sábado, 18 de junho de 2011

WHITECHAPEL - A New Era Of Corruption (2010)

A era profetizada finalmente se ascende, o mundo corrupto que nós conhecemos irá conquistar tudo... e enquanto estamos vivos, teremos todos que gastar o nosso ar nas rezas para a nossa sobrevivência. Foi nisso que este álbum monstruoso se baseou. Violência, evolução corrupta, morte, políticos... compreendi isto tudo numa frase, provavelmente a minha estrofe favorita deste álbum todo: The most worthless creation of all, has finally devolved to something beautiful, nothing. E na minha opinião o conceito humano de corrupção/Apocalipse não vai mais longe do que Whitechapel conseguiram levar. No meu ponto de vista, esta banda está num nível de  austeridade musical muito difícil de superar também. O peso deste álbum consegue transmitir muito isso. É extremamente perceptível, salivante e acessível, as três guitarras ajudaram imenso para essa característica na sonoridade. Possui tantos belos, lindos e feios esta definição desumana do mundo e dos seu futuro. Produzido por um génio do Metal Extremo, Jason Suecof (Mutiny Within, The Black Dahlia Murder, Job For A Cowboy, Devildriver, The Autumn Offering....), tendo um par de pernas sem funcionar, mas com uma mente pesada de ideais na produção extrema. E conseguem adivinhar quem participou como special guests? Eu não conseguia.... Chino dos Deftones e Vincent dos The Acacia Strain. Dois vocalistas da sua própria culpa, com um talento incrível. Onze faixas de pura agressividade, peso e beleza. A bateria coexistiu-se de uma maneira muito monstruosa e cristal. Dá para ouvir cada um dos pratos e peles com o tom forte dos impactos das baquetas. As três guitarras tão bem tocadas e  controladas....... foram também um dos elementos que mais se destacaram. E admito com todo o orgulho...... não houve nem um Breakdown GENÉRICO, que se vê no Deathcore de hoje, e adorei essa ausência. O baixo destacou-se imenso na sonoridade, mais do que pensei até. Cinco cordas cavernosas sincronizadas com as guitarras num ritmo ligeiramente independente. E agora um Deus na minha vida: Phil Bozeman, um dos melhores (se não o melhor) vocalista dentro do Deathcore. Transmite Growls incrivelmente poderosos. E isso é sem mencionar a pronúncia incrível deste jovem. Tem um controlo de respiração brutal. O tom, o tempo..... simplesmente incrível  Pessoal não digo mais nada. oiçam o álbum pois, é uma besta de álbum. Vale a pena ouvir. WHITECHAPEL!! (9.3/10)

domingo, 12 de junho de 2011

MAN MUST DIE - No Tolerance For Imperfection (2009)

Como é que é pessoal, hoje estou aqui para vos mostrar uma banda EXTREMA no ponto máximo da definição extrema. Não são lá muito famosos, o que contradiz um pouco a qualidade e nível de produção do álbum em si. E isso foi uma das cenas que mais me impressionou. São pouquíssimo famosos, com relativamente pouco tempo de carreira, e conseguiram gravar um álbum com uma produção equivalente a bandas como Dimmu Borgir, Samael, Amon Amarth, In Flames.... Obviamente que adorei a qualidade, quer dizer, só há uma coisa no Metal que é ainda melhor do que o peso, a qualidade. E devo de salientar que a qualidade deste álbum fez-me acreditar na possibilidade de coexistir no futuro uma nova vertente no Metal denominada Death Metal|HD.  Um detalhe simplesmente lindo e poderosos, o facto de que não houve nem uma paragem de ritmo desde o principio ao fim. As guitarras predominaram-se na distorção mais que dura e forte. Distribuíram-se um pouco sobre todos os géneros no Metal extremo, dando um nível de variação instrumental mais sólido. A bateria foi o instrumento, que provavelmente, mais se salientou no álbum. Dá para ouvir os pratos e as peles, duma maneira tão cristal e transparente, parece que estamos mesmo no estúdio a ouvir a bateria. Obviamente que o que predominou foram os Blast Beats, de vez em quando, mudavam de tempo, mas a agressividade nunca mudava. Acompanhou perfeitamente a velocidade das guitarras. Os vocais para mim foram dos melhores que já ouvi no Metal, sem dúvida. Growls com um tom muito Low.... nunca na minha vida tinha ouvido cautelosamente um gutural tão poderoso como este. Também variou em certos momentos para High-Pitch, muito rasgado até, e com isso dito, começo a pôr o Corpsegrinder à parte.... isto sim é que é um gutural do diafragma. Ok pessoal, por agora.... aconselho fortemente ao pessoa forte do Death/Grind. MAN MUST DIE!! (7.9/10)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

DESTRAGE - The King Is Fat 'n' Old (2010)

Bem pessoal, apresento-vos outra maravilha rara do Metal. Uma das bandas com sonoridade mais weird e pesada (ao mesmo tempo) que já ouvi até agora. Primeiro que conseguisse encontrar um género que definisse a banda... ui ui. Infelizmente não consegui encontrar The Right One.  Mas vou simplificar um pouco a explicação da sonoridade instrumental. Tem uma bateria incrivelmente rápida, sobrevoando um pouco no território do Death Metal, mas com um ritmo mais ''Thrashado''. As guitarras conduziram o álbum todo sem qualquer vidro para partir. É claro que houve solos, semi-breakdowns, squeals, metalcore riffs, sweep picking... ATÉ dedilho na acústica. Impressionante. Acho que já perceberam porque é que é muito difícil de definir o género da banda. O vocal foi o que mais me impressionou, e eu próprio sendo um vocalista, dou grande valor às pessoas que conseguem manter um nível de variação e tempo incrível. Vocais limpos predominavam-se no falado, cantado e rock n roll. Os vocais agressivos espalhavam-se pelo High/Mid/Low Pitch Growls/Screams. Respeito muitíssimo este vocalista. Bem, não referi o tempo, nos tipos de vocais. Oiçam o álbum e reparem no tempo que ele põe nos vocais. Eu pessoalmente adorei o álbum. É certamente algo de raro. Adorei os vocais, as guitarras, a bateria, o baixo, o instrumental em conjunto, as variadas influências que se notaram ao longo do álbum. Aconselho a todos!! (8.3/10)

SHADE EMPIRE - Zero Nexus (2008)

Bem pessoal, hoje em dia ouve-se muito Melodic Death Metal. Bandas como In Flames, Dark Tranquility, Amon Amarth, Insomnium... (a lista continua) salientam esse género. E venho hoje introduzir uma nova vertente do Metal Extremo do futuro ao Blog. Apresento-vos Shade Empire, uma das bandas que introduziram esta vertente no Metal. Não são lá muito conhecidos, e por isso mesmo estou a falar-vos deles hoje. Este foi o ultimo registo lançado da banda, tendo já lançado cerca de 3 álbuns desde a sua formação. Tem uma sonoridade incrivelmente bem composta que até se torna mais atraente do que Melodeath. Como o género sugere, Shade Empire tocam uma variação intermitente de Melodic Death Metal sincronizante com Black Metal. A melodia raramente se encontra ausente na sonoridade. Há que salientar, também, a qualidade e produção do álbum: gigantesca. Os vocais predominam-se no ritmo Thrash com certos tons e pronuncias de Black Metal e de vez em quando dá para identificar uns vocais limpos ou cantados aqui e ali. As guitarras traçadas de Melodeath trazem então a fácil perceptibilidade da melodia, acompanhada com o ritmo da bateria bem assente na música. Bem pessoal, não sei que mais dizer. Adorei o álbum. Vocês devem de gostar. Aconselho perfeitamente ao pessoal fanático por Metal raro de encontrar. Apreciem!! SHADE EMPIRE!! (8.7/10)