Algo que o poço musical, certamente infinito, de que Setúbal possui. São os herdeiros do trono Progressivo de Setúbal, após Porn Sheep Hospital terem se separado no fim do mês passado. Após vários concertos, Shows de abertura, e promoção na Web, a banda decide gravar umas faixas para um EP. Com esse plano já em execução a banda planeia sessões de gravação. Contaram com a ajuda de Daniel Matias na produção. Acabaram então esses esforços todos, e decidem finalmente lançar. Mas devido a problemas de gravadora, a banda teve de ficar mais de 2 meses sem lançar o muito cobiçado EP. À medida que se esperava o lançamento, a banda disponibilizou um preview do álbum, deixando qualquer pessoa a desejar o EP e a Title-Track do EP, intitulada Silversun. É claro que enquanto não lançavam o EP inteiro, teria de me contentar só com a única faixa. Com isso dito, em Dezembro foi anunciado um show de Lançamento do Silversun, onde iriam vender o mesmo. Quando soube isso, fiquei imediatamente histérico. Fui ao concerto é claro, mas não cumpri o que tinha em mente fazer, para promover a banda, a entrevista. Mas consegui, sim, comprar o EP!!! Fiquei imediatamente alegre. Eu vou resolver a situação da entrevista, dont worry!! Mal cheguei a casa fiquei a olhar para o CD e para a capa. Pura beleza. Uma das coisas que reparei, foi o facto de ser inteiramente constituído por 4 faixas, como as ideologias progressivas podem sugerir, de grande comprimento. O que compensou as 4 faixas. Hoje de manhã decidi começar a ouvir o EP. E fico de boquiaberto com o nível de produção com a impressionante instrumentalidade e musicalidade. As guitarras, estiveram num óptimo nível de distorção, não muito alto, mas muito perceptível e notável. Diria que nas guitarras notei várias influências do Industrial, do Thrash e também do Melodic Death Metal quando a distorção era bem vivida. Mas quando a nitidez era mais notável, reparava que o nível do Progressive era bem avançado. O baixo teve uma participação que contribuiu para um orgasmo musical. Teve uma complexa sincronização com as guitarras. Mas por vezes nota-se que o baixo é o instrumento dominante na sonoridade. Needless To Say que a sonoridade resultante seria uma grande porcaria sem os riffs que o baixo executou neste EP. Os vocais, foram em sua maior parte limpos, tiveram momentos de espeturação o que contribuíram para uns bons gritos de Mid-Pitch e de Low-Pitch. A bateria, como é conhecida dentro do Progressive, teve variadíssimas mudanças de tempos, sendo as mudanças de Slow-Fast ou Fast-Slow. Sempre a variar. Também se ouviu muito bem. A utilização em massa dos pratos complementou muito os vários tempos diferentes do snare e do Double Bass. Em geral, está........................ uma álbum BRUTAL!! Aconselho fortemente a QUALQUER pessoa. É simplesmente genial este EP. O respeito que tenho pelos Mothership é por sua maior parte devida à austeridade musica que esta banda local tem. Tenho o orgulho de dizer que os Mothership são Setubalenses. E vou dizer algo, em nome do blog (toda a gente que faz reviews de álbuns, etc) Mothership é o orgulho local do The Redneck's Horizon. OIÇAM!!!!!!! MOTHERSHIP!!!!!!! (9.6/10)
Vocais: Nuno Aleluia
Guitarra: Duarte Peres
Guitarra: Cláudio Carinhas
Baixo: João Completo
Bateria: Vasco Rydin
Link de video (studio): http://www.youtube.com/watch?v=KgKldFSE3Zo (Bass)
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