Para apresentar a banda, acho que não há nada mais resumível que dizer que é uma banda açoreana com um inglês extraordinário considerando o sotaque aguerrado da região, com um registo com toques muito sombrios, e com algumas semelhanças a Opeth, e com umas letras inspiradas no mestre das histórias de terror Edgar Allen Poe. Em termos técnicos podemos ver esta banda como uma que apresenta algumas dissonâncias (algo que não deve ser confundido com desafinação) próprias que implica um registo sombrio total, que acaba por ser no que a banda peca um bocado por ser tão utilizado ao longo do álbum. A voz é algo épico, não chegando ao exagero de Manowar (isto como exemplo, não como ataque pessoal à banda ou aos seus fãs) utilizando um growl com um efeito propositadamente harmónico o que provavelmente faria mudar a visão sobre esse efeito vocal em alguém que não estivesse habituado a ouvi-lo e a apreciá-lo. Lady Of Shalott é um EP com conteúdo literário, sendo algo curioso ouvi-lo, repetindo talvez o efeito de “Opium” a música de Fernando Ribeiro em que este declama “Opiário”, um poema de Fernando Pessoa de primeira fase, sendo uma maneira fácil e algo atractiva de aprender poesia, aumentando a cultura através de músicas de aproximadamente 6 minutos. È sem dúvida uma gravação a considerar para aqueles que gostam de música com conteúdo profundo. (7,2/10)
Alves
Link de video: http://www.youtube.com/watch?v=Zoakb4-WG_0
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