quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Foram uns meses simplesmente Br00tal's!!!

Pessoal, antes de despedir-mo-nos do ano de 2010, fiz uma listinha de pessoas que gostaria de agradecer:

(.)a cada uma das pessoas que se incomodaram a carregar no FOLLOW BUTTON, apesar de não serem muitas, em número;

(.)a todas as pessoas que já entraram no blog, por terem tirado tempo da sua vida, para ler uma review nossa;

(.)a todas as bandas que nos deram permissão para uma entrevista formal;

(.)ao pessoal todo que apoio o STAFF do blog a continuar a fazer reviews;

(.)ao Diogo Marrafa por ter feito um br00talissimo design para:
-----a t-shirt de merch, que vai ser oferecida como prémio a Neuza, Joana e Mafalda, as vencedoras do passatempo do The Rednecks Horizon;
-----o futuro Background do Blog.

(.)ao João Medley, ao Pedro Alves e a João Afonso por me terem acompanhado neste caminho de evolução e por estarem onde estão pelo amor de música que cada um deles tem;

(.)a Bruno Ramalho, por se ter voluntariado a entrevistar as bandas de cartaz e fazer review ocasionalmente aos concertos na Capricho Setubalense;

(.)a João Ribeiro, por ter feito review do concerto dos The Agonist no Music Box;

(.)a Guilherme Henriques dos Before The Torn, por ter feito review do concerto dos Parkway Drive no Santiago Alquimista;

(.)à Maria, Miguel, Kaa e a todo o pessoal da O' Kmon Prods. Por nos terem ajudado a espalhar o nome The Rednecks Horizon, por outros campos. Também por terem constantemente mencionado o nome do Blog e principalmente terem mantido uma relação alegre e viva entre as duas figuras. São das pessoas mais simpáticas e amorosas com quem já tivemos o prazer de trabalhar, e também com mais paciência para promover o The Rednecks Horizon que já vi. Eles construíram o MySpace do The Rednecks Horizon, do qual irá ser activado e utilizado, a partir de Janeiro de 2011. Sempre que houver um concerto da autoria da O' Kmon Prods., The Rednecks Horizon irá lá estar presente para cobrir a parte Media do concerto, para promover as bandas que mais merecem.

(.)e finalmente gostaría de agradecer, do fundo do meu coração, à música; especialmente Metal, Hardcore e Rock N Roll.

Sinceramente, com muito amor e carinho The Rednecks Horizon :')

AFTER THE BURIAL - In Dreams (2010)

Tenho testemunhado a evolução e a maturidade desta banda ao longo do tempo. Ainda me lembro quando primeiro ouvi a faixa Berzerker do álbum Rareform. Fiquei completamente espantado com a técnica e melodia que eram incutidas na sonoridade. Ficavam incrivelmente bem. Não vou detalhar muito o álbum. Vou dizer das mais simples mais maneiras, com termos mais que compreensíveis, como é que a sonoridade do álbum de destacou. Primeiro de tudo, nota-se um altíssimo nível de produção. Isso foi de facto um bom PLUS neste álbum. E graças a essa alta produção, cada um dos instrumentos, se ouviu lindamente, sem qualquer tipo de distorção na gravação. Uma qualidade de som extremamente límpida, sem qualquer tipo de falha. Até dá um conforto difícil de caracterizar ao ouvir o álbum. Continuando, as guitarras, sujas, invejáveis, suecas, técnicas, muito mecânicas, lembrando muito Meshuggah e extremamente melódicas. Tem a sua tradicional troca de cordas, que se vê muito no Metalcore e Melodic Death Metal. O baixo, sentiu-se melhor, do que no Rareform. Até porque foi utilizado por outro ponto de vista, em vez de ser constante, descongestionante, e muito enjoativo (como se verificou no Rareform) tornou-se um pouco mais fácil de se acompanhar, muito bem definido, pulsante e sincronizado com a sonoridade idêntica dos restantes instrumentos. Os vocais foram maioritariamente High-Pitch Scream, com umas mudanças pouco constantes para Mid-Pitch Growls, e de vez em quando até se ouve um Clean muito pacifico e sentimental, se calhar dando um gosto mais Metalcore e emocional ao álbum. A bateria foi sem dúvida alguma o instrumento que melhor definiu a base do álbum. Teve vários factores diferentes, do álbum Rareform. Reparei que a bateria teve um Double-Bass muito mais mecânico do que Thrash (o que se destacou mais no Rareform). Teve uma sincronização incrível com a guitarra, durante Breakdowns, e para além disso várias sequências brutalissimas. É um álbum mais que perfeito para os fãs de Metalcore e de Melodic Death Metal. Há que salientar que é Deathcore muitíssimo melódico. Apreciem pessoal. Esta vai ser a última review de 2010 da nossa parte. Após postar esta review, irei tratar de uns agradecimentos públicos por parte do The Redenck's Horizon. AFTER THE BURIAL!!!!!! (8.9/10)

KONKHRA - Nothing Is Sacred (2009)

Uma das primeiras bandas de Death Metal europeias. Vêm de Dinamarca cheios de força e agressividade. Juntos desde 1989, e incrivelmente, têm sobrevivido no mundo do Metal durante estes anos todos. Já lançaram 3 Demos, 3 EPs, 6 álbuns de originais e 1 álbum ao vivo. Com isso dito, considero esta banda, uma espécie de lenda no Death Metal europeu. Apesar de não ser tão minimamente famosa como as bandas actuais do Death Metal, mantenho mais respeito por esta banda do que qualquer outra actual. Este foi o ultimo álbum que a banda fez. Foi sinceramente dos mais malhosos álbuns de Death Metal que já ouvi até agora. As guitarras estão com um contínua distorção na sonoridade, sempre com uns riffs mais representantes do Groove Metal do que qualquer outra coisa. Teve de facto um desconhecido tacto de Deathgrind, lembrando um bocado de Misery Index. O baixo teve a sua pulsação durante o álbum, com uma distorção mais notável que as guitarras. Notou-se a velocidade e a técnica por sua parte. Os vocais, estiveram em certo ponto diferentes. Aliás muito diferentes daqueles que estou habituado a ouvir, ou até mesmo, executar. Eu classificaria-os como High-Pitch Growl, dando a acreditar que possam ser um pouco mais instintivamente gritados do que propriamente puxados como gutural. Dão um pequeno taste de Thrash Metal. A bateria esteve notavelmente rápida. O snare, torna-se a partir de certa altura muito difícil de acompanhar, cumprindo muito dos seus deveres como bateria de Death Metal. Obviamente cheia de Blast Beats, alta actividade de Double Bass, pratos e tarolas. Este álbum em geral, é muito bom. É mais que próprio e perfeito para os fanáticos de tudo que é Death Metal, tal como eu. KONKHRA!!! (7.6/10)

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

More Than A Thousand + Ella Palmer + Before The Torn + Shivers @Capricho Setubalense 4 de Dezembro/10

Primeiro que tudo tenho de pedir desculpa a todos os elementos do blog e todos os leitores (já passamos as 3000 visitas, i don’t believe it!) que por causa do trabalho que a escola tem me dado e por estar à nora e não ter percebido que eu é que estava encarregue de analisar este concerto. E este concerto foi por certo um que não poderiamos perder de vista de maneira alguma, já que teve de tudo: vimos a originalidade (para dizer o mínimo) que é o espectáculo de Shivers, já que o vocalista estava de vestido e o baterista de cuecas de tigresa e a sua interacção com o público foi de nota muito positiva, convidando grande parte da primeira fila para partir a guitarra e fazer mosche em cima do palco. Neste dia viu-se também Before The Torn (cujo guitarrista entrevistamos no fim do concerto) que despediram-se de Setúbal por este ano deixando para trás um mosche que deu para aquecer e acumular adrenalina o mais que se precisa para mais tarde, sendo seguidos de uma subida a palco de dois músicos mascarados para construir um momento aleatório (dizendo o mínimo possível). Depois do intervalo apareceram uma das bandas mais bem sucedidas em Setúbal, os Ella Palmer (que tivemos o prazer de entrevistar) rebentando as gargantas de tantas pessoas que sabiam já as suas letras de cor e salteado, e surpreendendo todo e qualquer um (principalmente os que têm os ouvidos mais habituados a estilos dentro do metal extremo) ao tocar uma cover da “Holy Diver”, original de Dio (R.I.P. 1942 -2010) mas que decidiram interpretar a versão de Killswitch Engage, dando um concerto memorável (mesmo sendo enfrentados pelos problemas técnicos durante o concerto). Finalizando o concerto de Dado e companhia, seguiu-se o intervalo até que entraram em palco os mais esperados da noite: More Than a Thousand! Re-aquecendo o público do frio com “Teenage Wastelands”, os MTAT conseguiram ignorar os problemas técnicos que foram enfrentando ao longo do concerto, tal como Ella Palmer e rebentaram com o recinto, entoando grandes clássicos da banda como “In Loving Memory”(que Vasco Ramos confessou nunca ensaiar), “Trip To Gotham City”, ''It’s The Blood” e ainda “Memories And Addictions”. Foi um concerto de relembrar algum dia, e quem esteve lá não se desiludiu por certo com o dinheiro que pagou pelo bilhete, e quem não foi, deve ter lamentado não o ter pago.

Keep rockin’ don’t quit rollin’

Alves

Deftones + Lion @Campo Pequeno 9 de Dezembro/10


Foi no dia 09/12/10 que eu depois de sair de uma aula tive como ideia ir beber café com uns amigos meus ao Chiado, quando me lembrei que nesse dia iria haver perto das 20:00h um concerto de uma banda que já tinha visto no Optimus Alive! ’10 da primeira fila (devido a um certo espírito de sacrifício): os Deftones. Uma banda já com um grande currículo, os Deftones têm em sua discografia 5 discos [entre eles o aclamado pela crítica “White Pony” e o seu fiel sucessor, (principalmente considerando que surgiu depois de um hiato de cerca de 8 anos e do acidente que pôs Chi Cheng, o primeiro baixista da banda, em coma) e também aclamado pela crítica “Diamond Eyes”], e um historial de contribições com bandas tão imponentes como, por exemplo, (dando o exemplo mais directo, por ter ocorrido várias vezes) a banda ameicana Tool. O espectáculo começou com um palco pouco usual para um concerto deste género: duas guitarras portuguesas nos respectivos suportes e uma cadeira ao pé do microfone. Quem conseguir ter uma imagem mental correcta de um concerto da banda latino-americana algures durante a sua carreira, consegue ver a estranhesa nesta imagem, devido à natureza imparável de Chino Moreno (vocalista) durante o concerto. Pouco depois cheguei à conclusão que na verdade era a banda de abertura: os Lion, uma banda curiosa, dizendo o mínimo! Fazia parte dos instrumentistas presentes na banda, uma guitarra eléctrica, um baixo, uma bateria e duas guitarras portuguesas por vezes com uma espécie de Overdrive como efeito e claro voz, não havendo uma denominada “principal” , fazendo uma espécie de math-metal à portuguesa (desculpem a discrição não ser a mais correcta, mas quem esteve lá percebe que não é propriamente explicar esta mesma banda. Pouco passava das 21:00h quando começou o esperado, a trupe de Deftones entrando no Campo Pequeno! Logo no início houve uma ovação a todos os elementos da banda, à qual estes responderam com um dos singles do último disco, “Rocket Skates”, que segundo este pseudo-repórter foi uma maneira bombástica de aquecer pelo menos a primeira fila, já que foi aquela que consegui que me fosse destinada. Passou o concerto e também passaram todas as músicas essenciais para tornar este o melhor concerto da vida de algum fanático da banda: tocaram desde “Elite”, passando por “My Own Summer (Shove It)” e por “Be Quiet And Drive (Far Away)” e ainda “Minerva” até aos mais recentes “Diamond Eyes” e “You’ve Seen The Butcher” (respectivamente 1º e 3º single do último álbum), ainda havendo tempo para explodir o recinto com uma viagem temporal até ao ano de 1995 com a mítica “7 Words”. Termino afirmando que a única coisa possível que poderia referir de mau em relação a este concerto de Deftones seria talvez que eles poderiam ter pensando em incluir na playlist da noite de 09/12/10 ainda a também mítica “Bored”, mas isso talvez seria demasiado para aguentar de emoções numa noite. Como vi uma vez num comentário de um vídeo de Deftones: “Deftones isn’t a band, it is a joint of emotions!”

Keep rockin’ don’t quit rollin’

Alves

domingo, 26 de dezembro de 2010

BURNING THE MASSES - Offspring Of Time (2010)

Sendo eu um grande fã de Brutal Death Metal, não me habituei muito à técnica e à quantidade de matemática usada no Technical Death Metal. Mesmo assim ainda oiço certas bandas dessa origem como Decapitated, Necrophagist, Obscura....... mas nunca encontrei nada assim. Há que manter em mente que os membros desta banda ainda são basicamente putos. Putos com cerca de 18 a 25 anos. E já eles conseguem alcançar um certo nível de técnica e velocidade (understatement). Com isso dito, eles conseguiram alcançar tempos e contas matemáticas auditivas duma maneira que qualquer outra banda veterana não conseguiria. Burning The Masses, banda americana já junta desde 2005, com vários objectivos musicais como: Deixar qualquer Metalhead, que tenha preconceitos contra bandas mais jovens, boquiaberto. Creio que já tinham alcançado e ultrapassado esse objectivo depois do primeiro EP deles ter sido lançado. Depois disso, procuraram vários vocalistas para cumprir a obrigação de vocal na banda. Um dos meus grandes ídolos do Death Metal, Cameron Argon, mais conhecido por Big Chocolate foi convidado, no principio deste ano, para fazer os vocais neste álbum. Depois do lançamento Big Chocolate manteve-se na banda durante mais um mês para cumprir a Legacy Of Blood Tour com os Suffocation, Annotations Of An Autopsy, Fleshgod Apocalypse e Nervecell. Depois desse mês de digressão Cameron voltou para a Universidade para seguir a sua carreira universitária. Depois disso a banda teve que arranjar, outra vez, outro vocalista. A banda tem ganho cada vez mais fama nas digressões de bandas, de facto famosas, de Death Metal e Deathcore. Este foi provavelmente dos álbuns mais esperados do ano. As variadíssimas técnicas nas guitarras, impressionam qualquer pessoa, há quem diga que talento não existe no Death Metal, obviamente que depois de ouvir este álbum, qualquer pessoa retira imediatamente o preconceito disso. Os infinitos solos, o peso da distorção, a constante existência do tremolo na criação de melodias. A bateria teve uma brutal demonstração. Este baterista impressionou-me imenso. Não só pelos Blast-Beats mas também pela variadíssima utilização dos pratos, durante Blast Beats e Drum Fills. O baixo teve o mesmo peso no álbum. Incrível sincronização com as guitarras e a bateria. Acertou cada uma das notas. O vocal, apenas uma palavra diria: BRUTAL. Cameron é famoso pelos seus vocais. Quase sempre em Deep Growl, raramente tem Pitch no Deep. Os Highs, apesar de raramente serem utilizados, são tão brutais como os Deep. Venero veementemente os vocais de Cameron. Pessoal, este álbum de facto, foi feito com a maior quantidade de talento que já vi. Seja em qual for o instrumento, incutiu-se muito talento. Aconselho fortemente aos fãs de Technical Death Metal e de Brutal Death Metal. BURNING THE MASSES!! (9.4/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=RfRmn21MccI
Link de download: http://www.megaupload.com/?d=L4J8EGFV

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

ABORTED - Slaughter & Apparatus: A Methodical Overture (2007)

Ora pessoal cá está uma banda certamente lendária e pesada, que qualquer metaleiro até agora tenha aceitado e amado ao longo dos anos de actividade. Não sei porquê mas acho que todas as bandas de Deathgrind têm um certo sentido de humor em pessoa, acho que Aborted não é excepção, quando querem divertir-se, sabem mesmo como brincar e mais alguma coisa, mas quando vem a peso, entregam mais que necessário. Estes belgas estão juntos já desde 1995, com um espírito de motivação incrível. Tendo já lançado 6 álbuns desde 99. Cada um deles cada vez melhor do que o anterior e de ainda maior produção. Este foi o penúltimo álbum de originais que lançaram, tendo já lançado o Strychnine.213 e o EP Coronary Reconstruction. Este não foi por perto do mais bem recebido, mas está sem dúvida nos meus favoritos. As guitarras provocam um tão grande orgasmo musical, que só atrai a atenção do ouvinte. Juntamente com a distorção também se nota muito a melodia, os variadíssimos riffs incutidos pelo Groove, e cheio de velocidade composta no Grind. Veemência é tão grande neste álbum, por seja qual for o instrumento.  A bateria, como é conhecida no Deathgrind, extremamente rápida, com múltiplos ritmos originados do Thrash Metal. Com esses ritmos e vários usos nos pratos, junto com o não exagerado complemento da pedaleira dupla, a bateria ficou ao mesmo tempo rápida e extremamente rítmica cheia de acentuação no snare e nos pratos. O baixo esteve, tipicamente como no Death Metal, muito rápido, muito perceptível. Teve de facto um toque de Thrash na sua sonoridade, mas não deixou de ter o cheirinho a Death Metal do novo milénio. Forneceu muito da sonoridade de fundo do Grind. Os vocais de Sven, são extremamente invejáveis. Seja qual for o Pitch executado, o vocal dele acaba por ficar sempre rasgado, mesmo quando se misturam com Melodic Scream. Parece que está sempre em Inhale, mas incrivelmente não há nenhuma fala, ou berro, neste álbum que dê essa impressão. Bem pessoal, aconselho fortemente aos fãs de Grindcore, Deathgrind, Death Metal e Brutal Death Metal. Valeu mesmo a pena. Está cheio de Malhas. ABORTED!!! (9.1/10)

Por favor leiam, não é uma review, é simplesmente amor do pessoal Redneck

Olá gente, acordaram bem hoje? Espero bem que sim, hoje já é véspera de Natal. O pessoal do blog já tem prendas preparadas para as famílias, para os amigos, e para vocês é claro. Já que nós recebemos duas prendas com antecedência, queríamos devolver-vos o amor. Nós este mês para além de termos recebido mais 1000 visitas, e mais de 3000 em total, o blog recebeu uma oportunidade, pela O Kmon Music n Shows Productions, de ser publicitado por outros campos, e até agora têm ajudado imenso, tanto à minha banda como ao blog. Vamos lançar um ''concurso''. Tem que responder até à meia-noite de dia 31. As três pessoas que responderem correctamente às três perguntas ganham uma t-shirt do Blog e da O Kmon Prods:

1.Qual foi a primeira e a ultima postagem do blog?

2.Qual foi a postagem que trouxe a maior quantidade de visitas ao blog?

3.Quais são os nomes respectivos dos membros do Blog?


Quem responder correctamente até à meia-noite de dia 31, ganha uma t-shirt com o logo do Blog e da O Kmon Productions. Podem responder através do Facebook, ou então por comentário aqui no blog. Os vencedores receberão as t-shirts através de uma data, hora e sitio de entrega, combinada com antecedência.


 \m/ Keep on Headbangin'!\m/

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

BOY HITS CAR - Boy Hits Car (2001)

Se calhar estou a ficar mais manso em termos musicais, não sei. Só sei que nem sempre o peso é um elemento crucial para o Metal. Aqui está outro dos meus infinitos exemplos de variadíssimas situações no mundo da musica. Talento, talento, idealismo e talento. Mesmo que não gostem de Hard Rock ou de Alternative Metal, seja por qual for a razão que esteja relacionada com o peso, vocês podem possivelmente adorar esta banda. É uma banda de facto talentosa, com uma sonoridade mais que poderosa, e com um poder incomparável de originalidade. Seja em que for o instrumento, vão acabar por encontrar o mínimo de originalidade. O vocalista apesar de parecer um pouco sexualmente desorientado, tem de facto uma óptimas e boas ideias para cena dos gritos. O mesmo se aplica nos cleans. Uma das coisas que me surpreendeu imenso, foi o facto de que utilizou muito uma guitarra acústica de 8 cordas. Óbvio que tem o som completamente diferente de a de uma guitarra acústica normal.  E em certas partes das músicas, essa guitarra, ajudou muito a estabelecer um ambiente um pouco ''selvagem''. Difícil de caracterizar, mas gostei imenso. As guitarras eléctricas estiveram mais que perfeitas, apesar de não exageradamente distorcidas, as guitarras mantiveram-se bem acessíveis com variadíssimos riffs merecedores de pertencerem a uma malha. O baixo teve na minha opinião, um pouco imperceptível, mas bastante nítido. Apesar de só haver uma guitarra para acompanhar o baixo, creio que baixo se interdependeu da relação guitarra-baixo; baixo-guitarra. Acompanhou bem a sonoridade, com o seu próprio ritmo. A bateria teve um ritmo até muito acessível, muito longe do termo técnico, mas mais que perfeito para o termo alternativo. Estabeleceu vários ritmos cruciais no álbum, o que se não fosse por isso, a música não ficava lá grande coisa. Os vocais, sempre cantados, temática lírica muito boa, cheia de vocabulário, verbos e tantas metáforas. Com isso cantado, óbvio que fica lindo. Para além das partes cantadas no álbum também houve, de vez em quando, um berro digno de atenção. Pessoal, aconselho, mais fortemente aos fãs de Sevendust, Alter Bridge, Creed, Nonpoint, Saliva, Ill Niño. BOY HITS CAR!!!! (7.9/10)

HOUSE VS. HURRICANE - Forfeitures (2008)

Apesar de não representar muito os géneros de que o Blog fala, creio que House Vs. Hurricane é um bom exemplo de banda que muda a sonoridade num ponto da música, para evitar a constante estagnação da sua música. Claro que concordo com essa decisão deles, e obviamente que também discordo com certas críticas feitas à banda com esse tema. Estou a falar da grande quantidade de Techno que têm na música. Mas acreditem, que ficou tão bem por cima da bela e agressiva música desta banda. O Techno obviamente que acompanhou a melodia, e até acho que introduziu ainda mais a emoção na música. Há quem os considere totalmente Post-Hardcore, mas na minha opinião o peso presente na sonoridade do álbum é claramente Metalcore, com isso dito, o Techno por acaso tira um pouco do peso. Mas se não fosse pelo Techno, este seria apenas outro álbum de Post-Hardcore/Metalcore completamente genérico. São somente 7 faixas que constituem este lindo EP. Até é grandote. Com 20 minutos no total de reprodução, nenhuma pessoa se possa arrepender de ouvir este belo EP. House Vs. Hurricane, australianos, juntos já desde 2006, lançaram uma Demo em 2007, e com essa Demo a banda ganhou um conhecimento considerável a nível nacional. Um ano depois lançam, este mesmo, Forfeitures. Com esse EP ganharam várias oportunidades de concertos, digressões e muito mais juntamente com bandas amigas australianas, como Parkway Drive, Behind Crimson Eyes, com outras bandas americanas e ainda um show de abertura para Bullet For My Valentine. Ok pessoal, não vou falar muito da instrumentalidade deles, vou aliás numas curtas frases caracterizar tudo. As guitarras estão minimamente distorcidas, com o acompanhamento do baixo, a sonoridade torna-se ainda mais bem equipada e mais completa, os vocais para comparticipar e complementar bem a cena, fornecem por sua vez uma grande quantidade de agressividade e emoção, seja em Torn Vocals (High-Pitch, Mid-Pitch) ou em Cleans. A bateria teve uma certa técnica progressiva, com isso dito, o ritmo neste álbum foi dos mais bem acentuados e técnicos que já ouvi dentro do Post-Hardcore. O Techno teve uma participação crucial neste álbum, tirar a parte genérica e dar um sabor à música que ainda ninguém possa ter provado. Aconselho fortemente, aos fãs de Metalcore, Post-Hardcore, Progressive Metal e Industrial. É um EP  e pêras. (8.9/10)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BOTCH - We Are The Romans (2000)

Sempre activa nos seus 9 anos de existência, com 3 álbuns editados, 4 EP's, 4 splits e numerosas compilações editadas pela Hydra Head nos anos póstumos à separação da banda em 2002. Antes de começar a crítica ao disco, gostaria de nomear algumas bandas que este colectivo já lendário influenciou: The Chariot, Norma Jean, Between The Buried And Me, Everytime I Die e muito provavelmente The Dillinger Escape Plan. O Mathcore tal como se ouve nos dias que correm tem muitas vezes riffs reciclados só deste álbum, tal não foi a influência que "We Are The Romans" exerceu sobre a cena Metal/Hardcore. Começando logo com um riff espástico e agressividade em massa à Metalcore versão anos 90 em "To Our Friends In The Great White North", este tema dá o mote para as malhas vindouras. O guitarrista Dave Knudson assina neste registo a sua maior prestação instrumental, desde a formação da banda e mesmo em relação a projectos posteriores, é como se alguém lhe tivesse dado uma poção mágica que lhe fizesse mostrar todo o seu potencial e, juntamente com Dave Verellen, Tim Latona e Brian Cook (agora nos Russian Circles onde se continua a ouvir o seu baixo arranhado característico), transformá-lo em grandes malhas como "C. Thomas As The Soul Man" (com um riff extremamente memorável a par com uma parte cantada), "Transitions From Persona To Object"(mathcore no seu melhor, riffs, baixo e bateria conjugam-se perfeitamente, criando o caos total), "Saint Matthew Returns To The Womb" (com tamanha agressividade polirrítmica e incrivelmente jazzística) e, talvez o ponto mais alto de "We Are The Romans", o tema "Man The Ramparts" que parece que prevê a sonoridade das futuras bandas a que os membros se juntarão, com uma parte minimalista e com direito a um hipnotizante coro gregoriano a repetir o nome do registo, para depois explodir em distorção e peso constante. Quer gostem, quer não, este álbum permanecerá como um clássico injustamente ignorado e é altamente recomendado para todos os amantes do Mathcore e Metalcore mais old school. Quanto ao resto.. oiçam e tirem as vossas conclusões! (9.9/10)

GLORIA MORTI - Eryx (2008)

Foi totalmente Sem-Querer a minha descoberta desta banda, e como se o desconhecimento dela não fosse suficiente a música que ouvi deles, foi provavelmente das melhores malhas do Blackened Death Metal que qualquer pessoa irá ouvir. Para além do seu peso incontornável e extremamente descontrolado, a distorção das guitarras e a velocidade da bateria levou-me a querer ouvir Gloria Morti ainda mais. Soube que eles são finlandeses, e estão juntos já desde 1999. Começaram como uma banda de Thrash Metal, mas desde a sua formação até ao lançamento de estreia, o género mudou para algo muito mais pesado. Lançaram o  primeiro álbum, Lifestream Corrosion, em 2004. 4 anos depois lançam o álbum, que lhe lançou levou à fama no underground, ERYX!! Com tanto sucesso do resultante do álbum, Gloria Morti foi convidada para apoiar shows de Zyklon, Behemoth, Mayhem, The Crown e Dissection. Dois anos depois lançam Anthems Of Annihilation, o que por sua vez, não foi tão bem recebido como Eryx, mesmo assim bem criticado. Eu pessoalmente prefiro Eryx acima de todos os outros álbuns da banda, o que me levou a fazer esta review. Primeiro de tudo, é um álbum bastante pesado, e apesar das faixas do álbum terem cerca de 4/5 minutos, ao ouvi-las parecem muito mais compridas do que indicam ser. Vou começar pessoal. Logo da primeira faixa nota-se uma grande quantidade de distorção nas guitarras, uma notável e pesada influência do Black Metal juntamente com a velocidade e Groove do Death Metal. Eu pelo menos não notei um solo muito malhoso, acho que o álbum tinha uma imagem com mais Power Chords e Squeals do que propriamente com solos extremamente técnicos. Houve de facto solos, mas apenas um por faixa, e mesmo assim não muito destacáveis. Os vocais estiveram, como hei de dizer? Invejáveis. Seja em Low-Pitch Growl, Mid-Pitch Growl ou High-Pitch Scream, os vocais estavam sempre extremamente rasgados. Por vezes o High-Pitch Scream simulava um Fry muito Rasp. O baixo teve quase com a sonoridade e acordes sincronizados com os da guitarra. O instrumento manteve-se muito pulsante, sempre destacando-se. A bateria foi dos elementos instrumentais que mais me impressionou. O Double-Bass esteve muito, muito, muito, muito, muito activo. Ouviram-se os pedais e desde o principio ao fim. Fez-me lembrar muito a bateria de Mayhem e Behemoth. Gosto muito. Pessoal, quem curte de Behemoth, Hate, Zyklon, Crionics, Goathwore vai adorar as malhas de Gloria Morti. Oiçam pessoal, oiçam. GLORIA MORTI!!! (8.3/10)

domingo, 19 de dezembro de 2010

THE DESTRO - Harmony Of Discord (2009)

Hoje vou-vos mostrar uma banda extremamente talentosa. Intitulam-se por The Destro. São dos mais puros Texanos do Death Metal, e são muito, notavelmente, influenciados por Pantera. Formaram-se em 2000, com várias ideias e protótipos na sonoridade e nome da banda. Só depois de 7 anos juntos é que a banda decide dedicar vida e morte à composição de um álbum. No mesmo ano, 2007, The Destro lançam As The Coil Unwinds, com uma recepção do underground incrivelmente positiva. Após meses de digressão intensa e datas inacabáveis por volta dos EUA inteiro, decidem invocar peso mais uma vez. Em 2009, entram em estúdio e lançaram outro álbum, completamente brutal e cheio de peso, que teve apenas simples palavras como ''Fuck The World'' para descrever o sentimento principal do lançamento. Na sonoridade notei muito esse espírito rebelde. Depois de ter lido uns poucos textos e linhas sobre a banda, fico cada vez mais intrigado com a história de ascensão de fama e peso ao durante a constante evolução da banda. Falando deste maravilhoso e pesado álbum; misturaram muito a sonoridade instrumental do Groove com o peso extremamente notável do Death Metal. Com essa mistura criaram algo muito único e muito persuasivo. Desde a primeira faixa, que fiquei especado, com todo o interesse e respeito pela banda, a ouvir a musica. Uma das coisas que notei logo à primeira foi o Down-Tuning nas guitarras, o que forneceu parte do peso no álbum. Com isso dito creio que as guitarras, apesar de terem tido uma velocidade mediana, conquistaram algo que precisava de ter para gostar deste álbum, uma distorção mais que alta. Os riffs em si eram extremamente melódicos com o toque mais que puro do Groove Texano, cheio de distorção. O baixo por acaso não foi muito perceptível, mas facilmente se consegue captar a distorção do instrumento. Os vocais impressionaram-me imenso, deram ao álbum uma porção de peso mais Death Metal, do que propriamente Groove. Maior parte dos vocais, acho que até todos, em Low-Pitch Growls. De vez em quando melhorava ainda mais a música complementado-a e completando-a com um Mid-Pitch ou um High-Pitch Scream. Não houve qualquer sinal ou presença de vocais limpos. Tudo Agressivo E Pesado. A bateria em geral teve um certo tempo muito moderado, isso é dentro do Death Metal. Ritmos bem vividos, muito contagiantes extremamente    completos. Qualquer fã de Groove Metal irá adorar cada um dos elementos sonoros neste álbum. Aconselho fortemente. THE DESTRO!! (7.5/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=sKXAuN6YjLQ
Link de download: http://www.mediafire.com/?u2ehgzmyj2z

sábado, 18 de dezembro de 2010

CLITEATER - The Great Southern Clitkill (2010)


O Gore Grind tem a sua própria beleza, e é claro que quem não houve ou conhece o tema do género, óbvio que vai achar completamente estúpido e desnecessário o esforço incutido na musica. Eu graças a Deus (do Metal) que conheço bem a cena. Estes holandeses são um exemplo, mais que perfeito, para essa afirmação. Apesar de terem um nome certamente hilariante e Porno/Gore, compuseram do melhor Death Metal (e isso é aplicado duma maneira muito vasta)  e também do mais pesado que já ouvi. Nota-se tão bem a distorção da sonoridade em conjunto. Das 17 faixas do álbum, há 10 com menos de 2 minutos, 6 com menos de 3 minutos e 1 com mais de 3 minutos. Apesar de não ser grande fã da tradição de Poucos minutos, muitas faixas, até vejo porque é que eles tocariam desta maneira. Continuando.......... as guitarras estabeleceram maior parte da distorção no álbum, mesmo assim creio que o baixo ajudou imenso na sonoridade mais Grind. Tiveram um certo Feel de Groove, mas sempre com a velocidade e variação de riffs do Death Metal. Os vocais foram extremamente compulsivos. Os Low-Pitch Growls foram impressionantes, quase gritados impossibilitando qualquer compreensão do que o vocalista possa estar a gritar, mas creio que os High-Pitch Screams deram mais acentuação nessa característica. Com essa complementação veio a ideia ou a opinião de que este álbum poderia ser inteiramente Grindcore. Mas até para um álbum de Brutal Death, este esteve extremamente organizado, sem qualquer confusão e desorganização nos instrumentais. Isso contribuiu muito para a reconsideração da ideia de que isto poderia ser Brutal Death Metal. O baixo, como disse mais acima, teve uma distorção extremamente notável, tanto em estúdio (no álbum) como ao vivo. Teve sempre, desde o principio até ao fim, um ritmo diferente dos restantes instrumentos, com isso criando uma pequena confusão na distorção. A bateria, como é habitual em ambos os género, Grindcore e Brutal Death Metal, teve um Double Bass bem notável e activo e um Snare muito muito seco. Com isso TUDO junto, óbvio que, no mínimo, alguma confusão ia ser criada, e para acompanhar a confusão foram colocados nomes extremamente ridículos e hilariantes para as faixas. Tal como o nome certamente satírico deste álbum, modificando um pouco o nome original (Pantera - The Great Southern Trendkill). Aconselho fortemente aos fãs bem treinados do Grindcore, Death Grind, Porno Grind e Brutal Death Metal. CLITEATER!!! (8.2/10)

P.s. Não deixem o nome da banda vos enganar, a música não tem nada de comédia. Pura e simples brutalidade.

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=2o9A9ETmpNc
Link de download: http://www.mediafire.com/?9iyn51hq7komj9a

MOTHERSHIP - Silversun (2010)

Algo que o poço musical, certamente infinito, de que Setúbal possui. São os herdeiros do trono Progressivo de Setúbal, após Porn Sheep Hospital terem se separado no fim do mês passado. Após vários concertos, Shows de abertura, e promoção na Web, a banda decide gravar umas faixas para um EP. Com esse plano já em execução a banda planeia sessões de gravação. Contaram com a ajuda de Daniel Matias na produção. Acabaram então esses esforços todos, e decidem finalmente lançar. Mas devido a problemas de gravadora, a banda teve de ficar mais de 2 meses sem lançar o muito cobiçado EP. À medida que se esperava o lançamento, a banda disponibilizou um preview do álbum, deixando qualquer pessoa a desejar o EP e a Title-Track do EP, intitulada Silversun. É claro que enquanto não lançavam o EP inteiro, teria de me contentar só com a única faixa. Com isso dito, em Dezembro foi anunciado um show de Lançamento do Silversun, onde iriam vender o mesmo. Quando soube isso, fiquei imediatamente histérico. Fui ao concerto é claro, mas não cumpri o que tinha em mente fazer, para promover a banda, a entrevista. Mas consegui, sim, comprar o EP!!! Fiquei imediatamente alegre. Eu vou resolver a situação da entrevista, dont worry!! Mal cheguei a casa fiquei a olhar para o CD e para a capa. Pura beleza. Uma das coisas que reparei, foi o facto de ser inteiramente constituído por 4 faixas, como as ideologias progressivas podem sugerir, de grande comprimento. O que compensou as 4 faixas. Hoje de manhã decidi começar a ouvir o EP. E fico de boquiaberto com o nível de produção com a impressionante instrumentalidade e musicalidade. As guitarras, estiveram num óptimo nível de distorção, não muito alto, mas muito perceptível e notável. Diria que nas guitarras notei várias influências do Industrial, do Thrash e também do Melodic Death Metal quando a distorção era bem vivida. Mas quando a nitidez era mais notável, reparava que o nível do Progressive era bem avançado. O baixo teve uma participação que contribuiu para um orgasmo musical. Teve uma complexa sincronização com as guitarras. Mas por vezes nota-se que o baixo é o instrumento dominante na sonoridade. Needless To Say que a sonoridade resultante seria uma grande porcaria sem os riffs que o baixo executou neste EP. Os vocais, foram em sua maior parte limpos, tiveram momentos de espeturação o que contribuíram para uns bons gritos de Mid-Pitch e de Low-Pitch. A bateria, como é conhecida dentro do Progressive, teve variadíssimas mudanças de tempos, sendo as mudanças de Slow-Fast ou Fast-Slow. Sempre a variar. Também se ouviu muito bem. A utilização em massa dos pratos complementou muito os vários tempos diferentes do snare e do Double Bass. Em geral, está........................ uma álbum BRUTAL!! Aconselho fortemente a QUALQUER pessoa. É simplesmente genial este EP. O respeito que tenho pelos Mothership é por sua maior parte devida à austeridade musica que esta banda local tem. Tenho o orgulho de dizer que os Mothership são Setubalenses. E vou dizer algo, em nome do blog (toda a gente que faz reviews de álbuns, etc) Mothership é o orgulho local do The Redneck's Horizon. OIÇAM!!!!!!! MOTHERSHIP!!!!!!! (9.6/10)

Vocais: Nuno Aleluia
Guitarra: Duarte Peres
Guitarra: Cláudio Carinhas
Baixo: João Completo
Bateria: Vasco Rydin

Link de video (studio): http://www.youtube.com/watch?v=KgKldFSE3Zo (Bass)
                                   http://www.youtube.com/watch?v=jGjyw1KH0fQ (Guitars)

DEVILDRIVER - The Last Kind Words (2007)

Muitíssima gente deve de conhecer esta banda. Devildriver, uma das grandes promessas e lendas do Groove Metal. Foi formada por Dez Fafara, que tinha acabado de sair dos Coal Chamber, na altura conhecidos como a primeira banda de Nu-Metal Gótico. Coal Chamber na altura tinham uma certa relação com Ozzy Osbourne o que por sua vez contribuiu para promoção da banda nos festivais do Ozzfest, Dynamo Open Air. Depois de se ter separado dos Coal Chamber, em 2002 Dez, já farto de fazer Nu-Metal, forma Devildriver com a motivação e influencia de Black, Thrash e Death. Desde a sua formação Devildriver tem ganho álbum após álbum cada vez mais fama, juntamente com umas ligeiras criticas. Lançaram desde a sua formação 4 álbuns. Sendo este o 3º, lançado em 2007. Foi também dos mais bem recebidos dentro do género. Acho que está na altura de começar a falar deste lindo e agressivo álbum de Devildriver. Primeiro devo de mencionar que o nível de produção foi estabelecido pela Roadrunner Records, obviamente que o nível é daqueles bem altinhos. Vê-se bem esse resultado na sonoridade. Uma das coisas que adorei neste álbum, foi sem duvida as guitarras. Constantemente distorcidas, altamente melódicas com a típica velocidade do Thrash Metal. As guitarras tiveram um Groove mais que notável, e quando o peso estava presente, os solos extremamente melódicos, complementavam a música inteira. Fossem rápidos ou no mínimo lentos, os solos melhoravam sempre as malhas. O baixo esteve completamente pulsante. Fez-se ouvir cada acorde do baixo. Teve um ritmo mais lento em relação às guitarras, mas creio que conseguiu estabelecer uma boa sincronização. A bateria teve um alto nível de variação no tempo do Double Bass, algo que se encontra facilmente no Groove Metal. Em geral foi extremamente rápida, e notou-se nela várias influências de Thrash Metal. Com isso dito, a parte instrumental do álbum ficou simplesmente linda. Os vocais de Dez são provavelmente dos mais difíceis de conseguir assimilar. Tem um tom muito variado. Mas faz sempre lembrar um espécie de Demónio. Sim senhor. Pessoal, quem conhece, que explore mais a banda, quem não conhece, acho que está na altura de ouvir umas poucas malhas deles. Aconselho aos fanáticos do Groove e do Thrash. (8.4/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=qPh4GpGBPDE
Link de download: http://www.mediafire.com/?jditnnjgnyj

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Amanhã as postagens vão ser muito mais à vontade.

Pessoal, é só para dizer que hoje eu e o Pedro vamos assistir ao concerto de lançamento de EP do orgulho musical do Blog, Mothership. Os Blame The Skies vão tocar na primeira parte. O cartaz por acaso é uma representação de metade do dia 15 de Outubro em que Mothership e Blame The Skies tocaram um depois do outro. O concerto vai ser no ADN Bar. Quem puder que aparece, pois vão vender no concerto o EP Silversun. Um EP que estou ansioso de ouvir com toda a atenção e atribuir uma review neste blog. Quem não sabe o EP vai custar 5 euros, a entrada 2.50 + 1 bebida obrigatória de consumo. É claro, eu vou entrevistar a banda pessoalmente, e vou filmar o concerto. Vou fazer os possíveis para fotografar o evento.

Falando doutra coisa, o pessoal do blog, irá fazer os possíveis para postar a review do concerto dos More Than A Thousand na Capricho Setubalense a dia 4 de Dezembro. Também irei fazer os possíveis para postar as fotos dessa noite.

O blog ultimamente tem estado um pouco parado devido às obrigações escolares e pessoais que dificultam o uso do blog. Mas em principio a partir deste sábado vai tudo voltar ao normal. :)

domingo, 12 de dezembro de 2010

IMPENDING DOOM - There Will Be Violence (2010)

Muitos de vocês ja devem de ter pensado, que GRANDE nome!! E sim, eu concordo. Esta banda está junta desde 2005, tendo lançado já 3 albuns de originais desde a sua formação. Este sendo o ultimo. Foi lançado pela Facedown Records. De facto, foi muito mal criticado pelo Mainstream, mas no underground foi mais que bem-vindo. Faz lembrar de facto bandas como Those Who Lie Beneath, Whitechapel, Oceano, o que pode duvidar um pouco da sua originalidade, mas mesmo assim conseguiu manter um bom nível de pensamento livre e Hardcore no álbum. É claro que as guitarras estiveram bem distorcidas, sempre muito rítmicas, continuamente agressivas e poderosas. Creio que tinham cerca de 7 cordas na sua posse, e na minha opinião, e certamente é a verdade, deram óptimo uso delas. Os vocais, foram o elemento principal que me fez lembrar de Whitechapel, Oceano por aí a fora. Mas devo de dizer que é dos meus vocais favoritos dentro do Deathcore. Se Phil dos Whitechapel usa este tipo de vocais, então, por mim estão bons. Não teve muitos High-Pitch Screams, aliás acho que até usou melhor os Growls do que teria usado com os High Pitch. Ficaram brutais, sem dúvida. A bateria esteve muito, muito agressiva. Rápida cheia de Blast Beats e Double Bass, dando até um Feel diferente com esses elementos. As guitarras por acaso acompanharam muito bem a bateria, basearam-se no seu ritmo, e com isso fizeram uma própria sonoridade, mas com um ritmo mais lento, ou mais rápido. O baixo, executou maior parte das tarefas típicas do Death Metal. Mesmo assim foi quase todo o álbum tocado com a palheta, estilo à Thrash Metal. Utilizando a técnica do Thrash Metal, criou algo que seria típico do Death Metal. A certo ponto começou a notar-se cada vez mais com sonoridade de Death Metal, fazendo pensar que fosse Sweep Picking ou Shredding. Pessoal, aconselho plenamente aos fãs de Deathcore. Para fãs de Oceano, Whitechapel, Those Who Lie Beneath, I Declare War, Your Memorial. IMPENDING DOOM!! (7.8/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=GPPx1YWah_8
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sábado, 11 de dezembro de 2010

SVARTSOT - Ravnenes Saga (2007)

Deve de haver aqui um pessoalzinho que nunca ouviu falar, ou sequer já leu o nome desta banda. E para que vocês fiquem a saber, foi uma grande sorte eu ter encontrado esta banda, para além de ser uma banda muito boa no seu género, é uma banda perfeita para acordar a necessidade de ouvir Folk ou Death Metal. Os Svartsot existem desde 2005, tendo lançado apenas 2 Demos e dois álbuns de originais. Lançaram Ravnenes Saga, que em português traduz para ''Saga dos Corvos'', em 2007 através da muito desejada Napalm Records. Depois desse lançaram Mulmets Viser em 2010 com uma mudança ligeiramente drástica no Line-Up da banda. Mas tirando todos esses dramas do campo de leitura, este álbum é sem duvida dos melhores que já ouvi dentro do Folk. O álbum foi produzido de uma tão alta produção de gravação que até estranhei de uma banda de Folk, mas quando pesquisei a gravadora, obviamente que se justificou imediatamente. A bateria esteve optimamente perceptível, com um bom nível de som e tom, não houve tanta necessidade de aumentar a velocidade do Bass Drums, até porque a bateria no seu ritmo mediante ficou óptima com este tipo de sonoridade. As guitarras estiveram mais que distorcidas. As guitarras para alem de fornecerem a distorção que definiu o álbum, também estabeleceram várias melodias folclóricas, que para as complementar, também inseriram uma flauta com essas mesmas melodias. Muito bem pensado e bem executado. O baixo sincronizou a sonoridade das guitarras no seu ritmo variante. Esteve de facto um pouco imperceptível, o que por sua vez dificultou no mínimo a sua audição. Os vocais, deixaram-me boquiaberto, tal como a melodia folclórica que caracterizou o álbum. Eu sonho em um dia ter um vocal assim. Foi em sua maior parte Low-Pitch Growl, mas o que realmente caracterizou foi a grande quantidade de espeturação na garganta, o que contribuiu para um Low Pitch Growl muito Rasp. Bem pessoal, resumindo e concluindo, este álbum é dos melhores dentro do Folk que já ouvi, tem peso, tem melodia, tem Folk, tem alegria e tem Mãe Natureza no espírito da musica. Aconselho fortemente a ouvirem, o álbum está repleto de malhas, qualquer faixa do álbum, é uma boa faixa. SVARTSOT!!! (8.8/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=pj9VmXYGBTI
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ELLA PALMER - The Longest Journey (2009)

Finalmente, a muito esperada Review dos Setubalenses Ella Palmer. Prometi-os uma review do ultimo álbum, e aqui está, de bom gosto e de grande respeito. Antes de tudo devo de apresentar-vos a historia da banda. Ella Palmer juntaram-se em 2005, para dedicar tudo das suas mentes jovens e talentosas na musica. No mesmo ano lançaram o primeiro EP da banda: Monogomy Is Impossible But Everything Else Is Worse, produzido por Ricardo Espinha. No ano seguinte, a banda, infelizmente, sofreu mudanças e contradições à continuação da banda, o que fez a banda ficar parada por uns tempos. Mas no ano seguinte já a banda estava pronta para continuar o que ficou parado. Em 2008 a banda começa a reformular a estrutura e o nome do álbum que hoje é bem respeitado e venerado, The Longest Journey, no fim desse ano, a banda gravou e em 2009 lançam e promovem o sucesso do álbum com aparências a Shows acústicos e a aparências na TV. A banda está hoje em Writting Mode e na planificação de um novo indecidido álbum ou EP. Já vi a banda 3 vezes ao vivo, e sempre que os vejo, vejo o grande talento das bandas de Setúbal. Segundo Dado, o vocalista da banda, Ella Palmer toca Rock. Visto por vários como uma banda de Post-Hardcore, independentemente disso são das melhores bandas de Rock que conheço. Vou começar a detalhar este lindíssimo álbum. As guitarras estiveram com uma mínima de distorção, que por sua vez contribuiu para uma sonoridade descontraída e bem emocional. Para alem dos riffs muito expressivos, também se ouviram uns poucos solos no álbum, todos eles muito incríveis e extremamente melódicos, um destacou-se muito, na faixa #7 The Perfect View, um solo tão incrível que até me pus de joelhos e comecei a venerar o álbum, que estava a minha frente, em cima da minha secretária. Os guitarras no álbum foram: Bruno Letras e Bernardo Pereira. Dou-lhes os meus grandes props pelo óptimo trabalho nas guitarras. O baixo por sua vez, ouviu-se melhor nas introduções curtas, mas contribuiu imenso para a sonoridade bem estruturada e soada do álbum. Deu-me o sentimento dentro de mim de que nada ''disto'' ia fugir. Na ultima faixa do álbum, a title-track #11 The Longest Journey destacou-se bem a complementação do baixo com as guitarras, criando uma serenidade tão omnipotente, tornando-se difícil de fugir do sentimento. O baixo foi executado pelo já não presente Pedro Santos. Estando agora na banda João Descalço. A bateria ouviu-se perfeitamente. Apesar de ao vivo se apreciar melhor do que no álbum. Mesmo assim continua bom o ritmo e sonoridade da bateria no álbum. O snare por acaso teve um pouco seco, o que é raro encontrar neste tipo de musica. Mas por outro lado deu um tipo de sonoridade, de bateria, diferente ao que já ouvi até agora. O Bass da bateria esteve muito bem acentuado. Em relação aos pratos podiam-se ter aumentado no volume, mas essa diferença de volume nos elementos da bateria favoreceu muito o ritmo na musica. Na bateria esteve Luís Soares. Os vocais foram sem duvida de ficar boquiaberto. Os vocais maioritariamente limpos, quase gritados, foram um elemento crucial na expressão de emoção no álbum. As letras dominavam o tema de amor, orgulho, entre-ajuda, traição. Letras e vocais feitos por: Dado Nunes. Muito lindo este álbum devo de dizer. Pessoal, apoiem esta banda ao máximo. Quando virem um cartaz qualquer, em que o nome Ella Palmer esteja incluído, tirem uma meia hora do vosso tempo para os ir ver, e apreciarem um concerto de musica muito boa. (9.2/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=zakY-gx_-w4
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quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

ADMIRAL ANGRY - Buster (2008)

Formados em 2004, vindos de Los Angeles, Califórnia, chegam-nos os Admiral Angry. Com um nome algo pateta e remetendo-nos para um universo de banda desenhada (imaginem um vilão com uma capa com este nome), praticam um Sludge muito "downtuned", pesado até dizer chega e sem limites; a cada tema parece que nos arrastam lentamente para um buraco negro criado pelos nossos piores segredos, metaforizando os sentimentos que este registo nos transmite. "Buster" começa por nos mostrar a carga de porrada que nos vai dar logo no primeiro tema "Sex With A Stranger", sempre num compasso com tempo reduzidíssimo e um "breakdown", com um ritmo groovy na bateria e já com o tempo acelarado (o suficiente para um moche, diga-se de passagem). No tema seguinte, já encontramos uma veia um pouco experimental na intro e influências stoner no galopante riff final. Já em "Kill Yourself" parece haver um groove próximo do Nu-Metal, que rapidamente passa para um riff tenso e arrastado que conjugado com o vocal arranhado que combina estranhamente com o peso das guitarras. Cada tema mostra-nos o quão gravemente as guitarras se apresentam, junto com a temática das letras ("I'd love to kill myself/ If i weren't so affraid of death/Sabotaged atempt/ As I failed to kill myself"), já para não falar da exímia execução na bateria, havendo até espaço para um solo em "ANDROID"! Todos os temas merecem destaque, já que a primeira vez que ouvi este álbum na integra, mal me apercebi da genuínidade e vanguardismo deste registo, tal foi o estado em que me deixou. Nos dias que correm, o guitarrista Daniel Krauss encontra-se morto e os Admiral Angry sem estatuto definido, pois ao que parece têm material suficiente para gravar mais um álbum, porém não o pretendem gravar. Não recomendado para ouvintes que não sabem ao que vêm, mas será a delícia a ouvidos familiarizados com peso e downtempo levados ao extremo. (9.9/10)

ZYKLON - Disintegrate (2006)

Decidi ouvir algo extremamente pesado, e digno de uma review. Acho que Zyklon quebrou a escala para ambas as razões. Os membros de Zyklon já pertenceram a várias bandas que têm um nome um pouco reconhecível dentro do Black Metal, como: Emperor, Satyricon, 1349, Arcturus, Gorgoroth, Morbid Angel, Limbonic Art e muito mais. Eles estão juntos desde 1998, tendo lançado o seu primeiro álbum, World Ov Worms em 2001, o seu segundo, Aeon, em 2003 e este, que foi o ultimo que fizeram antes de se separarem este ano. Este álbum foi lançado em 2006 através da muito cobiçada Candlelight Records. Foi mal criticado por vários fãs, mesmo assim continua a ser um bom álbum. A banda mistura o Industrial (Bateria e Guitarra), Death (Baixo/Vocais), Black(Guitarra e Vocais), resultando algo como Industrial Black/Death Metal. Eu considero este álbum, o melhor álbum de Death Metal que ouvi nestes últimos tempos. As guitarras estiveram  notavelmente distorcidas, fazendo me lembrar de Slayer, se calhar por causa da grande utilização de tremolos. Mesmo assim os riffs estiveram muito ''Metal'', provavelmente sendo a razão principal do peso garantido do álbum. O baixo que foi conduzido pelo vocalista, teve uns Basslines mais que notavelmente brutais. Surpreendeu imenso, como é que um vocalista daquela estatura consegue fornecer uns vocais tão brutais e uns Basslines igualmente brutais. Merece respeito. Os vocais estiveram brutais, como disse, dominando sempre com o Growl, quase sempre variando no Pitch, maioritariamente Mid-Pitch e Low Pitch, acompanhado sempre com um High Pitch Scream. Para além desses, também executou vários Screamt Growls, lembrando imenso do Death Metal da Old School. A bateria esteve completamente mecânica, lembrando muito das influencias Industriais da banda. Teve é claro um grande uso do Double Bass e vários ritmos de Tempos diferentes. Aconselho aos fanáticos do Death Metal e do Industrial Death Metal. É muito muito bom. (8.0\10)

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

SCAR SYMMETRY - Holographic Universe (2008)

Outra perfeição sueca. Scar Symmetry formaram-se em 2004, com o line-up ligeiramente modificado de hoje. Mantiveram o line-up até este álbum, onde que contou com a ultima participação do vocalista, Christian Alvestam. Depois do álbum Christian foi substituído por dois vocalistas, um para Cleans e outro para Harsch Vocals. Incrivelmente Christian consegue executar ambas essas tarefas sem problemas. Continuando. É dos melhores álbuns que o Melodic Death Metal tem para oferecer, cheia de influencias completamente diferentes e cheia de uma sonoridade tão bem estruturizada. Notei muito a influencia Progressiva nos vocais limpos/cantados e nas guitarras. Antes de começar a caracterização, quero deixar aqui salientado: VALE A PENA!! As guitarras forneceram uma grande mistura de quantidade de distorção com efeitos/sonoridade Industrial. É claro que ambos os guitarristas trouxeram melodia incondicional ao álbum, e para alem disso trouxeram também muitos e incríveis solos à sonoridade. Solos que deixam qualquer pessoa boquiaberta. O baixo esteve mais perceptível do que levei a pensar. Sempre muito pulsantes ao ritmo das guitarras. A sonoridade era mais dependente do ritmo da bateria. Falando de bateria, esteve também muito boa. Forneceu  todo o tipo de velocidades, quase sempre correspondente com o ambiente e tema da musica. Houve um bom peso de utilização do Double Bass nas musicas. É um óptimo álbum. Em todos os factores e elementos do álbum, só encontrei algo que não gostei lá muito, mas mesmo com isso em mente, continuou a adorar a ideia deste álbum, é a desproporcionalidade do comprimento das musicas. As primeiras faixas são todas de 3 minutos acima. Mas mais para o fim há uma faixa de 9 minutos, a seguinte com 3, e a ultima com 5 acima. Por um lado irritou-me, pois por aí dentro da faixa houve sonoridade e distorção certamente desnecessária. Mesmo assim adorei o álbum. Está repleto de malhas. É algo que qualquer fã de Progressive, Industrial, mas especialmente Melodic Death Metal (da Suécia) possa vir a venerar. Aconselho!! SCAR SYMMETRY!! (7.8\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=lJpkQWbarKo
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domingo, 5 de dezembro de 2010

SOILWORK - Figure Number Five (2003)

Ora bem pessoal, como já ando a prometer a algum tempo, cá vai. Hoje vamos falar de Soilwork, a minha manda preferida. Poderia estar aqui, uma noite inteira a falar mas vamos ao que interessa. Como sabem, ou deviam saber, Soilwork é uma banda pura de Melodic Death Metal, actualmente, e foi criada em 1996 até ao presente ano. Podemos contar com inúmeros trabalhados grandiosos, a começar pelo primeiro álbum; Steel Bath Suicide, um álbum muito pesado, pouco melódico . Com o passar do tempo a banda foi mudando artistas, foi mudando vocais, guitarras e entre outros . Até ao actual Soilwork poderoso que ouvidos. Eu vou falar especialmente do "Figure Number Five" por e simplesmente, por ser um álbum de MALHAS, com "M" grande. A produção do disco foi sem dúvida uma das melhores, já para não dizer a melhor. Como para "bom entendedor, meia palavra basta" vou-vos descreve-lo como BRUTAL. A maneira como a guitarra está para os vocais, como a bateria está para o baixo, como o baixo para a guitarra, como o vocais para a bateria, podemos fazer comparações incríveis, diga-mos que a sonoridade deste álbum está algo de outro mundo! Sem dúvida os solos, os riffs agressivos, a bateria nervosa e super rítmica dá nome a estas rapazes. Temos uma guitarra super inspirada na melodia da bateria, porque sem dúvida tudo isto vai dar ao mesmo, à música e ao pão nosso de todos os dias. Vou falar dos vocais, epá, sinceramente, os vocais limpos conjugam muito bem com a segunda vez que ouvidos de fundo, digamos também que todo este conjunto de vozes tem nota 10, os riffs super agressivos, que dá cabo da nossa cabeça são inúmeras as maneiras como as podemos adjectivar. Estou sem dúvida a 100% com esta banda, juro-vos. Vamos falar de uma música que para mim, toca-me bastante, "Overload", adoro a piano que temos ao início, a bateria furiosa, e o riff principal. Epá, tendo em conta que esta banda sofreu bastante nos primeiros anos, hoje em dias levanta-se com uma facilidade incrível, elogios não faltam. A crítica foi bastante demolidora quando tentaram mudar um bocado o estilo, retirando alguns membros da banda pelo facto dos admiradores gostarem do Soilwork antigo, pesado e sem ritmo, agora, todos lhes abrem os abraços para os receber, lutaram até ao fim, e sem dúvida, o primeiro álbum a sério foi este, "Figure Number Five" . Fica a minha deixa, vamos levar o Metal para o outro nível! (10/10)

Link Video: http://www.youtube.com/watch?v=cy0qcwchftM
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HATE - Morphosis (2008)

Pouca gente já deve de, sequer ter ouvido este nome fluir nas revistas ou sites de Metal. São uma versão de Behemoth muito mais original. Estão juntos desde 1990, sendo pouco mais velhos que Behemoth. Lançaram 7 álbuns de originais desde a sua formação, Morphosis sendo o penúltimo. Teve, em termos de produção, um baixo resultado. Mesmo assim foi um dos melhores álbuns de Blackened Death Metal que já ouvi. Compete muito bem com Behemoth, em certos pontos das sonoridades parecem irmãos. Tiveram uma alta influência de Industrial neste álbum, algo que raramente se vê. O ritmo torna-se em certo ponto muito rápido, mas também muito contagiante e viciante. A faixa que mais ficou no ouvido foi a malha de Blackened Death Metal Threnody. Lembrou um pouco do álbum em geral Demigod dos Behemoth. O álbum foi lançado pela Francesa Listenable. As guitarras estiveram relativamente distorcidas. Fizeram-se ouvir vários solos, longe de melódicos, mas continuamente obscuros, maioritariamente compostos por Sweep Picking. Os riffs extremamente agressivos raramente pararam. Também se ouviram uns lindos Guitar Squeals. A bateria teve muito rápida. É bem possível numa só musica ter-se ouvido todos os pratos e todas as tarolas. O Bass Drum ouviu-se melhor que qualquer outra coisa. Atingiu uma rápida velocidade também. O baixo habitou o Death Metal, sempre em ritmo da bateria, mas com a sonoridade das guitarras, fornecendo sempre uma velocidade mais intensa no fundo do instrumental. Os vocais também estiveram muito agressivos. Este álbum tem dos melhores Growls que já ouvi dentro do Blackened Death Metal. Maioritariamente foi Low-Pitch Growls. De vez em quando ouvia-se um Rasp Fry no fim dos versos só para quebrar a barreira de Growls. Pessoal, quem adorar Behemoth, vai amar Hate. Até porque não há muitas diferenças. Estes rapazes têm muito talento e muitas ideias. Aconselho! HATE!! (8.6\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=L0DPUpN4HwY
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

THREAT SIGNAL - Vigilance (2009)

Muita gente já deve de ter ouvido o nome desta banda num sitio qualquer, sem querer. Mas acontece que têm apenas dois álbuns lançados desde 2004 e subiram muito na fama dos Metaleiros em tão pouqissimo tempo. Redefiniram muito o género que é difícil de escolher para os classificar. Tendo várias influencias e boas ideias de musica e sonoridade, Threat Signal irá sempre a aumentar a sua fama. Dá para identificar nas musicas deles sonoridades de Melodic Death Metal, Metalcore, Groove Metal e principalmente Industrial. Apesar de serem canadianos (e sim digo sempre isto como que ser Canadiano é mau) conseguem demonstrar muito facilmente que têm mais que talento necessário para a fama que merecem. Desde o primeiro lançamento da banda, que observou-se o futuro garantido da banda na Nuclear Blast. Este foi o segundo álbum da banda, foi também lançado pela Nuclear Blast e foi muito mais bem recebido pelos fãs em geral, recebeu também ainda melhores criticas do que o anterior. Outra prova que o talento está mais que comprovado. As guitarras misturaram-se muito bem com a sonoridade industrial, dando uma distorção mais que industrial nas guitarras. Houve vários momentos de melodia, momentos de cleans muito serenos e também vários momentos de sincronização e mecânica. Dou os meus respeitos a Travis Montgomery (Guitarrista solo) e a Adam Weber (Guitarrista ritmo) por terem mantido uma mente tão vasta em termos de influencias e execução nas guitarras. O baixo esteve também muito bom. Ouviu-se melhor do que eu pensava. Cada um dos riffs se ouviu de uma maneira muito activa e vibrante. O baixo forneceu um bom som de brutal característica fazendo-se sentir de uma grande distancia e ocultação audível. Dou também os meus grandes respeitos a Pat pelos Basslines muitos brutais que executou no álbum. A bateria ouviu-se muito bem, apesar de se encontrar mais no fundo da sonoridade em relação aos outros instrumentos. Mesmo assim sentiu-se bem o ritmo. Maior parte das vezes a bateria era tocada sem um tempo especifico, e sempre modificado. Definiu também uma boa parte da influencia de Industrial Metal, sendo ela maioritária no ritmo. Os vocais de Jon Howard estiveram muito bons. Algo que raramente se vê dentro do Metal mais pesado são vocais extremamente semelhantes aos de Chester dos Linkin Park. Manteve sempre o High Pitch bem agudo e rasgado com os Cleans bem identificáveis e perceptíveis. Eu na minha opinião foi dos melhores albuns de Industrial\Melodic Death que já ouvi de 2009. Aconselho aos fanáticos de Industrial e aos grandes amantes do Melodic Death e influenciados do Progressive. Apoiem pessoal!! THREAT SIGNAL!!! (8.7\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=PzN0YpclSRk
Link de download: http://www.mediafire.com/?jujyzy2yi2n (all rights reserved to Threat Signal!!)

Parkway Drive + Reality Slap + Don't Disturb My Circles @Santiago Alquimista 29Nov 2010


Nada melhor que a quente ansiedade de ver uma das bandas mais faladas e bem sucedidas do momento, para aqueçer o dia frio que se sentia no passado 28 de Novembro em pleno coração de Lisboa.

Á entrada mais de 300 fans nervosos por aquele que provavelmente poderia ser o concerto do ano. Nem com os poucos graus que se faziam sentir á porta do Santiago Alquimista o animo dos presentes abrandou...

Abertas as portas, deu se uns 10min de conversa até subirem ao palco os Don't Disturbe My Circles. Banda com pouca rodagem, poucos concertos, mas ainda assim bastante competente no som e na sua live performance, fizeram o papel que lhes foi incutido, bons temas e bem executados... Sentiu um publico em pulgas para algo mais.
Após o set curto desta banda Lisboeta, coube aos Reality Slap impor um pouco mais de "seriedade" na questão, e desde o primeiro tema até ao ultimo não deixaram ninguem pousar os pés no chão. Escusado será dizer que o caos estava instalado. Musicas de minuto e meio, repletas da mais pesada energia que o hardcore tem para oferecer, combinado com um publico em estado de panico geral. Claro que poucos minutos após a oferta de uma t-shirt a quem se mandasse do balcão para o pit, o que não faltou foi voluntarios...

De sublinhar que Winston Mccall (vocalista dos PWD) assistia com um grande sorriso e ar de espanto a esta demonstração de energia, da nova cocluche do hardcore nacional.

Uma pausa de 10minutos para repousar e restabelecer energias para aquela que era a banda da noite...

O que se espera de um set iniciado pela "Unrest"? Puro caos.
Acompanhado de um ´sing a long´constante ao som das guitarras, o concerto dos Parkway  Drive não so demonstrou a gigante rodagem da banda, em que todas as musicas por mais rapidas, ou tecnicas que fossem não só eram acompanhadas de uma valente chapada na cara como tambem de um feeling brutal, mais destacado pelo vocalista Wiston Mccall, que mesmo com mil putos a cairem lhe aos pés para tentarem o seu stage dive, os ajudava a saltar com um ligeiro empurrão, como tambem brincava com eles. Toda a boa disposição e humildade demonstrada pela banda australiana fez nos preceber que a grandiosidade da mesma, não está só na musica mas tambem na atitude. Desde rodinhas entre os guitarristas e o baixista, a hi5's na testa, enquanto Winston tentava dar um hi5 a um fan e ao falhar lhe acertou na cabeça... momentos que nos deixava a todos bem dispostos... 14 musicas depois os Parkway Drive deixavam uma sensação de "wow" na mente de todos. Não é facil reter memoria de qualquer outra banda após se ver um concerto como estes, em que em todos os momentos acontecia algo memoravel, ou extremamente espantoso.

Sem duvida que só não foram a banda da noite, mas tambem a banda do ano para muitos dos presentes.
Um obrigado á Xuxajurassica fechou a noite e que venham mais concertos destes.

Review feita por: Guilherme Henriques (Before The Torn), o blog agradece te muito. Vemos-te no sábado na Capricho Setubalense

MISERY SIGNALS - Controller (2008)

Neste variado meio do Metalcore mais recente, cada banda tem uma base (tanto hardcore como metal) em que adiciona as suas influências exteriores pessoais, havendo, em alguns casos, falta de genuínidade constante e estagnação álbum após álbum, acabando por não mostrar nada que outras 10 bandas não tenham feito. Bom, aqui os Misery Signals apostam num Metalcore Progressivo desde 2002, sempre adicionando, nestes 3 álbuns, influências posteriores ao metalcore mais genérico, indo beber a várias fontes como Tool, Meshuggah, Thrice e afins, criando então uma sonoridade bem melódica e pesada, com ganchos super-memoráveis, breakdowns reduzidos ao mínimo e técnica constante em todos estas 10 faixas. A dupla de guitarristas Stuart Ross e Richard Morgan apresentam aqui várias harmonias "orelhudas" e bem executadas tecnicamente, oferecendo uma coesão facilmente observável entre todos os temas, ligando todos os temas com melodias no mesmo tom (estilo começa com um tom/acaba com o mesmo), fazendo com que o álbum soe espontâneo e coeso, para assim haver o mesmo feeling em todas as faixas. Com isto não quero afirmar que seja sempre assim e sem outras influências, porque existem e são de admirar, com aqueles devaneios tonais e melódicos próprios da música progressiva, alguns breakdowns, refrões e vocais vindos da veia mais hardcore da banda e poliritmos jazzísticos próprios do.. well, do jazz. Isto tudo é suficiente para subir na consideração de qualquer ouvinte mais virada para as influências anteriormente descritas, pois os Misery Signals pegam em todas e regozijam-se com melhor lado de cada uma, mostrando-nos como criar algo original neste meio e usufruir de um enorme respeito. (9.0/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=DHgRq1rpxE0
Link de download: http://www.mediafire.com/?zmytcngyumq

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

THE PROJECT HATE MCMXCIX - The Lustrate Process (2009)

Muita gente não deve de conhecer esta banda, e acreditem, quem conhece, sabe bem o que é bom. Este álbum teve da melhor mistura e produção que já ouvi. Misturou Industrial, Death Metal e Symphonic. E acreditem que deu algo incrivelmente bom. The Project Hate MCMXCIX lançou quase todos os álbuns por gravadoras diferentes. Inclusive este. Formaram-se em 1998, tendo lançado um álbum no mesmo ano. Desde a sua formação já lançaram, incrivelmente cerca de 8 álbuns. Este sendo o ultimo. Este foi também o álbum que já ouvi que mais teve convidados especiais. Contou com a participação de Mike Wead (Mercyful Fate, King Diamond), Martin Van Drunnen (Pestilence, Asphyx, Hail Of Bullets), Christian Alvestam (Scar Symmetry, Miseration), LG Petrov (Entombed) e Johan Hegg (Amon Amarth). Quero deixar aqui dito que este álbum teve apenas 7 faixas, mas cada uma delas com mais de 7 minutos. E quase sempre com um vocal presente na sonoridade. Teve de facto uma épica equipa de vocais e guitarristas. Teve, primeiro de tudo, uns riffs muito originais, que é difícil encontrar em outro qualquer sitio, misturando o Death Metal com a sua velocidade e Tuning com a sua sonoridade e mecânica influenciada do Industrial. Também se ouviu variantes de solos, com melodia e melancolia, cheia de controlo e tristeza. A bateria teve igualmente bem controlada e rápida. Nas partes agressivas ouvia-se principalmente os Blast Beats, com vários outros tipos de vertentes dentro do mundo de Bateria. O baixo teve muito pulsante, extremamente perceptível e bem sincronizado com as guitarras nos momentos de peso. A distorção era muito pesada, apesar de pouco controlada, muito bem pensada também. Os vocais estiveram igualmente brutais. Ouvindo vários vocais, muitos deles diferentes, os mais acima anunciados, ais bem escolhidos. Quase todos eles se baseiam em Mid-Pitch Growls, que se ouve consideravelmente muito no álbum. Também ouvindo de vez em quando Screamt Growls de Martin dos Pestilence. Mas os principais vocais foram os da banda, variando de Low-Pitch Growl, High Pitch Scream e Mid-Pitch Growls (da parte masculina) e Tenor\Symphonic vocals (da parte feminina) fornecendo uma versão mais bela à cena. Teve um piano da parte Symphonic muito lindo, sempre melódico, melancólico e belo. A parte industrial, averiguemos muito contagiantes, lembrando muito o Aggrotech do milénio. Em geral, foi dos melhores álbuns que já ouvi até agora. Tornou-se um dos meus favoritos sem dúvida. São mais que talentosos e ideológicos. Oiçam pessoal. Aconselho fortemente aos fãs de Symphonic\Gothic, Industrial, e Death. THE PROJECT........CIX!!!!!!!!!!!!!!! (9.4\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=8InRddJN5eY
Link de download: http://www.mediafire.com/?vvyia0gmwgy