quinta-feira, 28 de julho de 2011

RED FANG - Murder The Mountains (2011)

Hails pessoal do Rock N Roll... hoje com o ritmo de inspiração de música acompanhado com um pessoal do norte, trago-vos Red Fang. Uma grande promessa imergente do Stoner. E admito que é a banda que mais curiosidade me trouxe aos ouvidos nestes últimos tempos. Red Fang, americanos puramente Rockers da bebida e da corrida. Por outras palavras American And Proud. Já tendo lançado dois EP's juntamente com este registo de originais mais recente salientando, estão ascendendo cada vez mais na cena Stoner do underground. Guitarras distorcidas, e baixo puro.... difícil caracterizar com palavras compreensíveis... tem uma sonoridade difícil de aceitar mas ainda mais difícil de largar ou esquecer. Com rock n roll nas veias, quando vem a ritmo e a diversidade de riffs juntamente com uma distorção e incomunicabilidade de Stoner. Apesar disso, o álbum possui riffs originais, voz roca e limpa, bateria bem acentuada, baixo limpo e extremamente perceptível...... sem fim mesmo. Desde o principio ao fim que a completa desorganização e confusão mental....  se mistura com uma perfeição idealista musical. Aconselho fortemente aos fanáticos do Rock N Roll e dos Sludge/Stoner. Gostei muito! Vale a pena tirarem uma hora do vosso tempo, para ouvir e reflectir. (7.8/10)

AMON AMARTH - Surtur Rising (2011)

Boas metaladas. Desta vez decidi dobrar-me sobre aquela que é sem dúvida a minha banda de eleição. Falo dos Amon Amarth, que recentemente lançaram um novo álbum -  “Surtur Rising” e que já estão de data marcada ao nosso pais. Bem para ser mais preciso 2 datas sendo elas 1 de Novembro no Incrível Almadense e dia 2 de Novembro no Hard Club. Escusado será dizer que estes serão dois concertos imperdíveis. Quando ao novo álbum, 8º na contagem da banda que já soma 19 anos de existência, é de louvar, mais uma vez, o factor melodia, aliado à brutalidade, que estes senhores suecos já nos tem habituado ao longo dos tempos faz tornar pouco a quantidade de vezes que repetimos as musicas deste CD. Numa linha que junta o Death Metal Melódico, a mitologia nórdica, os Amon Amarth sabem precisamente o que fazer, juntando solos que ficam na cabeça, uma voz que assusta um baixo sempre presente e uma bateria que faz tremer tudo o que num raio indeterminável se encontra. Passando por temas como “Live Without Regrets” ou “A Beast I Am”, é notável um elevar de fasquia que este quinteto tem vindo a fazer. (9.5/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

MAEL MÓRDHA - Manannan (2011)

Boas metaladas. No segmento do que fiz, venho aqui mostrar uma banda cujo nome é estranho a grande parte dos ouvintes, mas que não é por isso que devem ser esquecidos. Mais uma vez falo de uma banda Irlandesa, compatriotas dos Primordial, os Mael Mórdha não deixa nada a desejar no que diz respeito a cena Folk/Doom metal. Embora um subgénero que à primeira vista nos encaminha para um oposto tão grande como a água e o fogo, eles aliam a melodia alegre e poderosa do Folk ao pesado e sentimentalista do Doom. Feitas as apresentações gerais, vou falar do último álbum desta banda. De seu nome “Manannan”, sucessor do” Gealtacht Mael Mórdha”, este álbum leva-nos através de uma viagem alucinante entre estados de espírito melancólicos, mas ritmados. Sem dúvida, um álbum que deve ser explorado, embora custe a primeira audição, tem pormenores interessantíssimos, que, quando o ouvido se habitua, facilmente chama por ele. Estão bem presentes os elementos Folk como a flauta, e um ritmo meio nórdico, e uma voz que embora pareça estranha se encaixa perfeitamente no panorama, assim como toda a enchente doom, leve mas agressiva. Mais um álbum, que feitas as apresentações e devidas caracterizações e observações certamente não passara despercebido. Também e de frisar que estiveram recentemente em Portugal, também em Outubro, também no Bracara Extreme Fest, onde qualidade e bom som foi palavra de ordem. (8.4/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

PRIMORDIAL - Redemption At The Puritan’s Hand (2011)

Boas pessoal da pesada… Recentemente integrado neste grupo de trabalho, que tem por base espalhar o terror e as metaladas a boa gente, venho aqui iniciar-me com um som um pouco fora do que se esta habituado a ouvir por terras lusas. Refiro-me aos grandes e já não muito novos Primordial. Eles que passaram por solo português em Outubro no “Bracara extreme Fest”,lançam agora um álbum digno do top dos álbuns lançados este ano, “Redemption At The Puritan’s Hand” chega e arrepia do primeiro ao último minuto. Começando na “No Grave Deep Enough”, que mostra o inicio de umas boas horas que, quem gosta, vai ficar a ouvir este novo álbum, até”Death Of The Gods”, temos um segmento daquilo que já era de esperar, qualidade, perfeição e Primordial, se é que este último não resume tudo o resto. Quatro anos após o lançamento do álbum To “The Nameless Dead” e dezoito após o seu surgimento, ainda hoje estão visíveis, numa escala planetária, o conjugado entre Black Metal, o celta e o Folk, que muito contribuem para este género tão especial, e ainda os temas chave, que desde os primórdios até agora tão bem conseguidos como a História, a Mitologia e o Paganismo. Um álbum digno de ter junto da nossa biblioteca, não só virtual, mas táctil. (9.3/10)

Feito por: Filipe Lima.... Hails do norte Português!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

BOAAAAS!!!!

Meu pessoalzinho do Metal, como vai? Já há um tempo que não falo convosco a este nível.

Passo por aqui, para abrir INSCRIÇÕES para quem estiver interessado em pertencer aos The Rednecks Horizon. 

E estou-me a referir a divulgação de bandas locais e reviews de álbuns. Nada de mais!

Requerimentos:
-Vocabulário minimamente equipado
-Gosto muito variado dentro do Metal
-Sentido de respeito musical desenvolvido

Quem estiver interessado que comente esta postagem a notificar-nos. Digam porque é que acham que merecem e porque é que querem entrar  :)

FORÇA NISSO pessoal. Peço a vossa colaboração e divulgação do Blog :D 


Abraços João Faritas \m/

sábado, 16 de julho de 2011

ALL SHALL PERISH - This Is Where It Ends (2011)

Bem pessoal, já há muito que tenho esperado e rezado pela chegada deste álbum. E deixem-me que vos diga... vou arriscar mas não me vou arrepender: O MELHOR DE 2011!! Tem basicamente tudo que se encontra no Metal de hoje em dia. Aproveito e deixo aqui salientado... que devo de aproveitar esta tarde para fazer umas reviews. Por isso estejam de olhos abertos. Muitos conhecem perfeitamente esta banda, tal como aqueles que desconhecem-na. All Shall Perish, californianos. Imediatamente rotulados como Deathcore puro a partir do primeiro registo, Hate War Revenge. Uns anos depois lançam The Price Of Existence, o álbum que mais marcou a presença e existência da banda. Puramente melódico possuindo uma estrutura instrumental muito intrínseca. Um álbum cujo rótulo se mostrava Melodic Deathcore. Um ano depois, após fortes e acentuadas digressões por volta do mundo.... uma delas (e isto é muito interessante até) sendo na Sibéria. E foram, pelo que pesquisei, a primeira banda Americana a fazer digressão na Sibéria. Não tenho a certeza se essa digressão se realizou depois do The Price Of Existence ou depois do Awaken The Dreamers. Seja como for, Awaken The Dreamers foi o álbum que fez a banda ganhar MUITAS oportunidades, novos contractos, novos sítios onde tocar... etc. Foi um álbum que para além de ter aberto várias portas à banda foi um álbum que presenciou muita técnica, talento e agressividade. E tudo que esteve no passado da banda, elementos que se presenciaram no Hate, Malice, Revenge, The Price Of Existence e Awaken The Dreamers encontram-se muito densos neste álbum. E é isso que adorei deste álbum. 

Com um line-up de músicos ligeiramente diferente... mas ainda muito bem equipado. (ordem de esquerda para a direita): Mike Tiner- Basssssssss; Hernan ''Eddie'' Hermida- Vocals; Francesco Artusato (Hiss Of Atrocities)- Solo Guitar; Adam Pierce (Sea Of Treachery)- Drums; Ben Orum (Antagony)- Rythm Guitar. Apesar do line-up diferente... a sonoridade do álbum está tal e qual como a dos álbuns anteriores. Está simplesmente incrível. Os vocais agressivos do Eddie predominam-se em quase TUDO! Seja em High-Pitch Scream, Growl, Deep Growl, Cleans.... incrível. Até na linguagem varia. As letras também se demonstram bastante poderosas sinceramente. As guitarras criam a sonoridade característica da banda. Ben Orum executa os ritmos mais melódicos e rastejantes nas suas 8 cordas. Francesco, o shredder italiano da banda, domina e cria a melodia total do álbum. Os solos do italiano, faz me pensar que ele é o Super Mário da guitarra. Sendo ele um dos dois novos membros da banda. A bateria, conduzida por Adam Pierce também membro dos melódicos Sea Of Treachery. Foi um das aquisições poderosas da banda. Conseguiu sem dúvida comprovar muitos fãs da banda errados. Conseguiu e muito bem, superar-se ou igualar-se na velocidade, diversidade e originalidade que Matt (o antigo baterista da banda) possuía. Mike... reconhecido como o ''palhaço'' ou bêbado da bandas, um dos baixistas mais talentosos e marcantes no Deathcore de hoje. Consegue executar tão bem os ritmos, melodias e até solos no seu baixo de 5/6 cordas. Um line-up explosivo. Que mais posso dizer... eu pessoalmente adorei o álbum. Aconselho fortemente ao pessoa do Death Metal, Deathcore, Melodic Death Metal, Technical Death Metal a ouvir este agressivo e poderoso álbum. (9.3/10)