais são maioritariamente Low-Pitch Growls, por vezes variando para Mid-Pitch e, raramente, High-Pitch Scream. As guitarras foram o elemento instrumental que mais contribui para a sonoridade progressiva no album. Teve é claro uma distorção muito notável, muitos efeitos tambem e com, de vez em quando, uns solos muito melódicos. A bateria esteve tambem muito boa. Tambem contribui imenso para a sonoridade mais progressiva, de vez em quando, criando uns ritmos de tempos indefenidos. Com um ritmo muito contagiante e vivo, dando vontade a qualquer pessoa para Headbangar. Teve de facto um nivel medio de gravação, mas para compensar o vazio a que isso resultaria, o baixo compensou muito, ausentando-se da ditorção e carregando mais na sonoridade para que fosse criado algo muito atmosférico e emocionalmente activo. Cheio de core, sentimentos e agressividade. Na minha opinião é o tipo de Deathcore que qualquer pessoa possa gostar. É dificil não gostar deste album. E acreditem, quando o ouvirem, todinho, percebem porque digo isto. THE EYES OF A TRAITOR!! (8.9\10)

The Agonist + Blacksunrise @Music Box Lisboa 12 Novembro

Venho falar-vos de uma sexta feira brutal, The Agonist e Blacksunrise no Music Box Lisboa, dia 12 de Novembro. Um bom espaço com concertos de nível, o que foi certamente sentido neste dia!
Temos aqui uma excelente banda de Lisboa que todos deviam conhecer, desde 2002 com a demo Born In The Cradle Of Death, sempre ganhar técnica até aos dias de hoje em que nos dão a ouvir dois álbuns (The Azrael e Engulf The World In Frozen Flames) e ainda dois EPs. Os Blacksunrise tocaram o seu metalcore pesado e ao mesmo tempo Death Metal Melódico com muita qualidade. Um live cheio de entusiasmo com mãos no ar e gritos vindos do público, mantendo sempre comunicação com o pessoal. Ofereceram momentos marcantes como quando tocaram a adamaster, revolucionando o público, obrigaram a um mosh muito intenso, o que “acordou” o pessoal para ao resto do concerto, adoptando uma sensação nova. Guitarras bem trabalhadas, com óptimas distorções,  os vocais de Sérgio sempre a variar andavam no mid pitch e por vezes deslocavam-se até um High-Pitch Rasgado (na Adamaster), quase Torn Vocals, tem ainda poucas vezes uma espécie de forced scream. O baixo e a bateria também muito presentes e aliciantes. O resultado que os lisboetas obtêm são instrumentais muito trabalhados e bastante força para continuar com os bons lives.
The Agonist tocaram o seu segundo álbum, Lullabies For The Dormant Mind e algumas malhas do Once Only Imagined. A banda Canadiana formada em 2006 continua a progredir. Os Canadianos passam por várias influências, criando um Symphonic Death poderosíssimo e muito relaxante, sendo o baixo uma das cenas mais Death da banda. Muita experiência em live, relação com o público e sempre com certeza dos sets. O concerto foi epicamente iniciado com a Swan Lake, seguindo-se com The Tempest (um inicio que pessoalmente adoro). Sempre com uma excelente presença em palco (destacando a Alyssa e Chris Kells), criaram uma grande sensação no público, onde se verificou um pit quase constante, headbanging completamente descontrolado, pessoal a cantar músicas inteiras e muitas fotos/gravações da banda.
O concerto explodiu ainda mais a partir da Thank You Pain quando o microfone foi aumentado. Houve uma cena linda na memento mori quando Chris Kells (baixo) e Chris Adolph (guitarra) trocaram as mãos para tocar na guitarra e baixo um do outro, o que aliciou ainda mais os fans.
A bateria bastante técnica, com um bom controlo da pedaleira, as guitarras sempre sincronizadas fundiram-se criando um death metal muito melódico e um baixo talentoso, tudo isto faz dos The Agonist algo quase obrigatório de experimentar mas nunca esquecer a voz da belíssima Alyssa que anda pelo Mid-Pitch e raramente no Low-Pitch, passando uma grande parte do tempo num Clean viciante, o que se sente bem na Thank You Pain e na Birds Elope With The Sun. Temos também em algumas musicas como a Rise And fall os bons  vocais de Chris Kells. Excelente produção da banda.

WAR FROM A HARLOTS MOUTH - Mmx (2010)

Os War From A Harlots Mouth são uma banda de Berlim, ex-praticante de Math/Deathcore. Digo ex-praticante, porque neste álbum eles excluem quase que totalmente a influência -core. Neste"MMX", o que se ouve é um Math Metal com vastas influências, desde Ion Dissonance e a curiosa influência recém-adquirida de Mayhem (sim, Black Metal), abrindo caminha para com este registo alcançarem uma sonoridade "War From A Hartlots Mouth", que é o que se quer de bandas com o intuito de criar impacto na música. Neste álbum, eles quase que viram a sua sonoridade do avesso, apesar disso já se ter vindo a verificar com o split mais recente com os The Acacia Strain, e adicionam umas guitarras extremamente low-tuned, com riffs obscurecidos e misantrópicos mas sempre em polirritmos ou "odd times", blastbeats constantes e técnicos, baixo pulsante e especial ênfase para as partes jazz/lounge características da banda, provando que pode-se ter coerência ao misturar dois estilo completamente distintos, sendo que na passagem da faixa "Sugarcoat" (autêntica malha própria para se ouvir num qualquer lounge café) para a "Spineless", é de espantar a coerência que se cria sem estragar nenhuma das músicas. Nota máxima para o tema "Sleep Is The Brother Of Death", começando com uma introdução jazzística e prolongando-se num autêntico festim de peso sincopado em forma de breakdowns, para depois explodir numa típica esquizofrenia Mathcore. O álbum vai rodando no player, presenteando-nos com uma "Cancer Man" curta, estranha e pesada, com as seguintes malhas virando-se mais para o lado mais matemático, com grandes desenlaces e oscilações peso/calmaria em pontos estratégicos, acabando em grande com a malha "Inferno III/IV" com um final orquestrado e com uma voz demoníaca. Se continuarem assim, não só marcam impacto no exigente mundo do Metal/Hardcore, como criam algo genuíno e inimitável. Parece que com este álbum, os War From A Harlots Mouth pretendem prever uma nova fase apocalíptica começando neste exacto ano, tal como o nome do álbum indica. (9.2/10)

NIGHTSIDE GLANCE - Edge Of Time (2009)

Eu não vou censurar o pessoal que não conhecer esta banda. Tambem eu tive sorte em encontrar este album desta banda. São extremamente pouco conhecidos, e de baixa produção, mas têm uma grande ideologia na melodia e composição das musicas. Maior parte das neste album são superiores a 5 minutos, logo dá para ter um sentimento puro em relação à musica. As guitarras tiveram um pobre, certamente baixa, produção e gravação. Apesar de terem-se ouvido vários riffs tipicos da influencia do Melodeath. E tambem se ouviram uns riffs mais ''Raw'' tipicos da influencia do Black Metal. A bateria aplica-se o mesmo, pobre produção. E tambem estava fracamente equipada. Pelo que ouvi pareceu-me com que a bateria fosse apenas constituida por um timbalão superior e um timbalão de chão e uns poucos pratos. Mesmo com esse facto, a bateria teve um bom ritmo e velocidade. Complementou muito bem as guitarras e os vocais. O piano de fundo, nas musicas, foi provavelmente o unico som de Symphonic no album. Foi tambem um instrumento que contribuiu muito para a sonoridade certamente obscuramente melancolica. Os vocais foram o unico elemento do album, que foi bem gravado. E com isso, ouvia-se bem o detalhe Rasp nos vocais Fry, tipicos do Black Metal. E pelo menos pelo que intrepertei o vocal lembrava-me de Shaggrath (Dimmu Borgir, Ov Hell). Oiçam pessoal, vale a pena. Pode ter baixa produção, mas tem uma optima sonoridade. (7.8\10)

Link de video:http://www.youtube.com/watch?v=dN10NdRAcGQ 
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OCEANO - Depths (2009)

Hoje temos algo pesadinho e muito tecnico. Deve de haver pessoal que nao conhece Oceano, para quem não conhece, Oceano é uma banda Americana de Illnois, que se formou em 2007. Em 2008 foram assinados na Earache, que até hoje têm lançado os seus albuns. Este foi o primeiro que lançaram, pela Earache. Sinceramente não sei qual foi o producer do album, provavelmente foi a cargo da banda. Só sei que este album é dos mais pesados albuns dentro do Deathcore que alguem irá encontrar. Faz lembrar muito Whitechapel, a tonificação dos vocais e a distorção das guitarras lembram logo as parecidas sonoridades de Whitechapel. Apesar de ter sido muito mal criticado pelos ''True Metalheads'' (eles estão longe de ser True), este album é composto por uma das baterias mais rápidas e tecnicas que já ouvi dentro do Deathcore (empata com Despised Icon). Nota-se logo desde o principio das primeiras faixas uma atmosfera e sonoridade muito pesada, de facto a distorção das guitarras, velocidade da bateria e o vocal muito variante contribuiram para essa atmosfera. A bateria conduzida por Daniel Terchin, foi, como já salientei, das mais rápidas e tecnicas. Nota-se logo ao ouvido essa caracteristica no instrumental. É tambem um dos factores do album que contribuiu para a sonoridade muito pesado do album. Havia momentos, em maioria, de pura velocidade, agressividade cheio de Blast Beats e com utilização. As guitarras ''Over-defined'' a definição da palavra distorção. Os riffs estão extremamente tecnicos e rápidos, mais que notávelmente sincronizado com a bateria, quando não está na sua propria melodia atmosferica. O baixo estava sempre a acompanhar a sonoridade das guitarras, outra razão por que o album tem a sonoridade que tem. O vocal muito poderoso tambem definiu muito o peso neste album. Variando de Deep Growl, Low-Pitch Grow e High-Pitch Scream, creio que deu muito a imagem de Brutal Deathcore. Incrivelmente não houve nenhum Gang Shout neste album, algo que é extremamente fácil de encontrar no Deathcore  Pessoal acreditem que vale a pena. É um album certamente grande, com 15 faixas, o que ajudou ainda mais a caracterizar. Vale a pena ouvir. (8.5\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=88-HiEQhxTw
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

3 INCHES OF BLOOD - Fire Up The Blades (2007)

Pessoal temos aqui uma grande banda, muito respeitada, e das unicas bandas actuais que continuam a seguir a tradição do Heavy Metal diguemos mais puro. Esta é a segunda review que vou fazer dos 3 Inches Of Blood, primeiro album sendo Here Awaits Thy Doom. E na minha opinião este album teve muito mais produção na gravação, mais boas criticas e melhor constituição de estrutura e tambem mais musica. Foi o ultimo album lançamento da banda atavés da Roadrunner e foi de facto produzido por Joey Jordison (Slipknot, Murderdolls) mas saiu melhor do que certos metaleiros levaram a pensar. No album notam-se as guitarras, que com a sua distorção minima faz lembrar o Heavy Metal dos anos mais antigos, por outras palavras no seu estado mais puro e verdadeiro. Para alem dessas sonoridades, as melodias das guitarras, meio tradicionais e meio novas. Criando algo novo com algo muito bom com influencias e várias sonoridades vertentes do Heavy Metal. A bateria contribuiu imenso para a sonoridade do album. Com um ritmo obviamente provenientes da influencia de Thrash Metal e do Speed Metal. O que tambem contribuiu imenso para a sonoridade. Foi, pelo menos, o que mais gostei neste album. O baixo, por aquilo que ouvi, tinha umas influencias de raizes basicamente Thrash, sempre a acompanhar a sonoridade das guitarras. O vocal de Cam Pipes, uma grande influencia no meu vocal, é uma das razões que me dá para venerar a musica de 3 Inches Of Blood. Vocal notavelmente originado do Glam\Power Metal. O estilo vocal de Cam denomina-se por Falsetto, o mesmo tipo de vocal que Rob Halford (Judas Priest) fazia, algo que por um lado dava um som muito ''Medievel''. O vocal secundário era muito baseado em High Pitch rasgados, denominado por Torn Vocals. Dos mais rasgados que alguma vez ouvi. Pessoal este é um dos unicos albuns em que o seguinte se aplica: Não gostas de 3 Inches Of Blood, estás longe de ouvir Metal puro. Aqueles que tiverem tempo, que oiçam este album quando puderem. 3 INCHES OF BLOOD!! (8.7\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=SbDKrFkKsDY
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domingo, 7 de novembro de 2010

MORBID ANGEL - Altars Of Madness (1989)

Do melhor que Old School tem para oferecer. O primeiro album lançado dos lendários Morbid Angel e ainda por cima foi lançado pela, igualmente, lendária Earache Records. Obvio que a produção não é a melhor. Mas foi isso que fez deste album muito bom e de certo modo ''TRUE'' na sua propria maneira. As guitarras são o instrumento que melhor se ouve neste album, o que ajudou a criar uma nova definição para a palavra distorção sonora, e graças a essa sonoridade mais concentrada nas guitarras é hoje muito conhecido as palavras Death Metal guitar tuning. Ambas as guitarras, neste album, estão muito tecnicas, pelo menos naquela altura eram consideradas tecnicas. Com uma altissima e notável distorção. O mesmo se aplica ao baixo. A bateria esteve razoavelmente rápida, pelo menos para quem o considera isso. Não tinha uma velocidade exageradamente rápida mas de facto tinha o ritmo e tempo certo para acompanhar as guitarras, baixo e vocal. Falando agora de baixo, na minha opinião tonra-se dificil tocar baixo, em Death Metal, rápido enquanto se comanda de vocais tambem. Mas neste album, não há razão para dar essa desculpa, muito justificavel. Um dos criadores dos Growl vocals, Davis Vincent ao mesmo tempo conseguiu fornecer uns agressivissimos bass lines e uns vocais muito poderosos e estranhamente obscuros. Os vocais, obviamente eram raros na old school, variavam entre Deep-Growls e Mid-Pitch Growls. Em geral, como hei-de pôr isto de maneira que vocês percebam, é um CLÁSSICO. É um clássico como o clássico Leprosy dos Death. Pessoal apoiem enquanto podem. MORBID ANGEL!! (8.4\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=uz_kn6MxAks
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10 The Fiteenth

                                                                      -THE BUSSTOP-
                                                 http://www.youtube.com/watch?v=olibvTwNygM

                                         -ON THE SACRIFICIAL PATH TO THE LAST SUPPER-
                                                 http://www.youtube.com/watch?v=5LQRNsxpb7s

                                                                    -THE LAST SUPPER-
                                               http://www.youtube.com/watch?v=QNoih-A0sBU

Devil In Me+ Hills Have Eyes+ Mothership+ Blame The Skies@ Capricho Setubalense 15 de Outubro 2010

Chegámos ao recinto cedo, expectantes com o concerto que se avizinhava. E que melhor para abrir as hostes que uma banda da nossa cidade, Blame The Skies literalmente deram espectaculo, com a sua sonoridade pesada das guitarras, o vocal agressivo fazia-se sentir, porem nao na totalidade como já tem vindo a ser habitual nos concertos de blame the skies , os problemas técnicos falaram mais alto, que estes afirmam ser provavelmente pelo facto de tocarem Metal, já a bateria singrou nesta prestação podendo afirmar talvez que tenha sido um ponto fulcral nesta apresentação dos blame the skies. Após 15/20 ou talvez mais minutos de espera entraram em palco os Mothership que me deixaram sinceramente surpreendido pelos instrumentais, que eram extremamente harmoniosos, seguidos de um vocal clean que era simplesmente brutal, como se verifica mais uma vez Setúbal é uma cidade de renome no que diz respeito a bandas nacionais, e isto verificou-se ao longo de todo o concerto dos Mothership, que rendeu todos os presentes na capricho. Acabado este concerto dos Mothership aproximava-se o mais esperado por muita gente, o concerto de Hills Have Eyes. Banda que para minha opinião e penso que de muita gente também se encontra no top 3 das bandas do género em Portugal. O concerto descreveria-o em 3 palavras: intensidade, suor e mosh. Instrumentais sempre com uma agressividade notável característica do estilo, salientando o vocal screamo do Fábio que fez delirar muita gente, que acompanhava sigilosamente as letras simultaneamente, uma constante no concerto foi um stage diving e mosh pit constante que só veio adensar mais o ambiente vivido por aquelas bandas, ou seja CONCERTO BRUTAL. Que penso só ter vindo a ser ligeiramente superado pela prestação sempre impecável, brutal, intensa, dos Devil in Me, estes gajos tinham literalmente o diabo corpo, saltaram, vibraram e fizeram o publico vibrar deste o principio ao fim de toda a sua exelente prestação que apresentava faixas do novo album e também algumas ja muito conhecidas por nós. As guitarras foram fortes, o baixo acompanhou a bateria e as guitarras sempre estando à altura da situação e como não podia deixar de ser Poli arrasou com o seu Trashy Scream sempre a partir nos graves.

Conclusão do dia: Valeu a pena, valeu do dinheiro, valeu o esforço.
Apoiem as bandas setubalenses , apoiem a sociedade capricho que tanto tem feito por
nós em setubal, para os próximos concertos haverão mais reviews.

sábado, 6 de novembro de 2010

GOJIRA - The Way Of All Flesh (2008)

Obviamente que conhecem estes franceses. Sendo uma das favoritas do Medley, eu irei dedicar esta review a ele. Até aqueles que não conhecem lá muito bem esta banda, sabem que Gojira são das mais talentosas e inovadoras bandas de Metal deste milénio. Há quem diga que é só por causa da sua sonoridade progressiva, mas não se deve a esse facto. Deve-se à experimentalização de outros sons diferentes daqueles que se ouvem no mainstream progressivo. Para alem de ser um optimo album e ter sido optimamente criticado, teve um grandesissimo investimento na sonoridade instrumental. É muito dificl encontrar algo no minimo parecido a Gojira. Apartir duma certa parte do album, torna-se dificil acompanhar o ritmo, apesar de ser muito contagiante.  A bateria fornece vários tempos repetitivos mas muito bem distribuidos e variados. Das coisas que mais se nota neste album é as guitarras extremamente distorcidas, com infinitas variações na sonoridade e ritmo nas guitarras. Ouvi varias influencias nas guitarras, vindo elas do Thrash, Death, Prog. Technical e Melodeath. È uma das razões por que achei Gojira extremamente comparaveis a Bach de certo modo. Os vocais variavam entre Thrashy Scream, Hihg\Mid-Pitch Growl e Screamt Growl. Até nos vocais existe uma alta variação, no tom, e tempo. O baixo executou quase as mesmas tarefas sonoras das guitarras. Sincronizando-se à exacta sonoridade das guitarras, sem qualquer dificuldade, mas com o seu proprio ritmo por vezes até mudando o tempo. Está repleto de puras malhas. Este album, para alem de ter sido altamente investido, foi tambem muito bem criticado. E esta review não é uma excepção. Sou um grande fã de Gojira graças a este album. Em breve irei fazer review do album precedente deste, o From Mars To Sirius, que tambem foi muito bem criticado. Pessoal, oiçam e apreciem, mais principalmente sintam a musica de Gojira na sua propria excelencia e austeridade tecnica. GOJIRA!! (8.9\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=TAw5nWJBNrM
Link de download: http://www.mediafire.com/?wjwemobyj0x

OCEAN WITHIN - Leaders (2010)

Como é tipico no Progressvie Deathcore, os intrumentais têm sempre um ritmo muito mas muito mesmo, mecanico. Eu chamo a isto: Industrial Deathcore. Mesmo só por causa dos Riffs e da bateria mecanica. Apesar deste EP ter 7 faixas, creio que estes finlandeses conseguiram transmitir a mensagem da sonoridade melhor do que a capa indica. Aliás a capa sincronizou muito bem a imagem da sonoridade. Abstraccionismo e mecanismo. Como já devem de perceber esta banda tem um controlo instrumental ridiculamente especifico. Mais do que outras banda de Prog. Deathcore. O tempo ritmico torna-se extremamente dificil de acompanhar à medida que cada musica se desenvolve. Os breakdowns aqui são como shredding num solo. Os breakdowns aqui são como riffs normais. Apesar de me cançar facilmente dos breakdowns neste album, torna-se dificil de desligar das musicas. O vocal neste album foi obviamente agressivo, não variou muito, mas creio que tinha o tom e ritmo certo para a sonoridade. Definindo os vocais apenas com Mid-Pitch Growl. Para ser sincero acho que este album utilizou muita sonoridade progressiva. Eu pessoalmente não gostei muito deste album. Mas sei que é um album merecedor de estar neste blog, tambem não é preciso ser muito merecedor para estares neste blog, estou a brincar. Oiçam pessoal, vale a pena, quem gosta de Deathcore e Prog. vai adorar este EP. (7.6\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=YOUIWjXTcrI
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DIVINE HERESY - Bringer Of Plagues (2009)

Obviamente que vários metaleiros conhecem estes mestres de malhas e tecnica. Apesar de terem tido vários problemas com Tommy Vext, o antigo vocalista da banda, que proporcionou vocais perfeitos para o primeiro album da banda Bleed The Fifth, Divine Heresy conseguiu encontrar um optimo vocalista, apesar de não ter o mesmo estilo de vocais, conseguiu perfeitamente dominar o album. Tal como o album anterior, é muito fácil encontrar malhas neste album. Estes sacanas revolucionaram o Melodic Death Metal, misturando a tecnica, a velocidade e a melodia e fazendo algo que fica muito no ouvido, algo que não é lá muito fácil no Melodic Technical Death Metal. Dino Cazares (Brujeria, Asesino, Fear Factory), na altura fora de Fear Factory, decidiu criar um projecto paralelo com Tim Yeung (Vital Remains, Hate Eternal, Decrepit Birth, Morbid Angel) para fazer algo certamente unico. Dois anos depois encontraram-se com Joe Payne (Nile ao vivo) e no mesmo ano que arranjaram Joe, conseguiram encontrar Tommy para vocais e gravar Bleed The Fifth. Depois de umas digressões Tommy decidiu sair da banda devido a conflictos com Dino. A partir daí os três restantes membros começaram à procura de um vocalista substituto. Um ano depois encontraram Travis Neal. E nesse mesmo ano gravaram Bringe Of Plagues. Sendo apenas o segundo album da banda, conseguiu ser muito parecido ao anterior. Dino a trazer uns riffs mais que distorcidos com um ritmo certamente mecanico, devido à sua historia e tecnina com os Fear Factory, de vez em quando nota-se um solo muito, mas muito rápido. Os riffs de Dino são dos mais dificeis de executar, pelo menos dentro do Melodic Death Metal. Tim Yeung forneceu uns agressivos Blast Beats no album, criando um ritmo muito melódico e ao mesmo tempo muito rápido. Joe Payne conseguiu tocar baixo da maneira mais unica no Melodic Death, fazendo até lembrar muito as Basslines que se ouve no Death Metal. Com a sua propria sonoridade sincronizada com o bass drum de Tim. Os vocais de Travis Neal foram, de certo modo, diferentes de Tommy no album anterior. Com os vocais principalmente High-Pitch Scream e Mid-Pitch Scream, raramente, mas bem executado, notava-se um Mid-Pitch growl e em cada refrão ouvia-se sempre um Clean. Pessoal aserio oiçam esta banda. Têm pouco tempo de carreira mas têm uma optima ideia de musica na composição e sonoridade. DIVINE HERESY (8.5\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=bS4WEDHFhnQ
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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

BEFORE THE TORN - Burying Saints (2009)


Pessoal, para quem não conhece é favor de ouvir a musica ai em baixo, e depois ler a review........................................................... já chega, tiveram mais que tempo. Pessoal esta é das bandas mais agressivas, que eu já tive prazer em ver ao vivo. Fornecendo uma agressividade incrivel desde o principio ao fim com uma linda melodia muito distorcida nas guitarras. Dando mais para alem de puro peso. Dando muito sentimento à sonoridade. Quando eu ouvi a FAIXA #1 The Fall Of Hope, notei uma altissima produção e qualidade no som, parecendo que não este tipo de produção é raro em bandas no underground. Tem tambem um instrumental tão incrivelmente bem investido. Mete muito inveja. A bateria está mais do que bem organizada neste album, no minimo. Curti imenso a bateria. Segundo o membro do Blog MEDLEY, que por acaso é baterista, encontra-se facilmente muito ritmo de maquina na bateria, tecnica e extremamente precisa. O que pode muito bem manter a musica na sua adrenalina constante. As guitarras estão notavelmente muito distorcidas, apesar de na maior parte dos refrões ficarem muito melodicas. Estabelecendo então a muito contagiante emoção do album. Os vocais foram a coisa que, no meu ponto de vista, mais se destacou. Cm imensa agressividade e tanta mas tanta variedade no tom e no volume. Variando de High-Pitch Scream(o mais high que alguma vez ouvi), Mid-Pitch Growl e Low-Pitch Growl e em certos momentos nota-se um Clean tambem. O baixo sempre se baseou na sonoridade das guitarras, mas acompanhava-se sempre com a bateria, criando uma sonoridade de fundo muito complementar às guitarras. Pessoal se ainda não disse, digo agora Before The Torn são PORTUGUESES!!! Apoiem estes sacanas, este album é só malhas. Por isso apoiem a banda, oiçam a musica muito boa deles e respeitem. BEFORE THE TORN!! (8.7\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=sm9G0pKqXSY
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CARNIFEX - Dead In My Arms (2007)

Não há mais tipica banda de Deathcore do que estes sacanas de California. Este foi o primeiro album de originais da banda, foi sem duvida nenhuma, o mais mal criticado pelos media. Foi o unico album de originais da banda lançado pela This City Is Burning Records. Em geral este album tem uma sonoridade mais que poderosa, em certos momentos torna-se confuso a interpretação da musica, mas percebe-se bem o que está a transimitir. No album, a primeira coisa que notei foi as guitarras. Estão ambas as guitarras em Low Tuning, muito muito Low, até cheguei a pensar que estivessem em Drop A. Os vocais, tipicamente e tradicionalmente no Deathcore, só se ouviu uns Growlzitos e tambem uns optimamente executados High-Pitch Death Screams. Apesar dos vocais não terem nada a ver com a mensagem que as letras transmitem. Maior parte das letras deste album, falam sobre amor perdido, inner-struggles, paixão, obscessão. Por um lado creio que os vocais tiveram bom impacto nas letras. Uma das coisas que mais gostei, foi a introdução a cada Breakdown que aparecia. Um deles sendo o Breakdown da musica Slit Wrist Saviour e da Lie To My Face. A bateria foi uma dos elementos que mais apreciei e respeitei neste album. A bateria desde o principio que tem um ritmo tão sincronizante e tão rápido. Por aquilo que considerei neste album, a bateria, creio, que substituiu o metronomo nos concertos. Pessoal apoiem estes sacanas amercianos. Merecem todo o apoio no mundo do Deathcore. E este foi o primeiro album deles por isso oiçam eles na sua isencia mais pura. CARNIFEX!! (7.8\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=-ES3lH3u75I
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BLASPHEMER - Devouring Deception (2010)


Há varias razões porque é que eu adoro brutalidade. Expressa melhor o sentimento do que prorpiamente um filme romantico. Este EP fez com fosse utilizado o termo, que por acaso adoro empregar, ''Brutalidade no formato mp3'' e qualquer pessoa que oiça este album, no fim da ultima faixa, vai dizer exactamente isto: ''Concordo!''. É um EP mais que poderoso, cheio de agressividade e violencia. Não sei se foi pelo nome, mas notei vários factores na sonoridade, que me parecem ser de influencia de Black Metal, se não for isso então é só a interpretação do nome da banda. Este foi o segundo lançamento de originais da banda através da Comatose Music, uma mais que optima gravadora. Ao longo do album notei um pesado uso de, sem qualquer esforço da parte do vocalista, Deep Growls e Mid-Pitch Screams, o que muitas vezes digo que é raro encontrar no Brutal Death, mas à medida que descubro coisas novas, apercebo-me que está cada vez mais a ser incorporado no sub-genero. A bateria, não me deixou a desejar, mais pelo contrário, achei que a bateria teve mais que necessária pa ser considerado um album de Brutal Death Metal. Sempre a arrebentar barreiras de velocidade nos blast beats e nos bass pedals. As guitarras estavam notavelmente distorcidas, com uns riffs ''muita'' brutais. Sonho em um dia executar um riff deste album. Sonho impossivel. O baixo esteve desde o principio até ao fim, de vez em quando variando, sempre ritmicamente muito unico e sempre sincronizado com a sonoridade das guitarras. Muito bom este EPzinho. O que eu disse na review do EP Unblessing The Purity dos Bloodbath aplica-se igualmente aqui. Nunca ouvi um EP tão pequeno e com tanta brutalidade nele contido. BLASPHEMER!! (7.9\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=KKfSdgkVeWw
Link de download: http://www.mediafire.com/?5mm86ny9n7tbb6n