sábado, 29 de janeiro de 2011

AMORPHIS - Skyforger (2009)

Beleza é o que vos vou amostrar hoje pessoal. Muitos de vocês devem de conhecer estas LENDAS. Amoprhis formaram-se em 1990 como um projecto de Doom/Death e uma das coisas que mais me impressiona é a discografia da banda. Lançaram o primeiro álbum, The Karelian Isthmus, através da Relapse Records em 1992, e desnecessário será dizer que Amorphis é uma banda extremamente cobiçada seja para concertos ou para editoras. Apenas com o um álbum lançado e a banda já respirava futuro e muito talento. Pesquisei e descobri que os Amorphis já estiveram assinados na Relapse, Spinefarm, Virgin/Emi e estão  actualmente assinados na Nuclear Blast que tem fornecido o melhor que a banda poderia precisar. Amorphis infelizmente sofreu várias mudanças de Line-Up e de sonoridade. A banda teve três vocalistas, cada um pertencente de uma altura em que a sonoridade de Amorphis compunha-se ou por Growls ou somente por Cantar. Eu pessoalmente todas as sonoridades que esta banda já teve. Esta sendo na minha opinião da mais bem estruturada. Vou começar a demonstrar a beleza que neste álbum coexiste. O álbum começa com uma linda melodia no piano e é imediatamente acompanhada e recriada na guitarra com uma ligeira distorção.. com a melodia bem estabelecida o instrumental todo acompanha a música como se fosse um rio nítido e limpo, extremamente lindo. Não me farto desta sonoridade. Depois da primeira faixa, fico a desejar por mais.... não por mais qualidade mas sim por mais faixas como a que ouvi. Até agora a Sampo está na lista de malhas. Das minhas preferidas, a Silver Bride, é provavelmente das que mais se destacou do álbum inteiro. Com uma melodia linda de piano e de guitarras, conduzidas por uma guitarras extremamente rítmica. Outra para a lista de malhas. Bem pessoal há que esquecer esta cena das nomeações das músicas. Em geral a melodia está bem presente. E pelo que qualquer outra pessoa apaixonada por Amorphis pode saber, a melodia, as guitarras, o ritmo e a voz é o que faz de Amorphis uma banda cuja música é simplesmente linda. Obviamente, como Amorphis sempre foi, a beleza é muito perceptível mas a agressividade é ainda mais. Os Growls e as guitarras com uma distorção muito mais agressiva e destacável. Um dos elementos que mais adorei foi obviamente os vocais de Tomi Joutsen. Para além de Joutsen ser um ídolo meu, saliento aqui que ele é sem dúvida nenhuma um dos melhores Growlers/Singers dentro do Metal. Que mais posso dizer... está repleto de Malhas, umas melhores que outras em termos de opiniões não de realidade. Mas digo-vos é um álbum muito Apreciável. Oiçam, sintam, e apreciem!! Muito Bom. AMORPHIS!! (9.2/10)

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

DIE APOKALYPTISCHEN REITER - Licht (2008)

Olá pessoal... saudades que eu já tinha de escrever uma review à vontade e sem pressão. Bem gente vou ver se consigo incutir mais pessoal para visitar o Blog, de modo que nós consigamos chegar às 5000+ visitas!!! Hoje irei vos apresentar uma banda extremamente única. E quando digo única digo: Não há outra que consiga ser esta banda. Nem por nada. Seja como for, são alemães, é claro!!! São lendas do Folk, tinham que ser alemães é claro. Mas ignorando o estereótipo bem conhecido dos alemães terem Folk mais que aperfeiçoado para um Oktoberfest, Die Apokalyptischen Reiter é sem dúvida uma das maiores, provavelmente a maior, banda de Folk na Alemanha. Admito que estou um bocado farto de ESCREVER!! o nome da banda, por isso irei designá-lo por ''DAR''. Muito mais fácil. A banda formou-se em 1995, curiosamente no mesmo ano que Rammstein. E já agora aproveito para dizer, sei de facto que as duas bandas não têm nada de comum nas sonoridades, mas DAR faz-me lembrar imenso de Rammstein, provavelmente porque DAR cantam também nas suas línguas maternas. Lançaram até agora cerca de 7 álbuns. Vão lançar o denominado Moral & Wahnsinn em Fevereiro. Este foi o último álbum que lançaram antes do DVD que fizeram baptizado por uma das maiores malhas deste álbum... Adrenalin. A sonoridade do álbum... está sem qualquer dúvida, muito monstruosa. Identifica muito facilmente o tema da banda. Sendo ele basicamente um cavaleiro carniceiro extremamente corajoso que se encontra longe da sua muito bela donzela. Sonho muitas vezes a minha vida assim, chega de lamechismo metaleiro!! A sonoridade do álbum está mais que pesado. Guitarras notavelmente distorcidas, com uma bélica melodia. Levando a agressividade a um ponto de vista mais sentimental. A bateria.... completamente brutal. É um bom exemplo do que uma bateria dentro do Heavy Metal deveria de soar. Cheia de Double Bass Pedals e a menor quantidade de Breakdowns possíveis para evitar a estagnação progressiva da música. Notou-se muito a influência mais progressiva na bateria. O baixo teve extremamente perceptível. Mais do que julgava. Principalmente nas partes mais calmas em que a melodia do baixo lidera  a música toda. Depois disso vem os vocais. Muito rasgados, inclusivamente nos Growls e pelo que entendi, não houve muito esforço. Também houve High-Pitch igualmente rasgados....... e é claro que também houve cantos. O que mais adorei provavelmente. As partes mais românticas. Pessoal o álbum teve uma atmosfera muito sinfónica, faz lembrar muito o Destino a que nos deram. Aconselho fortemente aos fanáticos e aos apaixonados do Folk merecedor duma Cervejola a  acompanhar. Gostei imenso deste álbum. É simplesmente maravilhoso, lindo, agressivo e extremamente Malhoso!! (8.7/10)

sábado, 22 de janeiro de 2011

DARK FUNERAL - Angelus Exuro Pro Eternus (2009)

Dark Funeral, um dos grandes ícones muito notáveis do Black Metal. Foram a primeira banda sueca que surgiu na segunda onda de Black Metal. Estão juntos já desde 1993, e desde a sua formação a banda sofreu variadíssimas mudanças do Line-Up. Recentemente veio como choque a todos os fãs, a partida de de Emperor Magus Caligula, sendo visto por muitos como a face da Banda. Sobreviveram somente dois membros, ambos eles guitarristas. Um deles o fundador da banda, Lord Ahriman e membro desde 2003 Chaq Mol. A banda desde a sua formação que tem ganho cada vez mais respeito e uma razão pela qual devem de ser chamados como Lendas. São das mais bem vistas banda de Black Metal, e na minha opinião, pelo que ouvi neste álbum, uma das mais pesadas do género. É sem dúvida nenhuma das minhas favoritas do Black Metal, e já que vos apresentei um bocado da história dos Dark Funeral.... por favor apreciem o álbum! Algo que se nota destacadamente na sonoridade, é a velocidade impressionante da bateria. Deixou-me de facto boquiaberto. Pensei até que nem Hellhammer conseguia chegar a estes Bpm's. É difícil confirmar essa afirmação. Mesmo assim, notaram-se variadíssimos padrões no Double Bass. Os pratos em geral foram pesadamente usados. Com isso dito, senti que os pratos construíram uma atmosfera uma bocado mais apocalíptica. Muito técnico. As guitarras, tipicamente Raw's..... mas este era um tipo de Raw muito raro..... ah já sei.... A DISTORÇÃO!! A PRODUÇÃO!!! Algo que os fãs mais ''Trve'' rejeitariam imediatamente. A alta produção e a máxima distorção nas guitarras contribuíram muito para a atmosfera que muito assustador e arrepiante do álbum. O baixo, este muito destacável. Mais do que normalmente oiço no Black Metal. Não foi daquele tipo de baixo... exageradamente técnico, foi o tipo de baixo que teve o ritmo acertado, extremamente nítido, e muito pesado. Os vocais.... dos mais rasgados e menos Rasp que conheço, ou que,  mais provavelmente, irei ouvir no Black Metal. Se calhar é o vocal dele, e também a imagem e postura em palco que iconifica Magus Caligula. Bem pessoal, há que dizer mais algo em relação ao álbum. Está longe de ser algo aconselhado aos católicos ou aos minimamente religiosos. Tem-se esse pensamento imediatamente após a visualização da capa de álbum. Que na minha opinião está mais que brutal. Das melhores que já vi até agora. Pessoal, aconselho aos fãs de Black Metal e aos fãs de Death Metal SUECO!!! DARK FUNERAL!! (8.4/10)

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Grog + Switchtense + Theriomorphic + Quiasmo @Warm-Up Moita MetalFest, In Live Caffé

A primeira impressão com que se ficou assim que se entrou no In Live Caffé foi a quantidade de gente que compareceu, deixando o estabelecimento completamente cheio e quase intransponível. Soube-se também de um contratempo causado por um membro dos Thirteen Degrees To Chaos, impossibilitando-os de actuar, sendo que os Quiasmo prontamente os substituiram. Estes últimos apresentaram-se com alguns problemas técnicos derivados do amplificador do baixo, mas fora isso, percebeu-se que tocavam uma mistura death/groove metal ainda um pouco verde e genérico, com influências de Sepultura e Lamb Of God, presenteando-nos no meio da actuação com uma versão mais pesada de "Atirei o pau ao gato"... Seguiram-se os Theriomorphic, banda já com um historial de respeito, em que tocaram material dos seus dois álbuns, "Enter The Mighty Theriomorphic" e o mais recente "The Beast Brigade". Conseguiram o feito de começar a primeira movimentação da noite com o seu Death Metal com trejeitos melódicos e atitude old school, mostrando assim malhas autênticas como é foi o caso de "Death Almighty", "Theriomorphic", "Flesh Denied" e uma música da sua primeira demo "The Human Masquerade". Os Grog seguiram-se, mostrando como se conseguem manter como uma referência no cenário Grindcore nacional, espalhando o caos em cada palco que pisam e levando o público ao rubro, não tivessem eles já mais de vinte anos activos. Não houve nenhum momento morto, havia sempre movimento no mosh pit e muito headbanging, com o vocalista Pedro a tomar conta do público. Descargas e micro-descargas foi o que se ouviu nesta hora de Grind/Brutal Death, com os destaques a irem para "Monstruous Anatomic Deformation", "Raped By A Virgin" e "Narcissistic Skinblade Reflection". Após todo aquele "enxerto de porrada", não nos podíamos aconchegar, pois seguiam-se os Switchtense que actualmente são sinal de peso constante e mosh em qualquer palco em que se apresentem, tendo em conta que neste caso se encontram a "jogar em casa". Hugo Andrade dá início ás hostes, ele que é um animal de palco sempre a puxar pela audiência, apresentando material do mais recente registo "Confrontation Of Souls", largando autênticas descargas de brutalidade como "Into The Words Of Chaos", State Of Resignation", "Infected Blood", sempre com aquele híbrido Lamb Of God/Hatebreed que nos faz querer sempre mais um tema e outro, e outro.. Resumindo, foi uma noite com garra e poder, dando-nos um prenúncio do que virá mais tarde, com o Moita Metal Fest.

I DECLARE WAR - Malevolence (2010)

Pessoal, muitos de vocês não devem de conhecer esta banda, têm de facto um nome muito curioso, mas aqueles que nunca os ouviram, desconhecem a brutalidade e bestialidade da sonoridade que este álbum tem. São extremamente pouco conhecidos. Mas este álbum, do qual vos vou apresentar, levou a banda a um nível muito importante da sua carreira. A banda depois de ter lançado Malevolence, começou a fazer digressão com bandas, diguemos muito respeitadas dentro do Death(core) Metal Moderno. A banda ganhou várias amizades ao longo dos anos com variadíssimas bandas diguemos pesadas! Comecemos..... o álbum em geral está com uma baixa produção que se vê muito no Deathcore underground. Só que impressionantemente ele aparentam ter um maio produção e dedicação ao vivo do que propriamente em Studio. Apesar da Low-Production, a instrumentalidade estava simplesmente bélica. Característica que relembra muito do tema de guerra. É somente outra banda de Brutal Death(core) Metal que utiliza o Post-Apocalypse como tema e desejo principal no álbum. Incrivelmente bandas como Whitechapel, Job For A Cowboy, Oceano, The Bridal Procession, Fallen Figure, Hiroshima Will Burn, Impending Doom, King Conquer, Martyr Defiled, My Autumn........ (a lista continua)......... dominam incrivelmente, como se fossem testemunhas, o temático apocaliptico. E creio que I Declare War foi das bandas que melhor caracterizou o tema.. As guitarras puramente Low-Tuned trouxeram muita da brutalidade que se testemunha no álbum, apesar da ausência da melodia nas guitarras, a bem composta estrutura foi mais que bem executada. Sem qualquer DISLIKE. O talento e idealismo está mais que presente. O baixo teve uma sonoridade tipicamente Death Metal. Muito distorcido, muito Low-Tuned, extremamente pesado. Foi basicamente o baixo que definiu a sonoridade meia-assustadora. A bateria............ tão rápida, tão bem tocada, que eu nem sequer conseguia acompanhar o ritmo. Blast Beats muito impressionantes, Drums Fills de deixar qualquer pessoa boquiaberta. Os vocais então.... misturaram toda a brutalidade e adicionaram ainda mais. Devo de salientar que Jonathan é um dos meus vocalistas preferidos, que tem sido a minha Main-Influene nos vocais. Misturam os vocais de Phil Bozeman com guturais de Cameron Argon. Gostei muito. Pessoal vou ser breve. Um álbum pesado e muito bom. Aconselho aos fãs de Deathcore (mais pesado) e de Brutal Death Metal! Apreciem!! I DECLARE WAR!! (7.8/10)

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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

SODOM - M-16 (2001)

Nomearia estes senhores, provavelmente, como Lendas de Lendas. Foram uma das primeiras bandas de Thrash, pelo menos europeu, tendo então lançado a primeira demo em 1982!! Um ano após a fundação da banda. Para além de serem conhecidos como uma das primeiras bandas de Thrash, são também vistos como umas das maiores bestas do Thrash Alemão juntamente com bandas como Kreator, Destruction, Tankard, Holy Moses (que por acaso lançou a primeira demo em 1980). São puro e simplesmente, LENDAS!! E saliento a palavra Lendas. Uma das coisas que descobri, e que fiquei extremamente impressionado, foi o facto que Sodom está assinado na Steamhammer/Spv desde o primeiro lançamento de originais. Ou seja basicamente assim: lançaram o primeiro álbum denominado Obsessed By Cruelty em 1986 através da Steamhammer/Spv. Mais do que duas décadas depois, Sodom lança In War And Pieces, último registo da banda, em 2010 ATRAVÉS DA Steamhammer/Spv!!!! Impressionante de facto. Já chega de falar sobre a banda. Está mais que hora para falar sobre este brutalissimo e perfeito clássico de Thrash Metal. Algo que notei quase imediatamente, foi o nível de produção. Para o ano em que estavam diria que a produção era mediana, mas a qualidade da composição fazia-me lembrar muito da old School. A bateria e as guitarras contribuíram muitíssimo para uma sonoridade muito Old School. Algo que Sodom tende sempre a fazer. O baixo como tipicamente se ouve no Thrash, destaca-se tão ULTIMATEly. Obviamente que a linda instrumentalidade neste álbum se justifica pela contínua e monstruosa dedicação musical dos Sodom, algo que se testemunhou todos os anos da sua existência. A bateria teve é claro, um nível rítmico muito notável. Mal se ouvia as primeiras pedaladas nos Bass Drums, notava-se logo que o espírito da Old School estava mais que omnipotente na sonoridade. A guitarra, teve minimamente, mas mais que suficientemente distorcida. O acompanhamento brutalmente bem constituído fundiu muitas das influências do Black Metal que Sodom demonstra. Caso não saibam Sodom também é conhecida como umas das bandas mais importantes na construção e desenvolvimento do Black Metal que se vê hoje em dia. Lembraram (sim cada um dos elementos sonoros neste álbum fazem lembrar o Thrash Metal Old School) muito do Thrash Metal da Old School.. Os vocais também demonstram muito das influências Black de Sodom. Apesar de não serem completamente, lembram-me imenso do Fry/Rasp que muitas vezes reparo noutras bandas. Epah depois de ter escrito mais do que 3 vezes Sodom, Thrash Metal, Old School, acho que deixei a mensagem mais que nitidamente clara. SODOM= Lendas do Thrash Metal Old School!! Por favor............. apreciem! (8.8/10)

domingo, 16 de janeiro de 2011

ATTILA - Rage (2010)

Já estou para vos amostrar esta banda já à um grande tempinho. Ouvi-os pela primeira vez, totalmente sem querer, devo de dizer que adorei. Reparei que havia uma grande quantidade de Hardcore incorporado na sonoridade. Reparei também que tinha uns tons e riffs muito alegres, originados do Deathcore, mas muito melódicos. Pesquisei um bocado desta banda, foi um bocado difícil encontrar a informação oficial, pois o nome da banda, é um bocado enganador. Óbvio que o nome Attila provém de Attila The Hun. A banda formou-se por amigos, no Liceu, já de longas datas, e todos partilhavam o amor de Partying. Todos amavam Death Metal (inclusivamente todas as suas vertentes) e amavam Partyar. Decidiram então criar uma banda denominada por Attila, tocando somente Party Death Metal. Não concordo 100% com a parte ''Death Metal'' do género. Mas não deixa de ser muito bom. O instrumental inteiro ficou lindamente sincronizado, sempre com o tempo certo. Eu por acaso não ouvi nada neste álbum que não tenha gostado muito. É claro............ os Breakdowns, justifica-se a grande quantidade de uso neste álbum com a influência principal da banda, mas mesmo assim, acho que ouvi demasiados Breakdowns, demasiado semelhantes, neste álbum. Tirando isso, até achei muito bom e talentoso o que Attila fez deste lançamento. As guitarras constantemente distorcidas, com um som mais para o Groove, mesmo assim, muito melódicas. Sempre muito sincronizadas, nunca com o mesmo riff genérico, repetitivo. Gostei muito. Foi se calhar das únicas coisas, juntamente com os vocais, que me fez lembrar de ''Death Metal''. O baixo, definiu maior parte da sonoridade, desnecessário seria de dizer que sem o Baixo, este álbum seria no mínimo lixo! O vocal, gostei MUITO!!!!! Os Low-Pitch Growls, atraíram a minha atenção inteira ao álbum, Complementando os Growls, apareceram então os vocais mais Screamo e os High-Pitch um bocado inexplicáveis, certamente adorei. A bateria, também trouxe ao álbum um ritmo um bocado mais Groove, diguemos que Thrash um bocado mais modificado, muito ritmico de facto. Adorei pessoalmente este álbum. Aconselho fortemente a todos os fãs de Deathcore, Metalcore, Post-Hardcore e depois de ouvir o álbum, Party Death Metal. (8.6/10)

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sábado, 15 de janeiro de 2011

SAHG - III (2010)

Cá está algo de facto muito bom, viciando deste a primeira malha sendo mesmo a primeira faixa do álbum. Por acaso nunca ouvi falar desta banda, tendo a descoberto numa review que a Loud! Magazine fez a este mesmo álbum. Reparei positivamente na óptima critica que fizeram ao álbum. Decidi então ouvi-lo. Fez me pensar que Alice In Chains se tinham juntado com Black Sabbath ou algo do género. Uma das coisas que reparei logo foi a melodia extremamente activa das guitarras e a alegre cantarolia que me lembrou tanto de Alice In Chains. Sahg é um projecto musical de Doom/Heavy Metal de membros de Gorgoroth, Audrey Horne e Manngard. Vendo as bandas de origem, estranha-se um bocado a sonoridade que foi estabelecida neste álbum. A guitarras, foi um dos instrumentos que mais me relembrou de Black Sabbath. A distorção minimamente vivida deu o sentimento do Heavy Metal mais velho, que hoje em dia raramente se ouve. Depois da distorção vêm os solos, que raramente se ouvem, mas muito persuasivos, extremamente malhosos de acompanhar. Não é de facto um álbum pesado, mas representa mais que bem o Heavy Metal do qual denomino como ''A Raiz de todo o Metal''. Complementando muito bem as guitarras, está o baixo. Muito vivo, muito pulsante e extremamente perceptível. Desnecessário seria dizer que o álbum não seria a mesma coisa sem o baixo. Foi sem dúvida o construtor primário da sonoridade do álbum. Depois do baixo vem a bateria. A bateria, que me familiarizou imenso com Alice In Chains, extremamente rítmica muito construtiva, criativa e cooperativa, foi sem dúvida o comandante da instrumentalidade inteira. Os vocais........ foi provavelmente o que mais me chamou à atenção no álbum. Inteiramente cantados, e muito persuasivos. Devo de dizer que é um álbum muito atraente, de uma maneira inclusivamente sexual. Pessoal, por favor oiçam, aconselho fortemente aos fãs do Heavy Metal muito velho. (9.1/10)

domingo, 9 de janeiro de 2011

BARREN EARTH - Curse Of The Red River (2010)

Muitos ainda não ouviram falar destas talentosas promessas para o mundo Metal. Há muitos que ainda não conhecem o Barren Earth, para quem não conhece, PREPAREM-SE PARA AS MALHAS!! Barren Earth é um projecto musical de membros de várias bandas como Swallow The Sun, Kreator, Moonsorrow e Amorphis. É apenas outra beleza finlandesa. Cheios de talento, inovação, ideias, talento e talento e muito mais talento. Cada um dos instrumentos fala por si enquanto no campo de talento. Primeiro de tudo deixei-me vos apresentar os membros. O vocalista Mikko (Alghazanth, Swallow The Sun, Enter My Silence) tem de facto um vocal tão poderosamente brutal. Os Low-Pitch Growls dele, lembram imenso de Amon Amarth ou então Paul Kuhr dos Novembers Doom. Mas para além de conseguir transmitir a força pelos Growls, igualmente transmite o sentimento e pacificidade pelos vocais limpos. Uns vocais limpos tão serenos, muito melódicos, extremamente bem controlados. Qualquer uma das puras linhas cantadas vem após de um brutal Low-Pitch Growl. Guitarrista Janne (Moonsorrow) teve um igual Brutal performance neste álbum. Para além de ter fornecido variadíssimos solos, todos eles muito melódicos, também trouxe vários riffs cleans cada um deles muito lindos. Guitarrista Sami (Kreator) visto que vem de uma banda certamente lendária do Thrash, presumo que traga um bocado da influência e estilo de vida a este campo. Cá para mim foi Sami que forneceu muitos dos solos melódicos, neste álbum. Só sei que inconfundíveis sãos os riffs de origem KREATORina. Tecladista Kasper (Amorphis) outro membro de uma lendária banda. Fez com que a parte mais serena e Progressiva de Barren Earth coexistisse com a parte mais agressiva. Deu um gosto um pouco mais clássico à cena. Baixista Olli-Pekka (Amorphis, Manhai, também fundador dos Barren Earth) teve um ritmo muito acompanhavel no baixo, até muito apropriado para sincronizar com os restantes instrumentos. Construiu a sonoridade de fundo basicamente toda. Marko (Moonsorrow, October Falls) deu uns bons ritmos ao álbum. Conduziu sem dúvida nenhuma os instrumentos restantes. E pelo que ouvi identifiquei várias influências de Jazz e Blues juntamente com Progressive Death. Lembrou muitíssimo de Opeth. Em geral foi muito................................. EXCELENTE. É de facto muito bom. Tem vários géneros incutidos e derivados de influências de bandas anteriores, etc. Tem cerca de 9 faixas, cada uma superior a 5 minutos. Impressionante. Vocês vão adorar!!! BAREN EARTH!!! (9.2/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=RIZbPeTum7A
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GRAVE - Burial Ground (2010)

Lendas suecas!! É das principais palavras que vêem à cabeças quando leio oiço o nome Grave. Tendo em conta o tempo de existência da banda, e actividade intensiva actual, à que respeitar tal bestas como estas. Formaram-se em 1988, lançaram o seu primeiro álbum em 91 através da Century Media e no ano passado lançaram este pelo símbolo de peso e obscuridão pela Regain Records. Ola Lindgren é uma lenda nos olhos dos fanáticos  de Death Metal. É o ÚNICO membro restante do Line-Up original da banda. A banda já teve vários membros dos quais pertencem(ram) a bandas como Therion, Dismember, The Project Hate MCMXCIX, Entombed....... A banda teve como convidado especial Karl Sanders dos Nile e Matti Kärki dos Dismember. O álbum foi em geral uma bomba motivadora que pode levar uma pessoa a pensar dominar o que tem que dominar ou então, Headbang enquanto este álbum dura. Este tipo de banda é mais para pessoal que tem ouvidos ''treinados'' dentro Death Metal. O instrumental em geral lembrou muito do Old School Death Metal. A bateria é mais rítmica que propriamente brutal. Apesar de estar confusamente sincronizada com o baixo, creio que até teve num bom nível de controlo, um bocado enjoativo, mas muito poderoso. As guitarras estiveram Super-Distorcidas, com um Low-Tuning muito notável. Mesmo assim conseguiu trazer a Old School à superfície. Há quem diga que os americanos dominam o Death Metal, mas na minha opinião o Death Metal sueco sempre dominará a Old School. As guitarras forneceram os solos mais tipicamente Old School com a pesada utilização dos tremolos e os Guitar-Squeals. O baixo foi igualmente brutal. Não muito rápido, mas acompanhou a bateria e as guitarras optimamente. Teve uma pouca influência do Thrash Metal nesse instrumento. Na minha opinião podia ter-se encaixado melhor no instrumental todo, mas assim é que é à Old School. Os vocais, típicos Growls da velha guarda, Meio Low-Pitch Growls, Meio Screamt Growls. Pessoal em geral o álbum está muito bom. Traz muitas memórias àqueles que viveram a Old School na sua essência pura, e dá um orgasmo aos, certamente, verdadeiros fãs do Death Metal. Support Legeneds!!!! GRAVE!!! (7.9/10)

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EQUILIBRIUM - Sagas (2007)

Folk é dos únicos sub-géneros de Metal que melhor transmite a alegria ou a vontade de beber uma cervejola. Acho que Equilibrium traz essa necessidade tanto como qualquer outra banda de Folk Metal. Para além de ser uma banda e pêras é também um dos mais promissores investimentos da Nuclear Blast. Pertence aos 3 grandes E's do Folk Metal juntamente com Ensiferum e Eluveitie. Incrivelmente ganharam tanta fama em tão pouco tempo de existência. Lançaram apenas três álbuns desde a sua existência, dois dos quais foram lançados pela Nuclear Blast. Sendo este o primeiro e provavelmente do mais recebido da banda. Tem várias faixas extremamente apropriadas para concertos no Wacken Open Air. Digo isto porque malhas como estas requerem um acompanhamento fanático pelo público ainda por cima da mesma língua. Ah e já que disse isto, este álbum foi inteiramente falado em Alemão, sendo eu um grande fã da língua alemã, creio que é provavelmente a língua que melhor sincroniza e representa o Folk Metal. Épico foi a única palavra que me veio à cabeça depois de ouvir atentamente estas faixas pela segunda vez. Tem TUDO!!! Tem a típica bateria rápida, a muito activa sonoridade do Double Bass, com um snare extremamente perceptível. Tem os pratos que dão um gosto muito mais Battle e Epic à sonoridade. Depois tem as guitarras que podiam estar muito mais distorcidas, mas a ausência do exagero da distorção é explicado pelo puro equilíbrio de riffs certamente fáceis e acordeões com a mesma melodia, que mais abaixo irei sugerir mais importantes. O baixo, que curiosamente foi conduzido por uma mulher. Hoje em dia já não é muito raro encontrar mulheres no Folk Metal, ainda por cima no Folk Metal mais pesado, tomando em conta a variadíssima quantidade de Axes nas guitarras e os vocais poderosos que nesta banda dominam. Como disse acima, neste álbum os instrumentos mais folclóricos foram pouco mais importantes que as guitarras. Pois pelo que compreendo, os instrumentos folclóricos criam a melodia, depois disso é introduzido a distorção nos amplificadores das guitarras, e aí sim, é que a melodia coexiste entre as duas formas. É claro que os dois lados não deixam de ser inter-dependentes. Folk Metal sem guitarras distorcidas seria apenas Folk. Folk Metal sem os instrumentos folclóricos seria apenas Melodic Black Metal. Outra coisa que se calhar vão notar, é o tema do álbum. É o mesmo tema que um outro álbum de que falei aqui no Blog. SVARTSOT - Ravnenes Saga, fala sobre a saga dos dois corvos de Odin, denominados Hugin e Munin. A capa também sugere essa história mitológica. Pessoal, este álbum teve dois lados. Teve o lado extremamente violento e Épico e teve o lado calmo e selvagem. Para ambos os lados, creio que esta banda conquistou mais do que conseguia. Pessoal, oiçam!!! EQUILIBRIUM!!! (9.1/10)

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sábado, 8 de janeiro de 2011

STATE OF EAST LONDON - Animasitas (2008)

Mesmo que a imagem esteja uma grande porcaria, aviso-vos, não a deixem vos decepcionar. A baixa qualidade da imagem demonstra apenas o quão Underground e Trve é que estes australianos são. Estão juntos já desde 2006, infelizmente não ganharam muita fama resultante deste lançamento. Lançaram este EP intitulado Animasitas em 2008. Um ano depois do primeiro lançamento a banda lança uma Demo com duas músicas completamente originais. É provavelmente do Deathcore mais desconhecido que há hoje em dia. Não tem muita melodia. Principalizam-se na distorção e no peso. Esta review não vai ser muito comprida. Aliás vai ser curtinha. Quero apenas deixar aqui salientado que esta é uma grande prova que o Underground tem um talento muito mais vasto, cheio de ideias ainda não aproveitadas. State Of East London é apenas outro exemplo disso. Pelo que pesquisei a actividade desta banda ainda não parou. State Of East London por acaso está em constante marcação de datas para concertos, e já marcaram data para lançar um novo álbum. O álbum irá ser lançado este ano, chama-se Repugnance. E uma das coisas que esta banda fez que me impressionou, foi o facto de terem o link de Download para os singles lançados na página de Facebook. As guitarras, puramente distorcidas, muito agressivas, foi o instrumento que definiu sem dúvida nenhuma o peso muito presente do álbum. A bateria, provavelmente pouco equipada, mas muito rápida. Breakdwons muito acompanháveis, e muito persuasivos. Os vocais foram quase todos em Low-Pitch Growl e para complementar a agressividade uns High-Pitch Scream, tradicional do Deathcore actual. Pessoal, quem não conhece, que saque, se gostarem, por favor apoiem a banda ao máximo, seja de que maneira for. STATE OF EAST LONDON!!! (7.8/10)

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NECROPHAGIST - Epitaph (2004)

Quem não conhecer estes senhores, escusado ser de dizer que não conhecem Death Metal. Lendas nos meus olhos. Mesmo que só tenham lançado dois álbuns, Onset Of Putrefaction em 1999 e Epitaph em 2004, desde a sua formação, nos olhos de todos os fanáticos de Death Metal, Necrophagist revolucionou o mundo do Death Metal. Estão juntos desde 1992, tendo lançado uma demo no mesmo ano de formação, são provavelmente a primeira banda de Technical Death Metal de sempre. Começando......... este álbum é sem duvida um álbum para relembrar uns anos/meses/semanas/dias/horas/minutos ou até segundos após de se ter ouvido inteiramente. A agressividade e potencialidade técnica está tão presente, que até impressiona. A guitarras teve vários toques de Progressive, com extremos riffs muito técnicos, muito malhosos e extremamente melódicos. Mesmo com os solos melódicos, a agressividade pós apocalíptica continua presente. A bateria muito prudente impressionou sem qualquer fim em vista. Desde principio a fim que a bateria é non-stop. Impressionante a maneira como o baterista tocou isto. O Double-Bass, os pratos, os timbalões............. basicamente TUDO da bateria foi, sem qualquer sombra de dúvida, utilizado. Depois disso vem a riffagem muito épica do Baixo. Totalmente sincronizada com as guitarras, nas partes mais rítmicas, não há nenhum segundo que se dessincronizem. Os vocais de Muhammed (uma das grandes lendas do Death Metal) finalizaram tão brutalmente a sonoridade deste álbum. Em sua inteira existência foram os Low-Pitch Growls que ocuparam o território do peso brutal neste álbum. Incrivelmente consegue manter este tempo e tom nos vocais sem minimamente interferir com os incríveis riffs da guitarra que Muhammed também dirige. Pessoal, oiçam, quem não conhece, acho que já está na altura de ouvirem, quem conhece, QUE APOIE e Headbang ao som desta brutalidade e técnica muito lendária. NECROPHAGIST!!!! (8.4/10)

THE BLED - Heat Fetish (2010)

Hoje trago aqui, não muito ''Metal'', mas de facto tão bom, que merece um lugarzinho de atenção aqui no The Rednecks Horizon. É uma banda extremamente respeitada, por ter inovado e revolucionado o mundo do Hardcore deste milénio. Estão juntos já desde 2001, tendo lançado quatro álbuns desde a sua formação. O terceiro álbum que lançaram, designado por Silent Treatment foi sem qualquer sombra de dúvida o que mais recebeu atenção da media popular e underground. Heat Fetish foi o último álbum que a banda lançou, mais reconhecido por ser o de maior produção e o primeiro que lançaram através da Rise Records após da terminação do contrato anterior com a Vagrant Records. As influências da banda principalizam-se nos The Dillinger Escape Plan, Refused e Cave In. Este álbum foi algo de muito bom para mim. É sem dúvida alguma, muito Hardcore. Let's Start. O álbum começa logo com a distorção, peso, e confusão a todo o vapor, atraindo muito a atenção do ouvinte. Momentos de pura agressividade e desorganização propositada lembra muito a sonoridade mais experimental. A guitarras esteve lindamente sincronizada com a bateria em momentos de Breakdowns. Saliento que Deftones e The Dillinger Escape Plan são dois dos nomes que vêm logo à cabeças quando se ouve este álbum. A bateria lembrou imenso do Hardcore mais Old School, dando ao mesmo tempo algo muito rítmico, extremamente acompanhavel. Depois desses maravilhosos atributos ao álbum, está um dos meus favoritos instrumentos deste álbum. O baixo. Na minha opinião, sem este baixo, este álbum seria uma grande........(asneira extremamente ofensiva aos sensíveis).... Na lista de ''Amores'' neste álbum, depois do baixo, vem os vocais. Quase todos eles gritados, com uma atitude mais rasgada. Os berros rasgados foram todos complementados com um canto pouco alegre, lembrando a vocalização de signature de Chino dos Deftones. Não estou a insinuar que roubou, estou mais a dizer que ficou simplesmente bom da maneira como se finalizou. Pessoal, este álbum é MUITO bom. Faz lembrar muito Deftones, com isso dito aconselho veementemente aos fanáticos de Deftones e de The Dillinger Escape Plan. THE BLED!!!!! (7.9/10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=sefy2Nhx_Ks
Link de download: http://www.mediafire.com/?mg0zzt4zece

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

LAZARUS A.D. - The Onslaught (2009)

Thrash Metal do mais puro dos Americanos. Encarem a verdade gente! Lazarus A.D. é das melhores coisas que aconteceu ao Thrash Metal de hoje em dia. Notam-se os variadíssimos vestígios do Thrash Metal da velha guarda americana. Esta vai ser completamente e inteiramente dedicada aos puros Thrashers. Primeiro de tudo, devo salientar que este foi provavelmente o álbum mais bem aceite, lançado pela Metal Blade. Dificilmente superou as restantes lendas do Thrash que hoje se estão a estagnar, mas para mim estes gajos são reis. Como várias bandas de Thrash, Lazarus A.D. incorporou muito bem o tema de guerra com a agressividade e pura violência incutida na sonoridade. Faz lembrar um Exodus misturado com Warbringer. Old School com New School. Eu fiquei de facto um grande fã do álbum depois de o ouvir. As guitarras começam com uma distorção nítida e mais que perceptível. Misturaram com isso, melodias e vários riffs inspirados do Thrash Metal mais violento. Houve solos simplesmente brutais, de perder a respiração. Cheios de melodia, com uma velocidade consideravelmente rápida. Algo que se nota muito no Thrash, e que também notei neste álbum, é a sincronização crucial das guitarras com a bateria. O baixo como tipicamente se vê no Thrash, em geral, sempre continuo, sempre extremamente notável. A bateria, foi a minha favorita. Se vocês ainda não sabem ou ainda não repararam, eu sou um grande fã dos ritmos Thrash. E sempre que oiço um Thrash Beat num álbum que não seja de Thrash Metal, fico a considerar que um dos momentos de Thrash Beats, é um High-Point do álbum inteiro. Neste álbum isso foi um constante, nunca me cansando do ritmo e da musica, e nunca deixando de suceder o acompanhamento. Os vocais...................... não sei como dizer isto mas.......................... puramente brutais!! São em sua total existência Screamt Thrash Screams. Completamente rasgados, cheios de espeturação e bagaço meio falados e para além disso, facilitam muito a perceptibilidade das letras. Pessoal, quem curtir de Thrash Metal puro, que oiça Lazarus A.D. Porque vale mesmo a pena. LAZARUS A.D.!!!!! (8.7\10)

domingo, 2 de janeiro de 2011

TWENTYINCHBURIAL - RadioVenom (2006)

First review do ano; e vou fazer sobre estas lendas no underground do Hardcore português. Nunca cheguei a vê-los ao vivo, mas agora que oiço este álbum fico certamente a rezar que talvez passem por Setúbal, mas pelo que pesquisei, soube que a banda não se encontra com planos muito específicos para o futuro musical. Estão juntos desde 2000, desde então cheios de vontade e pica para lançar álbuns e representar a cena Hardcore, que tanto estava a faltar em Portugal.  A banda conseguiu emergir no topo com o grandessíssimo álbum The Void We Carry. Desde aí a banda começou a ganhar uma base mais sólida de fãs por Portugal inteiro. Após digressões e contratos com a Raging Planet, a banda lança em 2004 um álbum que apresenta um novo nível de criatividade à banda, How Much Will We Laugh And Smile. Foi provavelmente dos álbuns mais falados da banda. Com o lançamento desse álbum a banda recebeu variadíssimas ofertas exteriores, uma delas um contrato com a Immigrant Sun Records juntamente com concertos Espanha, França, Alemanha e EUA. Depois de todo o esforço, luta, muitas vitórias e poucas derrotas, TwentyInchBurial, lançam uma das mais notáveis marcas dos seus trabalhos. RadioVenom. Para além disso, foi o último álbum que a banda lançou. Um ano depois do lançamento de RadioVenom a banda submete-se a um hiato. Em 2010 deram sinais de vida e anunciaram datas para o mês de Setembro e de Novembro. A banda já partilhou palcos com Down, Sick Of It All, Gallows, Converge, Kylesa, The Haunted, Mastodon, Hatesphere, 3 Inches Of Blood, Himsa, IllDisposed, Maroon, Korn, Soulfly, Within Temptation, Chimaira, Ill Niño, Moonspell e muito mais. Este álbum tem muita energia positiva. Muita dela expressando motivação e a emoção mais que compulsiva. As melodias das guitarras semi-distorcidas persuadem muito a lágrima de felicidade, e os riffs mais pesadinhos, originados do Hardcore, podem chamar mais a vontade de Porrada ou Mosh, o que mais fácil se pode tornar num concerto. A bateria é muito vivida, o que por sua vez acompanha e define optimamente o instrumental restante. Nota-se muito a pedaleira dupla. Está muito bem controlada e bem activa. O baixo foi constante, que por mim é algo de bom. Teve sempre um ritmo e sonoridade típica do Hardcore e do Thrash Metal. Os vocais foram diguemos, muito veementes, maioritariamente em High-Pitch, muito rasgados, e bem invejáveis. Fazem lembrar muito os gritos que se verificam no Post-Hardcore, mas a agressividade leva-nos a pensar que o peso aqui é omnipotente, e os vocais limpos extremamente ''românticos'' lá chamavam uma parte muito mais humana do ouvinte. Que mais posso dizer deste álbum? Ouvi-o de principio ao fim, sem carregar no botão Stop ou Pause. Adorei simplesmente. Quem for fã de Hardcore, está aqui uma Lenda pronta, para ser respeitada. EU RESPEITO!!! RESPEITEM!!! TWENTYINCHBURIAL. (8.9\10)

Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=P_CIc-7rxKo
Link de download: http://rapidshare.com/files/159300261/TwentyInchBurial_-_Radiovenom.rar (O link é para os que não conhecem a banda ainda; quem conhecer, e quem já ouviu musicas deles, por favor apoiem com força toda, e icentivem a banda a activar-se mais para que uma das maiores lendas do underground do Hardcore não morra)

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011 começa bem aqui para o The Redneck's Horizon

Pessoal tenho aqui algo certamente importante, não pelo certo conveniente de conhecimento mas pelo facto de ser uma das maiores oportunidades que já recebemos até agora, e para além disso, é também algo que demonstra que somos respeitados por aquilo que fazemos. Muitos de vocês já devem de ter ouvido falar do site Underground Tuga, é um site que se especializa muito profissionalmente no mundo musical Underground de Portugal. Sempre que há um concerto oficializado, eles são praticamente os primeiros a entregar. E ainda hoje, falei com um dos membros, Tiago, do Site, e disse-me que já tinha divulgado umas poucas cenas do The Redneck's Horizon. Eu obviamente que fiquei mais que, epah não sei bem explicar o sentimento, só sei que é muito positivo.

Primeiro de tudo queria agradecer ao Tiago, por ter divulgado o link de blog, e as entrevistas que eu e João Medley fizemos aos Ella Palmer e aos Before The Torn, respectivamente.

Apartir de agora, Underground Tuga vai divulgar algumas das nossas postagens.

E em troca disso, queria salientar que.............. VISITEM: http://undergroundtuga.com/.....................................................................................................................................................até porque é um óptimo site. Tão bom que até me sinto lisonjeado por terem divulgado cenas do The Redneck's Horizon. C'mon people support those fucking rednecks.