domingo, 12 de junho de 2011

MAN MUST DIE - No Tolerance For Imperfection (2009)

Como é que é pessoal, hoje estou aqui para vos mostrar uma banda EXTREMA no ponto máximo da definição extrema. Não são lá muito famosos, o que contradiz um pouco a qualidade e nível de produção do álbum em si. E isso foi uma das cenas que mais me impressionou. São pouquíssimo famosos, com relativamente pouco tempo de carreira, e conseguiram gravar um álbum com uma produção equivalente a bandas como Dimmu Borgir, Samael, Amon Amarth, In Flames.... Obviamente que adorei a qualidade, quer dizer, só há uma coisa no Metal que é ainda melhor do que o peso, a qualidade. E devo de salientar que a qualidade deste álbum fez-me acreditar na possibilidade de coexistir no futuro uma nova vertente no Metal denominada Death Metal|HD.  Um detalhe simplesmente lindo e poderosos, o facto de que não houve nem uma paragem de ritmo desde o principio ao fim. As guitarras predominaram-se na distorção mais que dura e forte. Distribuíram-se um pouco sobre todos os géneros no Metal extremo, dando um nível de variação instrumental mais sólido. A bateria foi o instrumento, que provavelmente, mais se salientou no álbum. Dá para ouvir os pratos e as peles, duma maneira tão cristal e transparente, parece que estamos mesmo no estúdio a ouvir a bateria. Obviamente que o que predominou foram os Blast Beats, de vez em quando, mudavam de tempo, mas a agressividade nunca mudava. Acompanhou perfeitamente a velocidade das guitarras. Os vocais para mim foram dos melhores que já ouvi no Metal, sem dúvida. Growls com um tom muito Low.... nunca na minha vida tinha ouvido cautelosamente um gutural tão poderoso como este. Também variou em certos momentos para High-Pitch, muito rasgado até, e com isso dito, começo a pôr o Corpsegrinder à parte.... isto sim é que é um gutural do diafragma. Ok pessoal, por agora.... aconselho fortemente ao pessoa forte do Death/Grind. MAN MUST DIE!! (7.9/10)

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