terça-feira, 21 de dezembro de 2010

GLORIA MORTI - Eryx (2008)

Foi totalmente Sem-Querer a minha descoberta desta banda, e como se o desconhecimento dela não fosse suficiente a música que ouvi deles, foi provavelmente das melhores malhas do Blackened Death Metal que qualquer pessoa irá ouvir. Para além do seu peso incontornável e extremamente descontrolado, a distorção das guitarras e a velocidade da bateria levou-me a querer ouvir Gloria Morti ainda mais. Soube que eles são finlandeses, e estão juntos já desde 1999. Começaram como uma banda de Thrash Metal, mas desde a sua formação até ao lançamento de estreia, o género mudou para algo muito mais pesado. Lançaram o  primeiro álbum, Lifestream Corrosion, em 2004. 4 anos depois lançam o álbum, que lhe lançou levou à fama no underground, ERYX!! Com tanto sucesso do resultante do álbum, Gloria Morti foi convidada para apoiar shows de Zyklon, Behemoth, Mayhem, The Crown e Dissection. Dois anos depois lançam Anthems Of Annihilation, o que por sua vez, não foi tão bem recebido como Eryx, mesmo assim bem criticado. Eu pessoalmente prefiro Eryx acima de todos os outros álbuns da banda, o que me levou a fazer esta review. Primeiro de tudo, é um álbum bastante pesado, e apesar das faixas do álbum terem cerca de 4/5 minutos, ao ouvi-las parecem muito mais compridas do que indicam ser. Vou começar pessoal. Logo da primeira faixa nota-se uma grande quantidade de distorção nas guitarras, uma notável e pesada influência do Black Metal juntamente com a velocidade e Groove do Death Metal. Eu pelo menos não notei um solo muito malhoso, acho que o álbum tinha uma imagem com mais Power Chords e Squeals do que propriamente com solos extremamente técnicos. Houve de facto solos, mas apenas um por faixa, e mesmo assim não muito destacáveis. Os vocais estiveram, como hei de dizer? Invejáveis. Seja em Low-Pitch Growl, Mid-Pitch Growl ou High-Pitch Scream, os vocais estavam sempre extremamente rasgados. Por vezes o High-Pitch Scream simulava um Fry muito Rasp. O baixo teve quase com a sonoridade e acordes sincronizados com os da guitarra. O instrumento manteve-se muito pulsante, sempre destacando-se. A bateria foi dos elementos instrumentais que mais me impressionou. O Double-Bass esteve muito, muito, muito, muito, muito activo. Ouviram-se os pedais e desde o principio ao fim. Fez-me lembrar muito a bateria de Mayhem e Behemoth. Gosto muito. Pessoal, quem curte de Behemoth, Hate, Zyklon, Crionics, Goathwore vai adorar as malhas de Gloria Morti. Oiçam pessoal, oiçam. GLORIA MORTI!!! (8.3/10)

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