sábado, 14 de janeiro de 2012

AZARATH - Blasphemers Maledictions (2011)

Por agora, só digo isto: É bom estar de volta a escrever boas palavras a boa música. Não escrevo nada de digno desde o ano passado e por isso peço desculpa. Lamechismo de lado; Apresento-vos Azarath, um nome cujo significado ainda não me interessei muito por descobrir. É uma banda cujo nome se salienta com uma imensidão monstruosa na lista tão cobiçada de bandas Polacas, dentro do Death/Black Metal, nomes como Hate, Behemoth, Crionics, Vader, Acid Drinkers dão o sentido tão agressivo ao nome que Polónia constrói sobre o género. A banda tenta evitar imagens de estereótipos desnecessários como o tão conhecido de Satanismo e variados... no entanto não escapam à tendência de transmitir o mesmo através das letras. A base do instrumental faz lembrar o usual Thrash ou Speed Metal que tanto conhecemos... dando um nome como Destruction ou Sodom ao tipo de riffs e solos em chamas que tanto habitam neste álbum. O vocal tão bom como transparece... dá o toque sagrado do Black Metal à sonoridade. A bateria rápida, por vezes difícil de acompanhar, simples e muito bem pensada. Algo de único, tenho que admitir. É de facto uma evolução, seja em termos de Produção, Composição e Sonoridade. 
Para os fãs de Black Metal actual e crescidote.


sábado, 1 de outubro de 2011

ENDSTILLE - Infektion 1813 (2011)

Marco esta revolução de inspiração com um registo lindo e poderosamente espantoso. De certa forma, duvido que reconheçam o nome destes alemães, mas seja com for, apresento-vos um lançamento bastante esperado dentro mundo do Black Metal. O pessoal que estiver dentro do género, mais provavelmente, deve de reconhecer a sonoridade característica da banda e com isso dito (salientando) Endstille para mim são as lendas consagradas do Black Metal em termos de peso e ambiente e apesar de pouco (re)conhecidos, são características como a tal sonoridade puramente pesada que raramente se encontra no Black Metal, que os define. E vamos ser realistas, quando se fala de peso dentro do Black Metal, maior partes dos ouvintes relaciona logo o termo ''pesado'' com elementos um pouco entediantes como a guitarra distorcida, o pedal duplo constante, e o vocal (tipicamente) Fry que maior parte das vezes trazem nomes como Shaggrath, Abbath e Emperor Caligula à cabeça. Peso não é isso tudo... muito menos ''isso tudo'' completamente misturado. Peso no Black Metal é, normalmente representado pelo ambiente, seja deprimido, frio ou intenso como se verificou neste registo. E sim este álbum tem pedal duplo, guitarras distorcidas e vocais que podem lembrar Immortal, Gorgoroth e Dark Funeral... no entanto Endstille conseguiram ir muito mais além do que somente essas características conseguiam dar. Usaram-nas e com elas fizeram um álbum bastante pesado e mórbido. O conceito de peso nesta banda, é de longe, diferente do que se vê nas bandas mais reconhecidas. Dá para ver o talento e o esforço que foi incutido na produção deste álbum. É na minha opinião uma malha, e um clássico para futuras gerações. (8.7/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=no5YmG1wyZo
Link de download: https://rapidshare.com/files/933047319/E-I1813-2011.zip

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

LÖBO - Älma (2009)

Boas pessoal, não tenho escrito há uma mão cheia de tempo, mas agora com estes novos reforços ao blog e ao ouvir este magnífico EP de uma banda setubalense, deram-me inspiração e vontade de continuar a contribuir para este blog que ajudei a criar.
Os Löbo não são deste mundo. Vivem noutro lugar e têm a capacidade de nos fazer uma visita guiada ao seu mundo, porém esse lugar está em cada um de nós, todos o sentimos mas não o vemos e esta banda é especial ao ponto de enriquecer o nosso interior. Paisagens negras, escuras como o bréu brotam da alta distorção e baixíssima afinação da guitarra, cada watt que sai dos amplificadores vai nos embrenhando num ambiente denso e nebuloso, deixando-nos a ouvir somente a música, somente o que ela representa e nos quer dar. É épico em "Aqui em baixo as almas medem-se com mãos cheias de pedras", explodindo na ponta final da música em grandiosas melodias quase sinfónicas e estabelece uma ligação com a música seguinte, "Carne e Sombra", a melodia continua pela música, minimalista como o Drone pede, sendo a guitarra habilmente usada para texturas e criação de ambientes, enquanto o sintetizador oferece a harmonia épica minimalista. O facto de não apresentar vocalista, ou seja, não apresenta sinais humanos na sua música torna a ainda mais deslumbrante como apenas com instrumentos se pode chegar ao mais profundo elemento da natureza humana e soar como algo espacial e abstracto. Saber que isto veio da cidade onde vivo e de onde tenho orgulho em viver faz-me sentir bem, temos talento e do bom! Aconselho vivamente aos amantes de Pós-Rock espacial e de Drone altamente minimalista. (9/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=CeiSmo54EIk
Link de download: http://www.mediafire.com/?gxn3mzwmlwy

quinta-feira, 28 de julho de 2011

RED FANG - Murder The Mountains (2011)

Hails pessoal do Rock N Roll... hoje com o ritmo de inspiração de música acompanhado com um pessoal do norte, trago-vos Red Fang. Uma grande promessa imergente do Stoner. E admito que é a banda que mais curiosidade me trouxe aos ouvidos nestes últimos tempos. Red Fang, americanos puramente Rockers da bebida e da corrida. Por outras palavras American And Proud. Já tendo lançado dois EP's juntamente com este registo de originais mais recente salientando, estão ascendendo cada vez mais na cena Stoner do underground. Guitarras distorcidas, e baixo puro.... difícil caracterizar com palavras compreensíveis... tem uma sonoridade difícil de aceitar mas ainda mais difícil de largar ou esquecer. Com rock n roll nas veias, quando vem a ritmo e a diversidade de riffs juntamente com uma distorção e incomunicabilidade de Stoner. Apesar disso, o álbum possui riffs originais, voz roca e limpa, bateria bem acentuada, baixo limpo e extremamente perceptível...... sem fim mesmo. Desde o principio ao fim que a completa desorganização e confusão mental....  se mistura com uma perfeição idealista musical. Aconselho fortemente aos fanáticos do Rock N Roll e dos Sludge/Stoner. Gostei muito! Vale a pena tirarem uma hora do vosso tempo, para ouvir e reflectir. (7.8/10)

AMON AMARTH - Surtur Rising (2011)

Boas metaladas. Desta vez decidi dobrar-me sobre aquela que é sem dúvida a minha banda de eleição. Falo dos Amon Amarth, que recentemente lançaram um novo álbum -  “Surtur Rising” e que já estão de data marcada ao nosso pais. Bem para ser mais preciso 2 datas sendo elas 1 de Novembro no Incrível Almadense e dia 2 de Novembro no Hard Club. Escusado será dizer que estes serão dois concertos imperdíveis. Quando ao novo álbum, 8º na contagem da banda que já soma 19 anos de existência, é de louvar, mais uma vez, o factor melodia, aliado à brutalidade, que estes senhores suecos já nos tem habituado ao longo dos tempos faz tornar pouco a quantidade de vezes que repetimos as musicas deste CD. Numa linha que junta o Death Metal Melódico, a mitologia nórdica, os Amon Amarth sabem precisamente o que fazer, juntando solos que ficam na cabeça, uma voz que assusta um baixo sempre presente e uma bateria que faz tremer tudo o que num raio indeterminável se encontra. Passando por temas como “Live Without Regrets” ou “A Beast I Am”, é notável um elevar de fasquia que este quinteto tem vindo a fazer. (9.5/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

MAEL MÓRDHA - Manannan (2011)

Boas metaladas. No segmento do que fiz, venho aqui mostrar uma banda cujo nome é estranho a grande parte dos ouvintes, mas que não é por isso que devem ser esquecidos. Mais uma vez falo de uma banda Irlandesa, compatriotas dos Primordial, os Mael Mórdha não deixa nada a desejar no que diz respeito a cena Folk/Doom metal. Embora um subgénero que à primeira vista nos encaminha para um oposto tão grande como a água e o fogo, eles aliam a melodia alegre e poderosa do Folk ao pesado e sentimentalista do Doom. Feitas as apresentações gerais, vou falar do último álbum desta banda. De seu nome “Manannan”, sucessor do” Gealtacht Mael Mórdha”, este álbum leva-nos através de uma viagem alucinante entre estados de espírito melancólicos, mas ritmados. Sem dúvida, um álbum que deve ser explorado, embora custe a primeira audição, tem pormenores interessantíssimos, que, quando o ouvido se habitua, facilmente chama por ele. Estão bem presentes os elementos Folk como a flauta, e um ritmo meio nórdico, e uma voz que embora pareça estranha se encaixa perfeitamente no panorama, assim como toda a enchente doom, leve mas agressiva. Mais um álbum, que feitas as apresentações e devidas caracterizações e observações certamente não passara despercebido. Também e de frisar que estiveram recentemente em Portugal, também em Outubro, também no Bracara Extreme Fest, onde qualidade e bom som foi palavra de ordem. (8.4/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

PRIMORDIAL - Redemption At The Puritan’s Hand (2011)

Boas pessoal da pesada… Recentemente integrado neste grupo de trabalho, que tem por base espalhar o terror e as metaladas a boa gente, venho aqui iniciar-me com um som um pouco fora do que se esta habituado a ouvir por terras lusas. Refiro-me aos grandes e já não muito novos Primordial. Eles que passaram por solo português em Outubro no “Bracara extreme Fest”,lançam agora um álbum digno do top dos álbuns lançados este ano, “Redemption At The Puritan’s Hand” chega e arrepia do primeiro ao último minuto. Começando na “No Grave Deep Enough”, que mostra o inicio de umas boas horas que, quem gosta, vai ficar a ouvir este novo álbum, até”Death Of The Gods”, temos um segmento daquilo que já era de esperar, qualidade, perfeição e Primordial, se é que este último não resume tudo o resto. Quatro anos após o lançamento do álbum To “The Nameless Dead” e dezoito após o seu surgimento, ainda hoje estão visíveis, numa escala planetária, o conjugado entre Black Metal, o celta e o Folk, que muito contribuem para este género tão especial, e ainda os temas chave, que desde os primórdios até agora tão bem conseguidos como a História, a Mitologia e o Paganismo. Um álbum digno de ter junto da nossa biblioteca, não só virtual, mas táctil. (9.3/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!