domingo, 8 de maio de 2011

Bleed From Within + Hills Have Eyes + Before The Torn + Blame The Skies @Capricho Setubalense 29 de Abril/11 (Part2)

Bem pessoal, cá vai a continuação. Uma meia hora depois, já Blame The Skies tinham tocado. E estávamos todos preparados para sacrificar minimamente os nossos corpos pela música que amamos. Entro no recinto de novo, com o pessoal todo, e de repente oiço Dubstep... obviamente que fiquei histérico... e mal a distorção chutou.... a brutalidade física predominou a capricho. Estávamos todos juntos, a sentir os berros do Guilherme, a ouvir a distorção melódica das guitarras e a testemunhar o melhor Crabcore que alguma vez tínhamos visto. Obviamente que era contagiante, e depois de uma acordo com os amigos, Crabcore por parte do publico começava a ser obrigatório. A Last Nights Nightmare foi, é claro, a faixa que mais se salientou no concerto todo. Bem sem dúvida que foi dos melhores dos Before The Torn na Capricho até agora. O trabalho dos Before The Torn acabou então. Depois desta performance poderosa, todos descem e o divertimento social começa. Todos juntos como se fosse uma irmandade, a discutir, o que fizeram ou o que deviam de ter feito no moche. No segundo andar, ao pé do bar, só conseguia ver pessoal a hidratar-se fosse com cerveja, coca-cola ou água, estavam TODOS desidratados. Obviamente que eu lá tive que ir comprar logo duas garrafas de água de seguida.
Já depois de uns 10/15 minutos, já conseguia pressentir o vibe da agressividade e divertimento que ainda estava para vir. Subi mais uma vez lá para cima, e estava o pessoal todo pronto para os setubalenses Hills Have Eyes, incrivelmente a tocar exactamente antes dos Bleed From Within. Sendo os HHE a banda principal da cidade, o pessoal ia, obviamente, juntar-se todo, só para sincronizar o espírito todo de irmandade, amizade e música. Começa então o concerto... peso predominou por completo... sendo eu um grande fã dos HHE o sing-along tornou-se o principal motivo da performance. Para além dos HHE conseguia ouvir outra coisa...... as letras das músicas.... perfeitamente cantadas pelo público setubalense. Foi de facto um sentimento incrível. Todos abraçados, sempre com o fist-bump, High five, chest-bump, palmadas nas costas, pura amizade e fraternidade. Foi o que testemunhei. O concerto acaba com a Those Birds Won't Bother Us Anymore, um clássico na minha opinião, e sem dúvida a minha favorita deles. Três quartos da noite já tinham passado e estava toda a gente literalmente partida, e a banda mais agressiva ainda não tinha tocado. Mal desci para o segundo andar da capricho raparei que o pessoal estava todo sentado... e atenção, eu também estava obviamente, e nem sequer tinha participado tanto no moche. Sinal que tem sido uma noite brutal, cheia de two-step, amizade, fraternidade, música, peso e divertimento. Já há muito que a Capricho não recebia algo assim. Decido subir, novamente, já hidratado, cansado, e com pica de ver finalmente uma banda estrangeira no palco setubalense. Mal chego ao recinto, reparo nas gigantes bandeiras que tinham no palco, uma da cada lado, e a bateria gigantesca no meio. Começa então o peso. Difícil de caracterizar. Senti que nem metade de Setúbal estava na Capricho (por essa razão culpo a data que  tinha sido adicionada recentemente para Lisboa o que afastou minimamente muito pessoal de Setúbal. Mas pronto. Quem estava lá, era quem queria viver aquele sentimento, aquela agressividade, aquele peso... poderoso. Depois dos Blame The Skies, dos Before The Torn e Hills Have Eyes, dos quais tinham fornecido um concerto tão brutal, tinham somente nos preparado para aquilo que ia explodir no fim. Começou tal como concerto todo seria.... agressivo. E não consigo caracterizar lá muito bem a performance deles. Foi algo que nunca tinha testemunhado. Pah pessoal simples: vocal agressivo + guitarras distorcidas + bateria grande + volume alto = Capricho partida. Os vocais do Scott foram um High-Point para mim, sendo eu um vocalista reconheço a agressividade que o Scott tem dentro de si. As guitarras, típicas dos BFW extremamente melódicas, técnicas e muito distorcidas. Podendo ouvi-las até no meio da cidade de Setúbal. A bateria, foi sem dúvida O High-Point da noite. E sendo o n00b que sou, ouvi o meu primeiro Blast Beat ao vivo. Até porque não vou a muitos concertos deste escalão. Foi simplesmente brutal. Chega ao fim, e despeço-me do pessoal todo... acabo por me encontrar com Cláudio Da Silva, um bom amigo nosso do Porto, que (aproveito e deixo aqui já dito) em breve vai começar a ''trabalhar'' para os The Rednecks Horizon, e Scott juntamente com Martyn desceram para fumar o cigarro da noite, tivemos o grandesissimo prazer da falar um pouco com eles. Chegámos a tirar uma fotografia com o pessoal todo e tudo. E mais acima estão os autógrafos da banda inteira. Foi de facto uma noite para lembrar.

FIREWIND - The Premonition (2008)

Ora pessoal, hoje falo-vos de algo que raramente se vê neste Blog. E certamente que esta vai ser a primeira review de um álbum de Power Metal.... todo o Metal é bom, por isso vamos tentar abranger mais a variedade aqui por estas zonas. Para estrear o Power Metal aqui no blog, escolhi Firewind obviamente uma banda muito famosa, não sendo essa a razão pela qual escolhi este álbum, e extremamente talentosa. São bem reconhecidos pela melodia poderosa que criam, juntamente com aquele serenidade transmitida em forma de distorção por parte das guitarras. Bem pessoal tenho que admitir que estava mesmo a precisar de ouvir um álbum que tivesse somente vocais cantados. E vou ser sincero......... a voz de Apollo é simplesmente épica. Cantou com um timbre grave e uma amplificação tão limpa que até me levou a um certo estado mente, acompanhou muito bem as guitarras, sem dúvida. Outro membro a salientar, será obviamente, Gus G, nunca gostei muito da pessoa dele, não sei porquê, se calhar por causa do nome, mas não há como contrariar, ele é uma besta de guitarrista. Não há como negar, ele é sem uma ponta de dúvida, dos melhores guitarrista que estão por aí. E bem pode haver pessoal que pense que ele não merecia entrar na banda do Ozzy, mas na minha opinião Gus é de escalão mais que forte para isso. A bateria teve um ritmo extremamente acentuado no álbum, podendo incrivelmente, ouvir TUDO no Drum Set, seja pratos de choque, crash, ride, china, as peles então ouviam-se ainda melhor. O nível de Produção deste álbum é sem dúvida muito grande. O baixo esteve com uma medium-performance... quer dizer no power metal, esse detalhe é sempre o mesmo. Acho que já encontrei a palavra perfeita para ''classificar'' este álbum: Nostalgicamente Épico. Bem pessoal, que mais terei para dizer? Estes gregos são puras bestas no Power Metal... será que isso é sexy? Não sei, algumas das fãs femininas do Power Metal acham esta banda extremamente HOT, não que seja algo de relevante para a review mas achei importante partilhar-vos isto. Bem pessoal, oiçam, apreciem, até porque vale muito a pena. FIREWIND!! (8.3/10)

sábado, 7 de maio de 2011

STREET SWEEPER SOCIAL CLUB - Street Sweeper Social Club (2009)

Ora pessoal, hoje vos irei mostrar algo de tão poderoso, não no sentido de agressividade mas no sentido de respeito humano. Palavras tão significantes e revolucionárias. Para quem não conhece, Street Sweeper Social Club é um projecto paralelo de Tom Morello (RATM) e Boots Riley (The Coup). Há que abrir a mente para este tipo de cena. Não tenham nenhum preconceito em relação à parte do Hip Hop deste projecto. Quem ouvir activamente RATM vai sem dúvida nenhuma adorar este álbum. A base do instrumental é muito baseado nas raízes dos RATM mas o ritmo, a influência mais pesada de Rap e Funk, a calma mais notável fizeram deste, um registo incrível. Não lendário, mas algo para lembrar. Está repleto de malhas. À medida que uma malha acaba....... aparece outra. É simplesmente non-stop. Gosto muito, não por ser malhoso mas também algo extremamente ritmo e único. Pessoal imaginem esta combinação única: Guitar Skills do Tom Morello + Rap/Vocal Skills do Boots Riley + Jazz Drum Skills de vários bateristas + Smooth Basslines = puras malhas daquilo que se denomina Rap Metal. A guitarra distorcida de Tom conseguiu estabelecer uma incrível sonoridade de Parteeeh e de revolução.... obviamente aquilo que ele é conhecido por fazer. Totalmente sincronizado com o Bass forte e Deep do instrumental. O rap do Boots é incrível de facto. Tendo o tema predominante de revolução, anti-políticos e variantes. Por acaso as letras também ficam muito no ouvido, apesar de serem transmitidas rapidamente... sendo esse o ritmo ideal para as malhas no álbum. Levando a cena um pouco para a brincadeira, testemunha-se uns poucos Gang Shouts ao longo do álbum. A bateria foi sem dúvida um Ponto Alto para mim. Não houve nenhum baterista titular no álbum, até porque houve vários bateristas diferentes que participaram na gravação. Tendo quase todos uma forte influência e Background de jazz. Bem pessoal 'nuff said. Oiçam, escutem com atenção, e apreciem. É um álbum e pêras. É um projecto sem dúvida muito único. Let's FIGHT! Let's SMASH! Let's WIN! (7.9/10)

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Bleed From Within + Hills Have Eyes + Before The Torn + Blame The Skies @Capricho Setubalense 29 de Abril/11 (Part1)

Irei-vos contar uma história, de um dia que foi marcado como um dos maiores dias da Capricho Setubalense. O dia em que Bleed From Within invadiram o palco juntamente com bandas portuguesas e conseguiram dividir o recinto em meio. Esse dia foi dia 29 de Abril de dois mil e onze. Foi sem dúvida dos concertos mais intensos que alguma vez vivi. E hoje estreio-me nas reviews de concertos, a ver se consigo ter uma hipótese com sucesso em reanimar o Blog pela milionésima vez. Vou fazer disto algo de especial. Isto é a história do dia 29 de Abril. Tinha acabado de chegar da explicação e fui imediatamente mudar-me de calças para algo mais confortável e flexível, tomando em conta que teria que eventualmente me mexer mais tarde. Entrei no carro do meu pai, e ele incrivelmente lá me levou com o Luís aka Fóssil, para o MacDonalds, chegámos com a expectativa de o restaurante de Fast Food estar cheio de pessoal do Hardcore e do Deathcore... mas por acaso não estava. Aliás o vazio predominava o restaurante. No momento o tempo era a ultima coisa em que pensar. Decidimos esperar um bocado pelo Daniel aka Hertzel para que pudéssemos começar a jantar. Mal chegou, fomos imediatamente lá para dentro enquanto se falava da banda e das bandas da noite. Acabamos e encontra-mo-nos com um pessoal amigo mais consideravelmente o Ruben Carvalho e Alex Narciso juntamente com pessoal do grupo de amigos deles. Obviamente que o ''conviver com o pessoal'' foi o que mais predominou durante a noite toda. Seja para quem for. Fomos para a Capricho com uma ligeira chuva às costas e chegámos à porta no momento exacto em que os Bleed From Within estavam a descarregar a carrinha, eu obviamente que não perco outro segundo, perguntei imediatamente ''Hey guys, is it possible for me to Interview you guys?'' a resposta foi mais animadora do que pensei: ''Yeah sure, just not right now, we're gonna eat somethin' right now, but we can do it when we come back'' afirmou Scott com uma ligeira preocupação. Isso para mim foi o momento em que testemunhei uma vitória enquanto membro dos The Rednecks Horizon. Felicidade já englobava a noite, enquanto que o Daniel e o Luís estavam a trabalhar para a Capricho de maneira a terem um bilhete grátis, eu estava à espera do Miguel (RSI) para que fosse possível filmar a entrevista da melhor maneira possível, tomando em conta que Miguel tem uns certos dotes com a câmara, acho que ele foi a melhor escolha que eu podia ter feito para um trabalho deste. Encontrei-me com o Miguel então e falamos levemente sobre a entrevista, o volume da voz, o ângulo da imagem, a posição corporal... mais alguma coisa. Fui ter com a Ana Raquel, imediatamente 15 minutos depois João Medley aparece, todo ensopado, juntamente com Rafael (um grande amigo meu da minha escola) e daí fomos ter com os escoceses e rapidamente lhes entrevistei. É claro que o meu inglês estava longe do deles, mas creio que ficou bem no fim: http://youtu.be/-trv-IJsFIs?hd=1 Finalmente, o nervosismo ligeiro já tinha passado. Oiço a distorção das guitarras, e o instinto torna-se óbvio e instantâneo. A apressar a compra do bilhete, ando com um passo acelerado para o ultimo andar do edifício. Os Blame The Skies estavam somente a ''aquecer'' e entretanto o pequeno detalhe do convívio torna-se um Ponto Alto para o Concerto. Só vejo amizades aqui, cumprimentos ali, e puro divertimento. O concerto começa então. O pessoal ainda não estava totalmente motivado para se mexer. Estavam somente com vontade de apreciar uma banda de pequena escala quando comparada à cabeça de cartaz. Os Blame The Skies conseguiram executar as faixas todas, lindamente, há que salientar o instrumental extremamente sincronizado e muito bem treinado. Bem acho que por agora chega. Está na hora de me deitar. Pessoal, a inspiração está de volta. Por isso estejam atentos para a Part2 da review deste concerto.