Primeiro que tudo tenho de pedir desculpa a todos os elementos do blog e todos os leitores (já passamos as 3000 visitas, i don’t believe it!) que por causa do trabalho que a escola tem me dado e por estar à nora e não ter percebido que eu é que estava encarregue de analisar este concerto. E este concerto foi por certo um que não poderiamos perder de vista de maneira alguma, já que teve de tudo: vimos a originalidade (para dizer o mínimo) que é o espectáculo de Shivers, já que o vocalista estava de vestido e o baterista de cuecas de tigresa e a sua interacção com o público foi de nota muito positiva, convidando grande parte da primeira fila para partir a guitarra e fazer mosche em cima do palco. Neste dia viu-se também Before The Torn (cujo guitarrista entrevistamos no fim do concerto) que despediram-se de Setúbal por este ano deixando para trás um mosche que deu para aquecer e acumular adrenalina o mais que se precisa para mais tarde, sendo seguidos de uma subida a palco de dois músicos mascarados para construir um momento aleatório (dizendo o mínimo possível). Depois do intervalo apareceram uma das bandas mais bem sucedidas em Setúbal, os Ella Palmer (que tivemos o prazer de entrevistar) rebentando as gargantas de tantas pessoas que sabiam já as suas letras de cor e salteado, e surpreendendo todo e qualquer um (principalmente os que têm os ouvidos mais habituados a estilos dentro do metal extremo) ao tocar uma cover da “Holy Diver”, original de Dio (R.I.P. 1942 -2010) mas que decidiram interpretar a versão de Killswitch Engage, dando um concerto memorável (mesmo sendo enfrentados pelos problemas técnicos durante o concerto). Finalizando o concerto de Dado e companhia, seguiu-se o intervalo até que entraram em palco os mais esperados da noite: More Than a Thousand! Re-aquecendo o público do frio com “Teenage Wastelands”, os MTAT conseguiram ignorar os problemas técnicos que foram enfrentando ao longo do concerto, tal como Ella Palmer e rebentaram com o recinto, entoando grandes clássicos da banda como “In Loving Memory”(que Vasco Ramos confessou nunca ensaiar), “Trip To Gotham City”, ''It’s The Blood” e ainda “Memories And Addictions”. Foi um concerto de relembrar algum dia, e quem esteve lá não se desiludiu por certo com o dinheiro que pagou pelo bilhete, e quem não foi, deve ter lamentado não o ter pago.
Keep rockin’ don’t quit rollin’
Alves
Nenhum comentário:
Postar um comentário